RESUMO Objetivo: avaliar o risco cardiovascular entre trabalhadores de enfermagem de um hospital público. Método: estudo seccional, com 324 trabalhadores de enfermagem, utilizando-se questionário composto por dois blocos de informações. O primeiro abrangeu questões relacionadas às características sociodemográficas e laborais, de saúde, e o segundo, o Escore de Risco de Framingham Revisado (ERF), para estratificar o risco cardiovascular. Para avaliar o estresse psicossocial no trabalho, utilizou-se a Escala Sueca de Demanda Controle Social. Resultados: o fator de risco modificável para DCVs mais prevalente foi a circunferência de cintura (75,9%), seguida de sobrepeso (43,8%), obesidade (29,3%), etilismo (21,9%), colesterol da lipoproteína de densidade baixa (LDL) > 130 (20,7%) e Hipertensão Arterial Sistêmica (20,4%). Conclusão: verificou-se que 96% dos trabalhadores apresentaram baixo risco para desenvolverem doenças cardiovasculares nos próximos dez anos, e trabalhadores homens com idade >40 anos jornada de trabalho menor apresentam maiores chances de apresentar doença cardiovascular.
ABSTRACT Objective: to assess cardiovascular risk among nursing workers at a public hospital. Method: a cross-sectional study, with 324 nursing workers, using a questionnaire composed of two information blocks. The first covered issues related to sociodemographic and occupational and health characteristics, and the second, the Revised Framingham Risk Score (FRS), to stratify cardiovascular risk. To assess work-related psychosocial stress, the Swedish Social Control Demand Scale was used. Results: the most prevalent modifiable risk factor for CVDs was waist circumference (75.9%), followed by overweight (43.8%), obesity (29.3%), alcohol consumption (21.9%), lipoprotein cholesterol low density (LDL) > 130 (20.7%) and hypertension (20.4%) Conclusion: it was found that 96% of workers had a low risk of developing cardiovascular disease in the next ten years, and male workers aged >40 years with shorter working hours are more likely to have cardiovascular disease.
RESUMEN Objetivo: evaluar el riesgo cardiovascular en trabajadores de enfermería de un hospital público. Método: estudio transversal, con 324 trabajadores de enfermería, utilizando un cuestionario compuesto por dos bloques de información. El primero abordó cuestiones relacionadas con las características sociodemográficas y laborales y de salud, y el segundo, el Puntaje de Riesgo de Framingham revisada (ERF), para estratificar el riesgo cardiovascular. Para evaluar el estrés psicosocial en el trabajo se utilizó la Escala Sueca de Demanda de Control Social. Resultados: factor de riesgo modificable más prevalente para ECV fue el perímetro de cintura (75,9%), seguido del sobrepeso (43,8%), obesidad (29,3%), consumo de alcohol (21,9%), colesterol unido a lipoproteínas de baja densidad (LDL) > 130 (20,7%) e Hipertensión Arterial Sistémica (20,4%). Conclusión: se encontró que el 96% de los trabajadores tenían bajo riesgo de desarrollar enfermedad cardiovascular en los próximos diez años, y los trabajadores de sexo masculino > 40 años con jornadas laborales más cortas tienen mayor probabilidad de tener enfermedad cardiovascular.