Estudo exploratório quantitativo que examinou a relação entre uso de drogas e maus-tratos durante a infância, entre estudantes universitários em Leon, Nicarágua. O estudo transversal foi desenhado em uma perspectiva bioecológica. A amostra incluiu 368 estudantes, dos quais 48,4% (178) são homens e 51,6% são mulheres. Os resultados ressaltam que a negligência esteve presente em 54,6% dos estudantes, sem diferenças entre os sexos (56,2% homens e 53,2% mulheres). Maus-tratos psicológicos responderam por 40,5% dos estudantes com pequena diferença entre os sexos (39,3% homens e 41,6% mulheres). Além disso, 54,1% dos participantes tinham pais separados, 44,3% vive ou viveram em algum momento da vida com alcoolista, 28,8% testemunharam abuso a suas mães ou empregadas, 26,1% vivem ou viveram com familiares com doença mental e 21,2% viveram com dependente químico. Conclui-se que maus-tratos na infância é comum e que negligência é um evento cotidiano entre os estudantes avaliados.
Quantitative exploratory study that examines the relationship between drug use and abuse during childhood among university students in Leon, Nicaragua. A cross-sectional study was designed with a bio-ecological perspective. The sample includes 368 students, where 48.4 % (178) were men and 51.6% (190) were women. The results highlighted that the negligence was found in 54.6% of participants, without gender differences (56.2% men and 53.2% women). Psychological abuse accounted for 40.5% of the students with small gender differences (39.3% men and 41.6% female). Moreover, 54.1% of participants had separated parents, 44.3% live or lived at some point in their life with an alcoholic, 28.8% have witnessed abuse to their mother or caretaker, 26.1% have lived or live with a family member with mental illness, while 21.2% lived with a drug addict. It can be concluded that child maltreatment is common and that negligence is an everyday event among participants.
Estudio exploratorio cuantitativo que examina la relación entre el uso de drogas en estudiantes de una universidad en León, Nicaragua y su relación con el maltrato durante la niñez. Se realizó un estudio de corte transversal con perspectiva bioecológica en 368 participantes, de los cuales 178 (48.4%) eran hombres y 190 (51.6%) mujeres estudiantes de una universidad de León. Entre los resultados se destaca que la negligencia se encontró en 54.6% de los participantes distribuidos por género de igual forma (56.3% hombres y 53.2% mujeres). En relación al abuso psicológico, éste se representó en el 40.5%, siendo el 70 (39.3%) hombres y (79) 41.6% mujeres. El 54.1% de los participantes tenían padres que se han separado, 44.3% viven o han vivido en algún momento de su vida con un alcohólico, 28.8% han presenciado que a su madre o cuidadora fuese abusada, 26.1% han vivido o vive con un familiar con enfermedad mental, mientras que un 21.2% ha vivido con un drogadicto. Se puede concluir que el maltrato infantil es común y que la negligencia es un evento cotidiano entre los participantes del estudio.