ABSTRACT OBJECTIVE: to analyze the profile of use of primary health care services (PHC) and the association with sociodemographic characteristics, health conditions, behavioral risk factors for chronic non-communicable diseases (NCDs). METHODS: analysis of the PHC assessment module included in the Vigitel 2015 telephone survey. Two-thousand and six adults were interviewed. The eligibility criteria were adults ≥18 years old who used PHC in the 12 months prior to the interview. Raw and adjusted prevalence ratios by education and race/color were calculated. Poisson regression was used to verify the association between the use of PHC with sociodemographic characteristics, health conditions and risk factors. RESULTS: it was observed that the use of PHC was higher among respondents without private health insurance (PR = 1.76; 95% CI 1.55-1.99); with low education, that is, ≤8 years of study (PR 1.59; 95% CI 1.35-1.87), followed by nine to 11 years of study (PR 1.37; 95% CI 1.16-1 , 61); and women (PR 1.34; 95% CI 1.19-1.51). Respondents who reported alcohol abuse were less likely to use PHC (PR = 0.79; 95% CI 0.66-0.95) and in the 40 to 59 age group (PR 0.93; 95% CI 0.88-0.99). CONCLUSION: the telephone survey is a useful tool to understand the population's health reality. The current study for the first time analyzed the Vigitel pilot module on the use of health services and identified that the use of PHC was more frequent in the population with low education, without private health insurances, women, 40 to 59 years old and in abusive use of alcohol.
RESUMEN OBJETIVO: analizar el perfil de uso de los servicios de atención primaria de salud (APS) y la asociación con características sociodemográficas, condiciones de salud, factores de riesgo conductuales para enfermedades crónicas no transmisibles (ENT). MÉTODOS: análisis del módulo de evaluación de APS incluido en la encuesta telefónica Vigitel 2015. Se entrevistó a 2.006 adultos. Los criterios de elegibilidad fueron adultos ≥18 años que usaron los servicios de APS en los 12 meses previos a la entrevista. Se calcularon las tasas de prevalencia brutas y ajustadas por educación y raza / color de la tez. Se utilizó la regresión de Poisson para verificar la asociación entre el uso de APS con características sociodemográficas, condiciones de salud y factores de riesgo. RESULTADOS: se observó que el uso de APS fue mayor entre los encuestados sin sobra social (RP = 1.76; IC 95% 1.55-1.99); con bajo nivel de educación, es decir, ≤8 años de estudio (PR 1.59; IC 95% 1.35-1.87), seguido de nueve a 11 años de estudio (PR 1.37; IC 95% 1.16-1 61); y mujeres (RP 1.34; IC 95% 1.19-1.51). Los encuestados que informaron abuso de alcohol tenían menos probabilidades de usar APS (RP = 0,79; IC del 95%: 0,66-0,95) y en el grupo de edad de 40 a 59 años (RP 0,93; IC del 95%: 0,88-0 , 99). CONCLUSIÓN: la encuesta telefónica es una herramienta útil para comprender la realidad sanitaria de la población. El estudio actual analizó por primera vez el módulo piloto Vigitel sobre el uso de los servicios de salud e identificó que el uso de APS era más frecuente en la población con bajo nivel de educación, sin obra social, mujeres, de 40 a 59 años y en uso abusivo de alcohol
RESUMO OBJETIVO: analisar o perfil de utilização dos serviços de atenção primária à saúde (APS) e a associação com as características sociodemográficas, condições de saúde, os fatores de risco comportamentais para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). MÉTODOS: análise do modulo sobre a avaliação da APS incluído no inquérito telefônico Vigitel 2015. Foram entrevistados 2.006 adultos. Os critérios de elegibilidade foram adultos ≥18 anos que utilizaram a APS nos 12 meses anteriores à entrevista. Foram calculadas as razões de prevalência bruta e ajustada por escolaridade e raça/cor. Utilizou-se a regressão de Poisson para verificar a associação da utilização da APS com características sociodemográficas, condições de saúde e fatores de risco. RESULTADOS: observou-se que a utilização da APS foi maior entre entrevistados sem plano de saúde (RP=1,76; IC95% 1,551,99); com baixa escolaridade, isto é, ≤8 anos de estudo (RP 1,59; IC95% 1,35-1,87), seguido de nove a 11 anos de estudos (RP 1,37; IC95% 1,16-1,61); e as mulheres (RP 1,34; IC95% 1,19-1,51). Usaram menos APS os entrevistados que referiram uso abusivo de álcool (RP=0,79; IC95% 0,66-0,95) e na faixa etária de 40 a 59 anos (RP 0,93; IC95% 0,88-0,99). CONCLUSÃO: o inquérito telefônico consiste em ferramenta útil para conhecer a realidade de saúde da população. O estudo atual pela primeira vez analisou módulo-piloto do Vigitel sobre uso de serviços de saúde e identificou que a utilização da APS foi mais frequente na população de baixa escolaridade, sem planos de saúde, mulheres, 40 a 59 anos e em uso abusivo de álcool.