ABSTRACT Objective: To analyze and compare COVID-19 patient characteristics, clinical management and outcomes between the peak and plateau periods of the first pandemic wave in Portugal. Methods: This was a multicentric ambispective cohort study including consecutive severe COVID-19 patients between March and August 2020 from 16 Portuguese intensive care units. The peak and plateau periods, respectively, weeks 10 - 16 and 17 - 34, were defined. Results: Five hundred forty-one adult patients with a median age of 65 [57 - 74] years, mostly male (71.2%), were included. There were no significant differences in median age (p = 0.3), Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0.8), partial arterial oxygen pressure/fraction of inspired oxygen ratio (139 versus 136; p = 0.6), antibiotic therapy (57% versus 64%; p = 0.2) at admission, or 28-day mortality (24.4% versus 22.8%; p = 0.7) between the peak and plateau periods. During the peak period, patients had fewer comorbidities (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0.002) and presented a higher use of vasopressors (47% versus 36%; p < 0.001) and invasive mechanical ventilation (58.1 versus 49.2%; p < 0.001) at admission, prone positioning (45% versus 36%; p = 0.04), and hydroxychloroquine (59% versus 10%; p < 0.001) and lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0.001) prescriptions. However, a greater use of high-flow nasal cannulas (5% versus 16%, p < 0.001) on admission, remdesivir (0.3% versus 15%; p < 0.001) and corticosteroid (29% versus 52%, p < 0.001) therapy, and a shorter ICU length of stay (12 days versus 8, p < 0.001) were observed during the plateau. Conclusion: There were significant changes in patient comorbidities, intensive care unit therapies and length of stay between the peak and plateau periods of the first COVID-19 wave. Objective COVID19 COVID 19 COVID-1 characteristics Portugal Methods 202 1 units respectively 34 defined Results fortyone forty one 6 57 [5 74 years 71.2%, 712 71.2% , 71 (71.2%) included 0.3, 03 0.3 0 3 0.3) 40 (4 39 0.8, 08 0.8 8 0.8) pressurefraction pressure fraction 139 (13 136 0.6, 06 0.6 0.6) 57% (57 64% 64 0.2 02 admission 28day day 28 24.4% 244 24 4 (24.4 22.8% 228 22 0.7 07 7 period ( [ 5 5] 0.002 0002 002 47% 47 (47 36% 36 0.001 0001 001 58.1 581 58 (58. 49.2% 492 49 45% 45 (45 0.04, 004 0.04 04 0.04) 59% 59 (59 10% lopinavirritonavir lopinavir ritonavir 41% 41 (41 prescriptions However highflow high flow 5% (5 16% 0.3% (0.3 15% 15 29% 29 (29 52 52% 12 Conclusion COVID1 COVID- 20 71.2 (71.2% 0. 13 24.4 (24. 22.8 0.00 000 00 58. (58 49.2 0.0 (0. (2 71. (71.2 24. (24 22. 49. (0 (71. (71 (7
RESUMO Objetivo: Analisar e comparar as características de pacientes críticos com a COVID-19, a abordagem clínica e os resultados entre os períodos de pico e de platô na primeira onda pandêmica em Portugal. Métodos: Este foi um estudo de coorte multicêntrico ambispectivo, que incluiu pacientes consecutivos com a forma grave da COVID-19 entre março e agosto de 2020 de 16 unidades de terapia intensiva portuguesas. Definiram-se as semanas 10 - 16 e 17 - 34 como os períodos de pico e platô. Resultados: Incluíram-se 541 pacientes adultos com mediana de idade de 65 [57 - 74] anos, a maioria do sexo masculino (71,2%). Não houve diferenças significativas na mediana de idade (p = 0,3), no Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0,8), na pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio (139 versus 136; p = 0,6), na terapia com antibióticos na admissão (57% versus 64%; p = 0,2) ou na mortalidade aos 28 dias (24,4% versus 22,8%; p = 0,7) entre o período de pico e platô. Durante o período de pico, os pacientes tiveram menos comorbidades (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0,002); fizeram mais uso de vasopressores (47% versus 36%; p < 0,001) e ventilação mecânica invasiva na admissão (58,1% versus 49,2%; p < 0,001), e tiveram mais prescrição de hidroxicloroquina (59% versus 10%; p < 0,001), lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0,001) e posição prona (45% versus 36%; p = 0,04). Entretanto, durante o platô, observou-se maior uso de cânulas nasais de alto fluxo (5% versus 16%; p < 0,001) na admissão, remdesivir (0,3% versus 15%; p < 0,001) e corticosteroides (29% versus 52%; p < 0,001), além de menor tempo de internação na unidade de terapia intensiva (12 versus 8 dias; p < 0,001). Conclusão: Houve mudanças significativas nas comorbidades dos pacientes, nos tratamentos da unidade de terapia intensiva e no tempo de internação entre os períodos de pico e platô na primeira onda da COVID-19. Objetivo COVID19, COVID19 COVID 19, 19 Portugal Métodos ambispectivo COVID-1 202 1 portuguesas Definiramse Definiram se 3 Resultados Incluíramse Incluíram 54 6 57 [5 74 anos 71,2%. 712 71,2% . 71 (71,2%) 0,3, 03 0,3 , 0 0,3) 40 (4 39 0,8, 08 0,8 0,8) oxigêniofração fração 139 (13 136 0,6, 06 0,6 0,6) 57% (57 64% 64 0,2 02 24,4% 244 24 4 (24,4 22,8% 228 22 0,7 07 7 ( [ 5 5] 0,002 0002 002 0,002) 47% 47 (47 36% 36 0,001 0001 001 58,1% 581 58 (58,1 49,2% 492 49 0,001, 59% 59 (59 10% lopinavirritonavir lopinavir ritonavir 41% 41 (41 45% 45 (45 0,04. 004 0,04 04 0,04) Entretanto observouse observou 5% (5 16% 0,3% (0,3 15% 15 29% 29 (29 52% 52 12 0,001. Conclusão COVID19. 19. COVID1 COVID- 20 71,2 (71,2% 0, 13 24,4 (24, 22,8 0,00 000 00 58,1 (58, 49,2 0,0 (0, (2 71, (71,2 24, (24 22, 58, (58 49, (0 (71, (71 (7