La inseguridad alimentaria y sus determinantes está distribuida desigualmente por las macrorregiones de Brasil. El objetivo de este estudio fue investigar las intersecciones de género y raza/color de piel de la persona de referencia en la ocurrencia de inseguridad alimentaria en hogares de diferentes regiones brasileñas. Se utilizaron microdatos de la Encuesta de Presupuestos Familiares (POF) de 2018 de una muestra de 57.920 hogares. Se consideraron los niveles de inseguridad alimentaria con relación a los perfiles creados desde la intersección de género (hombre y mujer) y raza/color de piel: hombre blanco, mujer blanca, hombre pardo, mujer parda, hombre negro y mujer negra. Las razones de prevalencia (RP) se estimaron por modelos de regresión de Poisson para evaluar la asociación de los perfiles con inseguridad alimentaria moderada/grave, estratificados por macrorregión. La Región Norte tuvo las peores proporciones en todos los niveles de inseguridad alimentaria (57%), seguida del Nordeste (50,4%). Las regiones Norte, Nordeste y Centro-oeste mostraron prevalencias moderada/grave de inseguridad alimentaria hasta 5 veces mayores entre los hogares con mujeres como jefas del hogar en comparación con los hogares liderados por hombres (p < 0,001). La inseguridad alimentaria moderada/grave se asoció más en los hogares donde las mujeres negras eran las jefas del hogar en todas las macrorregiones de Brasil, sin embargo, en el Sudeste la RP fue mayor en comparación con las demás regiones para las mujeres pardas (RP = 1,16; IC95%: 1,13-1,20), mientras que en la Región Sur la RP fue mayor para las mujeres negras (RP = 1,17; IC95%: 1,13-1,21). Los hallazgos sugieren que el debate interseccional sobre los datos de inseguridad alimentaria en Brasil, considerando el género, la raza/color de piel y la región de residencia, debe agregarse al tema de las políticas destinadas a reducir la inseguridad alimentaria y sus inequidades asociadas. Brasil razacolor raza color brasileñas POF (POF 201 57920 57 920 57.92 blanco blanca pardo parda negra moderadagrave moderada grave macrorregión 57%, 57% , (57%) 50,4%. 504 50,4% . 50 4 (50,4%) Centrooeste Centro oeste p 0,001. 0001 0,001 0 001 0,001) embargo 1,16 116 1 16 IC95% IC95 IC 1,131,20, 113120 1,13 1,20 13 20 1,13-1,20) 1,17 117 17 1,131,21. 113121 1,21 21 1,13-1,21) residencia asociadas 5792 92 57.9 (57% 50,4 (50,4% 000 0,00 00 1,1 11 IC9 131 1,131,20 11312 113 120 1,2 2 1,13-1,20 1,131,21 121 1,13-1,21 579 9 57. (57 50, (50,4 0,0 1, 1,131,2 1131 12 1,13-1,2 (5 (50, 0, 1,131, 1,13-1, ( (50 1,131 1,13-1 1,13-
Food insecurity is distributed unequally throughout Brazilian regions. This study aims to investigate the intersections of gender and skin color/race in the cases of food insecurity in households across Brazil. Microdata from the 2018 Brazilian Household Budgets Survey (POF) were used, with a sample of 57,920 households. Food insecurity levels were compared to profiles created from the intersection of gender (man and woman) and skin color/race: white man, white woman, mixed-race man, mixed-race woman, black man, and black woman. Prevalence ratios (PR) were estimated using Poisson regression models to investigate the association of profiles with moderate/severe food insecurity, separated by macroregion. The North had the worst proportions of all food insecurity levels (57%), followed by Northeast (50.4%). The North, Northeast, and Central-West macroregions had prevalence of moderate/severe food insecurity up to five times higher among households headed by women compared to those headed by men (p < 0.001). Moderate/severe food insecurity was associated to households headed by black women in all macroregions of Brazil, but prevalence ratios in Southeast were higher compared to other regions for mixed-race women (PR = 1.16; 95%CI: 1.13-1.20), while the PR was higher in South for black women (PR = 1.17; 95%CI: 1.13-1.21). Outcomes suggest that the intersectional food insecurity data in Brazil - focused on gender, skin color/race and macroregion of residence - should be considered for policies aimed at reducing hunger and related issues. colorrace color race 201 POF (POF used 57920 57 920 57,92 man woman mixedrace mixed moderatesevere moderate severe 57%, 57% , (57%) 50.4%. 504 50.4% . 50 4 (50.4%) CentralWest Central West p 0.001. 0001 0.001 0 001 0.001) Moderatesevere Moderate 1.16 116 1 16 95%CI 95CI CI 95 1.131.20, 113120 1.13 1.20 13 20 1.13-1.20) 1.17 117 17 1.131.21. 113121 1.21 21 1.13-1.21) issues 5792 5 92 57,9 (57% 50.4 (50.4% 000 0.00 00 1.1 11 9 131 1.131.20 11312 113 120 1.2 2 1.13-1.20 1.131.21 121 1.13-1.21 579 57, (57 50. (50.4 0.0 1. 1.131.2 1131 12 1.13-1.2 (5 (50. 0. 1.131. 1.13-1. ( (50 1.131 1.13-1 1.13-
A insegurança alimentar e seus determinantes se distribuem de forma desigual entre as macrorregiões brasileiras. O objetivo deste estudo foi investigar as intersecções de gênero e raça/cor da pessoa de referência na ocorrência de insegurança alimentar em domicílios nas diferentes regiões do Brasil. Foram utilizados os microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2018, com amostra de 57.920 domicílios. Os níveis de insegurança alimentar foram considerados com análises em relação aos perfis criados a partir da intersecção do gênero (homem e mulher) e raça/cor: homem branco, mulher branca, homem pardo, mulher parda, homem preto e mulher preta. Razões de prevalência (RP) foram estimadas por meio de modelos de regressão de Poisson para investigar a associação dos perfis com a insegurança alimentar moderada/grave, estratificados por macrorregião. O Norte apresentou as piores proporções de todos os níveis de insegurança alimentar (57%), seguido do Nordeste (50,4%). As regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste apresentaram prevalência de insegurança alimentar moderada/grave até 5 vezes maior entre domicílios chefiados por mulheres comparados aos chefiados por homens (p < 0,001). A insegurança alimentar moderada/grave esteve mais associada aos domicílios chefiados pelas mulheres negras em todas as macrorregiões do Brasil, porém, no Sudeste, a RP foi mais elevada, quando comparada às demais regiões, para a mulher parda (RP = 1,16; IC95%: 1,13-1,20), enquanto na Região Sul a RP foi maior para a mulher preta (RP = 1,17; IC95%: 1,13-1,21). Os achados sugerem que o debate interseccional sobre os dados de insegurança alimentar no Brasil, considerando o gênero, a raça/cor da pele e a região de residência, deve ser somado ao tema das políticas voltadas para redução da insegurança alimentar e das iniquidades relacionadas. brasileiras raçacor raça cor Brasil POF (POF 2018 57920 57 920 57.92 branco branca pardo moderadagrave moderada grave macrorregião 57%, 57% , (57%) 50,4%. 504 50,4% . 50 4 (50,4%) Centrooeste Centro oeste p 0,001. 0001 0,001 0 001 0,001) porém Sudeste elevada 1,16 116 1 16 IC95% IC95 IC 1,131,20, 113120 1,13 1,20 13 20 1,13-1,20) 1,17 117 17 1,131,21. 113121 1,21 21 1,13-1,21) residência relacionadas 201 5792 92 57.9 (57% 50,4 (50,4% 000 0,00 00 1,1 11 IC9 131 1,131,20 11312 113 120 1,2 2 1,13-1,20 1,131,21 121 1,13-1,21 579 9 57. (57 50, (50,4 0,0 1, 1,131,2 1131 12 1,13-1,2 (5 (50, 0, 1,131, 1,13-1, ( (50 1,131 1,13-1 1,13-