O presente artigo compara as narrações sobre os processos da conquista e colonização dos séculos xv e xvi no Chile, México, Equador e Bolívia em seus programas de estudo vigentes para a educação obrigatória. O trabalha desde os conceitos de estratégia afirmativa e estratégia transformativa da filosofia política da Nancy Fraser. O objetivo é observar o potenciai deconstructivo das relações simbólicas do poder nas narrações históricas e analisar o que projeto educativo responde melhor ás exigências do reconhecimento dos grupos subalternos como parte da luta pela justiça social nestes quatro países latino-americanos. Os resultados mostram que o Chile e México tem um projeto curricular afirmativo com base nos princípios de justiça surgidos de certas interpretações do liberalismo social. Pelo contrário, Equador em menor grau e Bolívia em maior, são propostas curriculares potencialmente transformativas com base nas lutas decoloniais pela justiça social. É um estudo qualitativo, comparativo e documental.
El presente artículo compara las narraciones acerca de los procesos de conquista y colonización de los siglos X y XVI en Chile, México, Ecuador y Bolivia en sus programas de estudio vigentes para la educación obligatoria. Lo hace desde los conceptos de estrategia afirmativa y estrategia transformativa de la filosofía política de Nancy Fraser. El objetivo es observar el potencial deconstructivo de las relaciones simbólicas de poder en las narraciones históricas y analizar qué proyecto educativo responde mejor a las exigencias de reconocimiento de los grupos subalternos como parte de la lucha por la justicia social en estos cuatro países latinoamericanos. Los resultados muestran que Chile y México tienen un proyecto curricular afirmativo basado en principios de justicia surgidos de ciertas interpretaciones del liberalismo social. Por el contrario, Ecuador en menor grado y Bolivia en mayor, son propuestas curriculares potencialmente transformativas basadas en luchas descoloniales por la justicia social. Es un estudio cualitativo, comparativo y de carácter documental.
This article makes a comparative study of the historical narratives about the processes of conquest and colonization in the sixteenth and seventeenth centuries in current curricular programs for compulsory education in Chile, Mexico, Bolivia and Ecuador. The analysis is grounded in Nancy Fraser's concepts of affirmative and transformative strategies in political philosophy. The aim is to observe the deconstructive potential of symbolic power relations in historical narratives and analyze how each educational project responds to subaltern groups' demands for recognition, as part of the struggle for social justice in these four Latin American countries. The results show that Chile and Mexico have an affirmative curriculum project based on principles of justice arising from social liberalism. Conversely Ecuador and, especially, Bolivia have potentially transformative curricula based on decolonial struggles for social justice. This is a qualitative, comparative and documentary study.