Resumo: Introdução: O Teste de Progresso no curso de Medicina (TPMed) tem sido utilizado pelas escolas médicas que implantaram mudanças curriculares, com currículos baseados/orientados na comunidade, aprendizagem baseada em problemas e currículos orientados por competências, entre outros, além de alguns programas de pós-graduação ou disciplinas isoladas. Baseado nessa premissa, o presente relato se propõe a descrever a experiência no processo de implantação do TPMed em nossa instituição e a participação estudantil nele. Relato de experiência: Dada a importância do TPMed, o curso de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) se filiou ao Consórcio São Paulo I (SP1), composto pelas seguintes escolas de Medicina: ABC, Jundiaí, Catanduva, PUC Sorocaba, PUC Goiás e Unoeste, iniciando nossa experiência em 2018. A inserção da Unisa no TPMed foi estimulada a partir da participação no Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), com a subsequente associação ao Consórcio SP1. Inúmeras iniciativas de sensibilização do corpo docente e do corpo discente da instituição, com a colaboração da diretoria da Regional São Paulo da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), resultaram em 96,74% de participação discente no TPMed em 2018, 97,12% em 2019, 98,85%, em 2020 e 86,10% em 2021. Em relação ao desempenho dos estudantes, encontramos um aumento progressivo de acertos ao longo dos seis anos de graduação: 32,63% como média de acerto no primeiro semestre, e 62,87%, no 12º semestre. Discussão: A influência positiva do TPMed na aprendizagem do aluno foi a motivação da Unisa para vencer os desafios e mobilizar os estudantes no primeiro ano em que aplicamos a prova, corroborando a grande participação deles. Houve uma queda da adesão ao Teste de Progresso Nacional da Abem - 2021 dos alunos da Unisa, tendo como possível causa os problemas técnicos ocorridos na aplicação dele, que foi on-line. Conclusão: O efeito positivo do TPMed foi observado de forma clara na Unisa. O trabalho direcionado, enfatizando a relevância do TPMed, faz-se mister no seu reconhecimento, resultando em uma forte adesão dos nossos acadêmicos a essa avaliação.
Abstract: Introduction: The Medical Course Progress Test (TPMed) has been used by medical schools that have implemented curricular changes, with, for example, community-based/oriented curricula, problem-based learning and competency-oriented curricula, in addition to some graduate programs or isolated disciplines. Based on this premise, the present report proposes to describe the experience in the TPMed implementation process in our Institution and student participation in it. Experience report: Given the importance of the TPMed, the Medicine course at Universidade Santo Amaro (UNISA) joined the SP1 Consortium, with our experience beginning in 2018. The inclusion of UNISA in the TPMed was driven by the school’s participation in the Brazilian Congress of Medical Education (COBEM), and its subsequent association with the Consortium (SP1). Numerous initiatives to raise awareness of the institution’s faculty and students, with the collaboration of the São Paulo Regional Board of the Brazilian Association of Medical Education (ABEM) resulted in 96.74% student participating in the TPMed in 2018, 97.12% in 2019, 98.85% in 2020 and 86.10% in 2021. Regarding student performance, we found a progressive increase in correct answers over the six years of the undergraduate course, 32.63% as an average score in the first semester and 62.87% in the twelfth semester. Discussion: The positive influence of the TPMed on student learning was UNISA’s motivation to overcome the challenges and mobilize the students in the first year in which the test was applied, corroborating their substantial participation. There was a drop in adherence to the ABEM National Progress Test - 2021 by UNISA students, possibly due to technical problems that occurred in its online application. Conclusion: The positive effect of the TPMed was clearly observed in UNISA. This directed work, which emphasized the relevance of the TPMed, is essential for its recognition, and resulted in a strong adhesion of our academics in this evaluation.