País bilíngue, fundamental no campo dos Estudos da Tradução por suas pesquisas em Terminologia e em Tradução jurídica, o Canadá promoveu e promove inúmeras iniciativas públicas, através de seu Bureau de Traduction, dentre outros organismos, para responder às diversas necessidades nacionais internas. O presente trabalho apresentará um acórdão da Corte Suprema da Nova-Escócia, província do Canadá, conhecido na jurisprudência canadense como o Acórdão Tran (1994), importante documento que estabeleceu pela primeira vez critérios para a fundamentação da "boa interpretação" no meio judicial. Tal decisão da Corte canadense foi incorporada ao Guia para Intérpretes Judiciários, do Ministério da Justiça do Quebec - Direção Geral dos Serviços de Justiça e dos Registros (janeiro de 2001, com edição revista em 2008), traduzido e adaptado por Pierrette Richard, Intérprete Judiciária no Palácio de Justiça de Montreal, do Freelance Court Interpreter's (1995), produzido pelo Serviço de Interpretação Judiciária do Ministério do Procurador Geral de Ontario.
A bilingual country, essential in the Translation Studies field for its research on Terminology and Legal Translation, Canada has promoted in the past, and still does, multiple public initiatives, through its Bureau de Traduction, among other bodies, in order to respond to its various national internal needs. This work will present an appellate decision to the Supreme Court of Nova Scotia, a Canadian province, referred in case law as the Tran Decision (1994), an important document which for the first time has set forth the criteria for the grounds of "good interpretation" in the judicial milieu. Such decision from the Canada Court was included in the Guide for Court Interpreters, issued by the Quebec Ministry of Justice - General Direction of Justice and Registration Services (January 2001, revised in 2008), translated and adapted by Pierrette Richard, Court Interpreter in the Palace of Justice of Montreal, from the Freelance Court Interpreter's (1995) produced by the Service of Court Interpretation of the Ontario Attorney General Office.