RESUMO: Este artigo explora derivas entre os estudos da ciência e da tecnologia e a pesquisa em educação, e é pautado pela obra de Steven (2013), na qual o autor traça um passeio etnográfico e histórico sobre laboratórios de bioinformática. O artigo foi concebido a partir de uma conversa entre autores que, oriundos de distintos países, foram instados a comentar ilações epistemológicas e ontológicas das transformações tecnológicas das ciências da vida para a pesquisa em educação. Na materialidade da escrita, o ensaio percorre lacunas do processo de sequenciamento genético e da produção tecnologicamente mediada de dados como disparadores para preparar pedagogicamente a nós mesmos e aos outros para uma vida que já estamos vivendo. O argumento é de que cabe à pesquisa em educação explorar práticas científicas de uma forma imaginativamente mobilizadora para que se possam mudar as questões que fazemos sobre vida, conhecimento e política em um ambiente mais que “humano”.
ABSTRACT: This article explores connections between science and tecnology studies and research in the field of education, and is based on the work of Stevens (2013), who takes us on an ethnographic and historical stroll among bioinformatics laboratories. The article was conceived during a conversation between the co-authors, who come from different countries and were urged to make and comment on epistemological and ontological inferences from the transformational technologies in the life sciences for education research. The essay looks at gaps in genetic sequencing processing and in the technologically mediated production of data in order to pedagogically prepare ourselves and others for a life that we are already living. Our argument is that it is up to research in the field of education to explore scientific practices in a way that imaginatively mobilizes people, so that we can change that questions we make about life, knowledge and politics in a more than “human” environment.
RESÚMEN: Este artículo explora derivas entre los estudios de ciencia y de la tecnologia y la investigación en enseñanza, y es movido por la pieza de Steven (2013), en la cual el autor diseña una vuelta etnográfica e histórica acerca de los laboratorios de bioinformática. El artículo fue concebido a partir de una charla entre autores que, procedentes de diferentes países, fueron instados a comentar conclusiones epistemológicas y ontológicas de las modificaciones tecnológicas de las ciencias de la vida para la investigación en enseñanza. En la materialidad de la escritura, el ensayo percorre huecos del proceso de secuenciamiento genético y de la producción tecnologicamente mediada de datos como disparadores para preparar pedagógicamente a nosotros mismos y a los otros para una vida que ya estamos viviendo. El argumento es de que corresponde a la investigación en enseñanza explorar prácticas científicas de manera imaginariamente movilizadora para que se puedan cambiar las cuestiones que hacemos sobre vida, conocimiento y política en un ambiente más que “humano”.