ABSTRACT OBJECTIVE To perform an economic cost analysis of the implementation of a short cervix screening program to reduce preterm birth in singleton pregnancies in a short-term time horizon. METHODS We performed a cost-benefit economic analysis using the P5 trial database, a randomized multicenter clinical trial for prevention of preterm birth. Data collection was conducted from July 2015 to March 2019 in 17 different Brazilian hospitals. We conducted a cost analysis for universal cervical screening in singleton pregnancies between 18 weeks and 22 weeks plus 6 days. In subjects with a cervical length ≤ 25 mm, the analysis incorporated the costs of administering 200 mg/day of vaginal progesterone prophylactically until 36 weeks gestation. These findings were subsequently compared with the economic implications of forgoing cervical screening. The time horizon comprised from birth to 10 weeks postpartum. The outcome was measured monetarily in Brazilian real (R$) from the perspective of the Unified Health System. RESULTS Among 7,844 women, 6.67% (523) had a cervix ≤ 25 mm. The cost of screening with transvaginal ultrasound and vaginal progesterone for prevention of births with < 34 weeks was estimated at R$ 383,711.36, while non-screening generated an estimated additional cost of R$ 446,501.69 (related to the 29 non-screened preterm deliveries). Thus, screening and prophylaxis would generate a final cost reduction of R$ 62,790.33, constituting a possible cost-benefit strategy. CONCLUSION Universal short cervix screening for preterm birth has lower costs compared to non-screening within a short-term time horizon, which suggests an interesting benefit-cost ratio. Future studies should consider the cost-effectiveness of prophylactic treatment using sensitivity analyses in different scenarios within the Brazilian health system, as well as analyses that consider the long-term costs associated with preterm births, to robustly justify the implementation of a short cervix screening program. shortterm term costbenefit benefit P database 201 1 hospitals 2 days mm 20 mgday mg day 3 gestation postpartum R (R$ System 7844 7 844 7,84 women 667 67 6.67 523 (523 38371136 383 711 383,711.36 nonscreening non 44650169 446 501 69 446,501.6 related nonscreened screened deliveries. deliveries . deliveries) Thus 6279033 62 790 33 62,790.33 strategy benefitcost ratio costeffectiveness effectiveness system longterm long (R 784 84 7,8 66 6.6 52 (52 3837113 38 71 383,711.3 4465016 44 50 446,501. 627903 79 62,790.3 78 8 7, 6. 5 (5 383711 383,711. 446501 4 446,501 62790 62,790. ( 38371 383,711 44650 446,50 6279 62,790 3837 383,71 4465 446,5 627 62,79 383,7 446, 62,7 383, 62,
RESUMO OBJETIVO Realizar uma análise econômica de custo da implementação de um programa de rastreio de colo curto para redução da prematuridade em gestações únicas num horizonte temporal de curto prazo. MÉTODOS Realizamos uma análise econômica do tipo custo-benefício utilizando o banco de dados do P5 trial, um ensaio clínico multicêntrico randomizado para prevenção da prematuridade. A coleta de dados ocorreu de julho de 2015 a março de 2019 em 17 diferentes hospitais do Brasil. Comparamos os custos do rastreamento universal em mulheres com gestação única de 18 a 22 semanas e 6 dias associado à progesterona vaginal profilática 200 mg/dia até 36 semanas naquelas com colo ≤ 25 mm com os do não rastreamento. O horizonte temporal foi do nascimento até 10 semanas após o parto. O desfecho foi medido monetariamente em real brasileiro (R$) na perspectiva do Sistema Único de Saúde. RESULTADOS Entre 7.844 mulheres, 6,67% (523) apresentaram colo ≤ 25mm. O custo do rastreio com a ultrassonografia transvaginal mais a progesterona vaginal para prevenção de nascimentos < 34 semanas foi estimado em R$ 383.711,36, enquanto o não rastreamento gerou custo adicional estimado de R$ 446.501,69 (relacionado aos 29 partos prematuros não rastreados). Assim, o rastreamento mais a profilaxia geraria uma redução de custo final de R$ 62.790,33, apresentando-se como uma possível estratégia de custo-benefício. CONCLUSÃO O rastreamento universal de colo curto para prematuridade apresenta menores custos em relação ao não rastreamento dentro de um horizonte temporal de curto prazo, o que sugere uma interessante relação de custo versus benefício. Novos estudos que considerem a custo-efetividade do tratamento profilático utilizando-se de análises de sensibilidade em diferentes cenários dentro do sistema de saúde brasileiro, assim como análises que considerem os custos de longo prazo atrelados ao nascimento prematuro, são necessários para justificar com robustez a implementação de um programa de rastreamento. custobenefício benefício P trial 201 1 Brasil 2 20 mgdia mg dia 3 parto R (R$ Saúde 7844 7 844 7.84 667 67 6,67 523 (523 25mm 38371136 383 711 383.711,36 44650169 446 501 69 446.501,6 relacionado rastreados. rastreados . rastreados) Assim 6279033 62 790 33 62.790,33 apresentandose apresentando se custobenefício. custoefetividade efetividade utilizandose prematuro (R 784 84 7.8 66 6,6 52 (52 3837113 38 71 383.711,3 4465016 44 50 446.501, 627903 79 62.790,3 78 8 7. 6, 5 (5 383711 383.711, 446501 4 446.501 62790 62.790, ( 38371 383.711 44650 446.50 6279 62.790 3837 383.71 4465 446.5 627 62.79 383.7 446. 62.7 383. 62.