Abstract: We aimed to compare nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) and metabolic dysfunction-associated steatotic liver disease (MASLD) definitions concerning diabetes prediction in a large sample of Brazilian adults. As a secondary objective, we compared associations between NAFLD/MASLD and diabetes across self-declared race/skin color groups. The Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) is a prospective cohort study of Brazilian civil servants (35-74 years) enrolled from 2008 to 2010 and followed up from 2012-2014 and 2017-2019. We ascertained type 2 diabetes mellitus at baseline as well as follow-up visits based on self-reported diagnosis, medication use, and glycemic tests (fasting and 2h post-OGTT glucose and HbA1c). We excluded individuals with heavy alcohol consumption or self-reported cirrhosis/hepatitis. We analyzed 7,073 subjects. NAFLD was defined by ultrasound-based steatosis. Participants with steatosis and at least one cardiometabolic factor were considered as having MASLD. Cox proportional hazards models were performed to evaluate the association between NAFLD/MASLD and the incidence of type 2 diabetes mellitus. At baseline, 33.9% of individuals presented NAFLD and 32.5% presented MASLD. Over 9.4 years of follow-up, the relative increase in the incidence of diabetes was 78% for NAFLD (HR = 1.78; 95%CI: 1.58-2.01) and 88% for MASLD (HR = 1.88; 95%CI: 1.67-2.12). Associations did not differ significantly among race/skin color groups (p for interaction = 0.10 for MASLD and 0.08 for NAFLD). In this large cohort of middle-aged and older Brazilian adults, the relative incidence of diabetes was similar for NAFLD and MASLD definitions, with similar associations in all ethnic groups.
Resumo: Este estudo comparou as definições de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (DHEADM) em relação à predição de diabetes em uma grande população adulta de brasileiros. Como objetivo secundário, comparamos as associações entre DHGNA/DHEADM e diabetes em grupos de diferentes etnias/cor da pele autodeclaradas. O Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) é um estudo de coorte prospectivo de servidores públicos brasileiros (35-74 anos) recrutados de 2008 a 2010 e acompanhados nos períodos de 2012-2014 e 2017-2019. Determinamos o diabetes mellitus tipo 2 nas visitas iniciais e de acompanhamento com base em diagnóstico autorreferido, uso de medicação e testes glicêmicos (glicemia em jejum e 2 horas após o teste de tolerância à glicose oral e HbA1c). Foram excluídos indivíduos com consumo pesado de álcool ou cirrose/hepatite autorreferida. Foram analisados 7.073 indivíduos. A DHGNA foi definida por esteatose através de ultrassom. Participantes com esteatose e pelo menos um fator cardiometabólico foram considerados como portadores de DHEADM. Modelos de riscos proporcionais de Cox foram aplicados para avaliar a associação entre DHGNA/DHEADM e a incidência de diabetes mellitus tipo 2. No início do estudo, 33,9% apresentavam DHGNA e 32,5% DHEADM. Ao longo de 9,4 anos de acompanhamento, o aumento relativo na incidência de diabetes foi de 78% para indivíduos com DHGNA (HR = 1,78; IC95%: 1,58-2,01) e 88% para indivíduos com DHEADM (HR = 1,88; IC95%: 1,67-2,12). As associações não diferiram significativamente entre os grupos de etnia/cor de pele (p para interação = 0,10 para DHEADM e 0,08 para DHGNA). Nesta grande coorte de brasileiros de meia-idade e idosos, a incidência relativa de diabetes foi semelhante nas definições de DHGNA e DHEADM, com associações semelhantes entre grupos étnicos.
Resumen: Este estudio comparó las definiciones de enfermedad del hígado graso no alcohólico (EHGNA) y enfermedad hepática esteatótica asociada con disfunción metabólica (EHDM) con relación a la predicción de diabetes en una gran población adulta de brasileños. Como objetivo secundario, comparamos las asociaciones entre EHGNA/MASLD y diabetes en grupos de diferentes etnias/color de piel autodeclarados. El Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil) es un estudio de cohorte prospectivo de servidores públicos brasileños (35-74 años) reclutados entre el 2008 y el 2010 y seguidos en los períodos 2012-2014 y 2017-2019. Determinamos la diabetes mellitus tipo 2 en las visitas iniciales y de seguimiento con base en el diagnóstico autoinformado, el uso de medicación y las pruebas de glucemia (glucemia en ayunas y prueba de tolerancia a la glucosa oral 2 horas después y HbA1c). Se excluyeron las personas con consumo excesivo de alcohol o cirrosis/hepatitis autoinformadas. Se analizaron 7.073 individuos. La EHGNA se definió por esteatosis mediante ecografía. Se consideró que los participantes con esteatosis y al menos un factor cardiometabólico tenían EHDM. Se aplicaron modelos de riesgos proporcionales de Cox para evaluar la asociación entre EHGNA/EHDM y la incidencia de diabetes mellitus tipo 2. Al inicio del estudio, el 33,9% tenía EHGNA y el 32,5% EHDM. Durante 9,4 años de seguimiento, el aumento relativo en la incidencia de diabetes fue del 78% para las personas con EHGNA (HR = 1,78; IC95%: 1,58-2,01) y del 88% para las personas con EHDM (HR = 1,88; IC95%: 1,67-2,12). Las asociaciones no difirieron significativamente entre los grupos étnicos/color de piel (p para interacción = 0,10 para EHDM y 0,08 para EHGNA). En esta gran cohorte de brasileños de mediana edad y ancianos, la incidencia relativa de diabetes fue similar en las definiciones de EHGNA y EHDM, con asociaciones similares entre grupos étnicos.