Abstract This paper reflects, from the case of the Garifuna Teachers in Belize, on the legacy and appropriation of identification categories, constructed during colonial times and rearticulated in a national context. Seeing identity as a social construction, discursive and situated, the paper analyzes firstly, specific case studies, how ethno-racial categories were discursively constructed and reproduced in colonial education context, and then, how they are appropriated by contemporaneous actors who crystalize the identity of the Garifuna group. The text is produced from historical literature on Belize and education, colonial archives produced in Belize at the beginning of the 20th century, collected in London (Kew), and interviews conducted in Belize, during 2017 and 2021. The article shows that differences continue to be constructed, in diverse ways, through ethno-racial distinctions in order to integrate the Garifuna identity in representations of Belize as a multicultural nation.
Resumo Este artigo é uma reflexão, a partir do caso dos professores garífunas de Belize, sobre as heranças e apropriações das categorias étnico-raciais, construídas na época colonial e rearticuladas no contexto nacional. Considerando-se a identidade como uma construção social, discursiva e situada, analisaremos primeiro, a partir dos estudos de caso, como as categorias étnico-raciais eram construídas e reproduzidas no contexto da educação colonial, e em seguida, como são apropriadas por atores contemporâneos que cristalizam a identidade do grupo garífuna. O texto foi produzido com base na literatura histórica sobre Belize e a história da educação, assim como arquivos coloniais do começo do século 20 -coletados em Londres (Kew)- e entrevistas realizadas em Belize, entre 2017 e 2021. Observa-se que a diferença continua sendo construída através de diferenciações étnico-raciais a fim de valorizar e integrar a identidade garífuna nas representações da nação multicultural belizenha.
Resumen Este artículo es una reflexión, a partir del caso de los maestros garífunas de Belice, sobre las herencias y las apropiaciones de categorías de identificación, construidas en la época colonial y rearticuladas en contexto nacional. Al considerar la identidad como una construcción social, discursiva y situada, se analizará primero, a partir de estudios de caso específicos, cómo las categorías étnico-raciales eran construidas y reproducidas en contexto de educación colonial, y luego, cómo son apropiadas por actores contemporáneos que cristalizan la identidad del grupo garífuna. El texto está producido con base en literatura histórica sobre Belice y educación, archivos coloniales de principios del siglo XX recogidos en Londres (Kew) y entrevistas realizadas en Belice, entre 2017 y 2021. Se muestra que la diferencia sigue siendo construida a través de distinciones étnico-raciales con fines de valorizar y de integrar la identidad garífuna en representaciones de una nación multicultural beliceña.