Resumo Objetivo Comparar a amplitude de movimento (ADM), o tempo de retorno de trabalho, a pontuação na escala visual analógica (EVA), o escore no questionário abreviado incapacidade do braço, ombro e mão (QuickDASH, na sigla em inglês) e os resultados radiográficos de dois métodos de fixação interna definitiva em pacientes ativos com fraturas do boxer; operados na primeira semana. Métodos Este foi um ensaio prospectivo randomizado, no qual 50 pacientes, com idade mediana na faixa de 18 a 40 anos, foram randomizados e tratados com fixação intramedular definitiva utilizando 2 parafusos de compressão (n = 20) ou buquê (2 ou 3 fios de Kirschner) (n = 20). Os pacientes foram avaliados em relação ao tempo de retorno ao trabalho, à ADM, ao desfecho relatado pelo paciente no questionário QuickDASH, à EVA e à avaliação radiográfica aos 6 meses. Resultados Aos 6 meses, não houve diferenças entre os 2 grupos em termos de ADM, dor pós-operatória (EVA) ou escore no QuickDASH. A taxa global de complicações foi de 4,76% no grupo de fixação com parafusos, em comparação com 5% no grupo de fixação com a técnica do buquê. Conclusões Parafusos de compressão e fixação com buquês provaram ser tratamentos seguros e confiáveis para pacientes ativos com fraturas instáveis. Os resultados foram semelhantes nos dois grupos.
Abstract Objeticve To compare the range of motion (ROM), return-to-work time, visual analogue score (VAS), disability of the arm, shoulder, and hand (QuickDASH), and radiographic outcomes of two methods of definitive internal fixation in active patients with boxer’s fractures, operated in the first week. Methods This was a prospective, randomized trial, in which 50 patients, with a mean age range of 18 to 40 years old, were randomized and treated to definitive intramedullary fixation using 2 headless screws (n = 20) or bouquet (2 or 3 Kirschner wires) (n = 20). The patients were assessed on return-to-work time, ROM, patient reported QuickDASH outcome, VAS, and radiographic evaluation at 6 months. Results At 6 months, there were no differences between the two groups in terms of ROM, postoperative pain (VAS), or QuickDASH score. The overall complication rate was 4.76% in the screw group, compared with 5% in the bouquet-fixation group. Conclusions In the treatment of the active patients with unstable boxer’s fractures, headless screws and bouquet fixation proved to be a safe and reliable treatment. The outcomes were similar in both groups.