Agave sisalana e A. fourcroydes, responsáveis pela produção de praticamente 90% das fibras duras consumidas no mundo, foram estudadas comparativamente em relação a A. amaniensis, A. letonae, A. zapupe e A. sisalana f. marginata, de 1965 a 1974, em experimento conduzido na E.E. de Tatui, do Instituto Agronômico. Ao completar nove anos de plantio no campo, a espécie A. fourcroydes ainda se encontrava com todas as plantas em produção, tendo as demais espécies concluído o ciclo vegetativo em períodos que variaram de quatro a oito anos. A. fourcroydes produziu a maior quantidade total de fibras por planta, com 5.044 gramas, enquanto A. sisalana apresentou a maior produção média anual, com 582 gramas de fibras secas por planta. Agave sisalana, tanto em sua forma normal como na variegada, deu, aproximadamente, o mesmo número de folhas que o obtido, até ao presente, para A. fourcroydes; as demais espécies produziram menor número de folhas.
A trial designed to compare the fiber production of Agave sisalana, A. fourcroydes, A. amaniensis, A. letonae, A. zapupe, and A. sisalana f. marginatawas conducted from 1966 to 1974, at the Tatui Experimental Station, of the Instituto Agronômico, S. Paulo State, Brazil. A. zapupe was the first to pole, at the fourth year, being followed by A. letonae, A. amaniensis, A. sisalana, and A. sisalana f. marginata. A. fourcroydesdid not pole until the ninth year. The spacing adopted was 3 m x 1 m and each species produced per plant respectively: 2 kg for A. zapupe, 3 kg for A. amaniensis and A. letonae, 4 kg for A. sisalana and A. sisalana f. marginata, and 5 kg for A. fourcroydes of dried fiber. Considering the poling age A. sisalana gave the highest production, with the average of 582 g of dried fibers per year by plant.