Pesquisas periódicas sobre práticas de risco relacionadas à infecção pelo HIV têm sido realizadas entre os conscritos das Forças Armadas do Brasil, desde 1996. Este artigo traz os resultados da pesquisa realizada no ano de 2007, comparando com os obtidos no período 1999-2002. Obedecendo a um plano de amostragem estratificada por região geográfica em dois estágios de seleção, 35.432 conscritos de 17 a 20 anos de idade preencheram um questionário sobre comportamento sexual. O estudo incluiu coleta de sangue para detecção de HIV e sífilis. Os achados mostram diminuição do uso regular de preservativo, com parcerias fixas e casuais, sobretudo entre os jovens com baixo grau de escolaridade. A proporção de conscritos que têm relações sexuais com homens (HSH) se manteve (3,2%), mas há uma piora no índice de comportamento sexual de risco entre os HSH. Há também um aumento na taxa de prevalência do HIV, de 9 para 11,3 por 10 mil, embora não estatisticamente significativo. Em conclusão, as evidências aqui encontradas indicam a necessidade de reformulação das políticas entre os jovens brasileiros.

Behavioral surveillance surveys have been carried among military conscripts, in Brazil, since 1996. This paper presents the results of the 2007 survey and compares actual findings with those obtained in previous studies carried out in the period 1999-2002. The conscripts were selected with a two stage sampling stratified by geographical region. The study included a self-reported questionnaire and blood collection for HIV and syphilis testing. Data from 35,432 conscripts aged 17-20 years old were analyzed. The findings show a reduction in regular condom use, with fixed and casual partners, mainly among those with poor educational level. The proportion of conscripts that have sex with other men was maintained (3.2%), but the index of risky sexual behavioral showed worsening results in this group. Also, the HIV prevalence rate increased from 9 to 11.3 per 10,000 in 2007, though the increase was not statistically significant. In conclusion, the evidences found in this paper indicate the need of reformulate policy among young adults.

Pesquisas periódicas sobre práticas de risco relacionadas à infecção pelo HIV têm sido realizadas entre os conscritos das Forças Armadas do Brasil, desde 1996. Este artigo traz os resultados da pesquisa realizada no ano de 2007, comparando com os obtidos no período 1999-2002. Obedecendo a um plano de amostragem estratificada por região geográfica em dois estágios de seleção, 35.432 conscritos de 17 a 20 anos de idade preencheram um questionário sobre comportamento sexual. O estudo incluiu coleta de sangue para detecção de HIV e sífilis. Os achados mostram diminuição do uso regular de preservativo, com parcerias fixas e casuais, sobretudo entre os jovens com baixo grau de escolaridade. A proporção de conscritos que têm relações sexuais com homens (HSH) se manteve (3,2%), mas há uma piora no índice de comportamento sexual de risco entre os HSH. Há também um aumento na taxa de prevalência do HIV, de 9 para 11,3 por 10 mil, embora não estatisticamente significativo. Em conclusão, as evidências aqui encontradas indicam a necessidade de reformulação das políticas entre os jovens brasileiros.

Behavioral surveillance surveys have been carried among military conscripts, in Brazil, since 1996. This paper presents the results of the 2007 survey and compares actual findings with those obtained in previous studies carried out in the period 1999-2002. The conscripts were selected with a two stage sampling stratified by geographical region. The study included a self-reported questionnaire and blood collection for HIV and syphilis testing. Data from 35,432 conscripts aged 17-20 years old were analyzed. The findings show a reduction in regular condom use, with fixed and casual partners, mainly among those with poor educational level. The proportion of conscripts that have sex with other men was maintained (3.2%), but the index of risky sexual behavioral showed worsening results in this group. Also, the HIV prevalence rate increased from 9 to 11.3 per 10,000 in 2007, though the increase was not statistically significant. In conclusion, the evidences found in this paper indicate the need of reformulate policy among young adults.