Resumen Cada vez son más las personas profesionales de atención temprana que basan su labor en unas prácticas centradas en la familia. El cambio en esta práctica profesional hace que cuando en la docencia universitaria se empieza a abordar esta temática, aunque solo sea de forma puntual, se generen importantes dudas en el alumnado, más habituado a prácticas ambulatorias. En este artículo, analizamos las dudas planteadas por estudiantes de los casos de los grados de Fisioterapia, Terapia Ocupacional y Logopedia de dos universidades diferentes del sureste de España, cuando un equipo profesional de atención temprana les habla de estas prácticas centradas en la familia. El profesorado de algunas asignaturas impartidas en estos grados organizó unas acciones formativas sobre las prácticas centradas en la familia dentro de sus asignaturas. A través de un diseño no experimental, cualitativo, con metodología observacional, describimos las dudas planteadas por 196 estudiantes asistentes a dichas acciones formativas. Recogemos, también, las respuestas a cada una de esas dudas, consensuadas por un grupo de profesionales de estas prácticas. Entendemos que son preguntas que pueden surgir a profesionales o estudiantes, dado que el proceso por el que atraviesan para entender y adoptar las prácticas centradas en la familia suele ser siempre similar, por lo que resulta útil su conocimiento y divulgación. Nuestros resultados señalan diferencias en las dudas planteadas por el alumnado de los diferentes grados, las cuales pueden reflejar tanto diferencias en su formación clínica como en la formación previa recibida en atención temprana. Se defiende la importancia de esta formación en futuros estudiantadosegresados de titulaciones que les habilitan para ejercer su labor en atención temprana.
Resumo Resumo: Cada vez mais profissionais de cuidados precoces estão a basear o seu trabalho em práticas centradas na família. A mudança nesta prática profissional significa que quando o ensino universitário começa a abordar esta questão, mesmo que apenas ocasionalmente, gera dúvidas significativas nos estudantes, que estão mais acostumados a práticas ambulatoriais. Neste artigo, analisamos as dúvidas levantadas por estudantes dos casos de Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia de duas universidades diferentes do sudeste da Espanha, quando uma equipe profissional de atendimento precoce fala com eles sobre estas práticas centradas na família. O corpo docente de algumas disciplinas leccionadas nestas licenciaturas organizou algumas acções de formação sobre práticas centradas na família dentro das suas disciplinas. Através de um desenho não experimental e qualitativo com metodologia observacional, descrevemos as dúvidas levantadas por 196 alunos que participaram destas acções de formação. Também recolhemos as respostas a cada uma destas dúvidas, acordadas por um grupo de profissionais destas práticas. Entendemos que estas são questões que podem surgir para profissionais ou estudantes, dado que o processo pelo qual passam para compreender e adotar práticas centradas na família é geralmente sempre semelhante, por isso é útil conhecê-las e divulgá-las. Os nossos resultados apontam para diferenças nas questões levantadas pelos alunos nas diferentes séries, que podem reflectir tanto diferenças no seu treino clínico como no treino anterior recebido nos cuidados iniciais. Defendemos a importância desta formação em futuros licenciados que os qualifica para trabalharem em cuidados precoces.
Abstract More and more early childhood professionals are basing their work on family-centered practices. The change in this professional practice means that when university teaching begins to address this matter, even if only occasionally, it generates significant doubts in students, who are more accustomed to outpatient practices. In this article, we analyze doubts raised by students when an early childhood professional team talked to them about these family-centered practices. These doubts were about cases studied in Physiotherapy, Occupational Therapy, and Speech Therapy programs from two different universities in southeastern Spain. Some teaching staff members in these degrees organized training actions on family-centered practices in their courses. Through a non-experimental, qualitative design with an observational methodology, we described the doubts raised by 196 students attending these training actions. We also collected the answers, agreed upon by a group of professionals of these practices, to each of these doubts. We understand that these are questions that may arise to professionals or students, given that the process they go through to understand and adopt family-centered practices is usually similar, so it is useful to know and disseminate them. Our results point to differences in the questions raised by students of the different programs; they may reflect differences in their clinical training and in the previous training received in early childhood programs. We defend the importance of this training in future graduates from these degrees that qualify them to work as early childhood professionals.