Resumo Introdução: Vários testes são capazes de predizer as cargas máximas de um indivíduo por meio de cargas submáximas, e isto tem sido muito utilizado no treinamento resistido e na prática clínica da reabilitação, porém, a confiabilidade desses testes não está bem documentada. Objetivo: Analisar a confiabilidade relativa e absoluta do teste de 10 Repetições Máximas (10RM) no supino vertical e cadeira extensora. Método: Participaram 23 jovens saudáveis, destreinados e sedentários. As avaliações teste e re-teste foram realizadas no supino vertical e na cadeira extensora. O re-teste ocorreu após 7, 14 ou 21 dias do teste. Resultados: O Coeficiente de Correlação Intra-classe (CCI) foi classificado como muito alto, sendo 0,99 para membros superiores e 0,98 para inferiores. Os resultados da Mínima Mudança Detectável (MMD) para Supino Vertical resultaram em um total 2,77 gf de mudança real entre teste e re-teste, com uma MMD% de 11,46%. Para Cadeira Extensora, encontramos 3,15 K\kgf com MMD% de 8,94%. Em ambos os exercícios obtivemos uma MMD% abaixo de 30%, portanto, aceitável. Conclusão: O teste de 10RM nas máquinas de supino vertical e cadeira extensora têm uma confiabilidade relativa muito alta e uma mínima mudança detectável aceitável para jovens adultos, destreinados e sedentários.
Abstract Introduction: Several tests can predict the maximum weight an individual can lift using submaximal weights, which has been widely used in resistance training and clinical rehabilitation, but the reliability of these tests is not well documented. Objective: To analyze the test relative and absolute reliability of 10 maximum repetitions in the supine vertical bench press and leg extension machines. Method: Twenty-three healthy, untrained, and sedentary adults participated in the study. The test and retest evaluations were performed on the supine vertical press and leg extension machines. The retest was performed seven, 14 or 21 days after the test. Results: Intra-class correlation coefficient (ICC) was classified as very high (0.99) for upper limbs and (0.98) for lower limbs. The results for minimum detectable change (MDC) for the bench press resulted in a total of 2.77 kgf of actual change between test and retest, with an MDC% of 11.46%. For the leg extension, we found 3.15 kgf with MDC% of 8.94%. In both exercises, we obtained an MDC% below 30%, therefore acceptable. Conclusion: The 10RM test with the supine vertical press and leg extension has a very high relative reliability and an MDC acceptable for young, untrained and sedentary adults.
Resumen Introducción: Varias pruebas son capaces de predecir las cargas máximas de un individuo mediante cargas submáximas, y esto ha sido muy utilizado en el entrenamiento resistido y en la práctica clínica de la rehabilitación; sin embargo, la confiabilidad de estas pruebas no está bien documentada. Objetivo: Analizar la confiabilidad relativa y absoluta de la prueba de 10 repeticiones máximas (10RM) en el supino vertical y silla extensora. Método: Participaron 23 jóvenes sanos, sin entrenar y sedentarios. Las evaluaciones de la prueba y re-prueba se realizaron en el supino vertical y en la silla extensora. La re-prueba ocurrió después de 7, 14 o 21 días de la prueba. Resultados: El Coeficiente de Correlación Intraclase (CCI) se clasificó como muy alto, siendo 0,99 para miembros superiores y 0,98 para miembros inferiores. Los resultados del Mínimo Cambio Detectable (MMD) para Supino Vertical resultaron en un total de 2,77 kgf de cambio real entre prueba y re-prueba, con un MMD% del 11,46%. Para Silla Extensora, encontramos 3,15 kgf con MMD% del 8,94%. En ambos ejercicios obtuvimos un MMD% por debajo del 30%, por lo tanto, aceptable. Conclusión: La prueba de 10RM en las máquinas de supino vertical y silla extensora tiene una confiabilidad relativa muy alta y un mínimo cambio detectable aceptable para jóvenes adultos, sin entrenar y sedentarios.