Resumo: Apresentamos os resultados de uma investigação na qual analisamos as experiências de jovens, entorno as violências em bairros marginalizados, pesquisando sobre suas vinculações com os processos de vulnerabilidade e de reconhecimento. Para esta finalidade, utilizamos a estratégia metodológica dos relatos biográficos, construídos a partir de entrevistas semiestruturadas com dez jovens, entre 18 e 26 anos de idade, cujos espaços de sociabilidade foram encontrados em bairros marginalizados da Área Metropolitana de Buenos Aires, Argentina. Seguindo as orientações da teoria fundamentada construímos, codificamos e analisamos os dados de maneira simultânea, usando como ajuda o software Atlas.ti. A narração das experiências de jovens em torno as violências permite visibilizar o caráter dinâmico e multidimensional dos seus processos de vulnerabilidade, identificando as vinculações como formas de reconhecimento - afetivo, jurídico moral e ético-social -, cuja negação em diferentes momentos das suas vidas gera situações de menosprezo o invisibilidade social.
Abstract: We present the results of a study analyzing the experience of young people with violence in marginalized neighborhoods, examining the links to processes of vulnerability and recognition. We used the methodological strategy of life story reports, built on semi-structured interviews with ten young people 18 to 26 years of age, with their spaces of sociability in marginalized neighborhoods in Greater Metropolitan Buenos Aires, Argentina. Following the theory’s lines, we simultaneously built, coded, and analyzed the data, using the Atlas.ti package. Recording the young people’s experiences with violence allows visualizing the dynamic and multidimensional nature of their processes of vulnerability, identifying the links to forms of recognition (affective, legal-moral, and ethical-social), the denial of which at different moments in their lives generates situations of disparagement or social invisibility.
Resumen: Presentamos resultados de una investigación en la que analizamos las experiencias de jóvenes, en torno a las violencias en barrios marginalizados, indagando sobre sus vinculaciones con procesos de vulnerabilidad y de reconocimiento. Para ello, utilizamos la estrategia metodológica de los relatos biográficos, construidos a partir de entrevistas semiestructuradas con diez jóvenes, de entre 18 y 26 años de edad, cuyos espacios de sociabilidad se encontraran en barrios marginalizados del Área Metropolitana de Buenos Aires, Argentina. Siguiendo los lineamientos de la teoría fundamentada construimos, codificamos y analizamos los datos de manera simultánea, utilizando como auxiliar el software Atlas.ti. La puesta en relato de las experiencias de jóvenes en torno a las violencias permite visibilizar el carácter dinámico y multidimensional de sus procesos de vulnerabilidad, identificando sus vinculaciones con formas de reconocimiento -afectivo, jurídico-moral y ético-social-, cuya negación en distintos momentos de sus vidas genera situaciones de menosprecio o invisibilidad social.