A diferencia de los estudios internacionales, en Brasil se produjo un aumento de la tasa de mortalidad por enfermedad de células falciformes tras la implantación del programa de tamizaje neonatal, probablemente debido a la mejora del acceso al diagnóstico. El objetivo del estudio es determinar las diferencias en la tendencia temporal de la tasa de mortalidad y la edad media de muerte por enfermedad de células falciformes en Brasil, teniendo en cuenta las medidas implementadas para ampliar el diagnóstico y mejorar el acceso a la atención sanitaria en el país y en el escenario internacional. Las series temporales fueron extraídas del Sistema de Información sobre de Mortalidad de 1996 a 2019. Los cambios en la magnitud de la tasa de mortalidad y la edad media de la muerte se identificaron con modelos de regresión segmentados, estratificados por sexo, región de residencia y edad. La mayoría de las muertes ocurrieron en personas de color, adultos jóvenes y los habitantes del sureste y noreste. Hubo un aumento de la tasa de mortalidad por enfermedad de células falciformes hasta 2010 (13,31%; IC95%: 6,37; 20,70), sobre todo en individuos de 30 años o más (12,78%; IC95%: 2,98; 23,53) y en el Noreste (12,27%; IC95%: 8,92; 15,72). La mayoría de las muertes ocurrió en la segunda década de la vida (3,01 muertes/millón), con un aumento del 59% en la edad media de muerte en Brasil, de 27,6 a 30,3 años, más pronunciado en las mujeres y en el Norte. La ganancia observada en la supervivencia de la enfermedad de células falciformes en Brasil es todavía muy inferior a la de los países desarrollados y con disparidades regionales, probablemente debido a la falta de acceso a la asistencia sanitaria y a los tratamientos recientes, como la hidroxiurea, todavía restringidos a los centros de referencia hematológica de las capitales brasileñas. internacionales neonatal internacional 199 2019 segmentados sexo color noreste 201 13,31% 1331 13 31 (13,31% IC95% IC95 IC 6,37 637 6 37 20,70, 2070 20,70 , 20 70 20,70) 3 12,78% 1278 12 78 (12,78% 2,98 298 2 98 23,53 2353 23 53 12,27% 1227 27 (12,27% 8,92 892 8 92 15,72. 1572 15,72 . 15 72 15,72) 3,01 301 01 (3,0 muertes/millón, muertesmillón muertes/millón millón muertes/millón) 59 276 27, 303 30, Norte regionales recientes hidroxiurea brasileñas 19 13,31 133 1 (13,31 IC9 6,3 63 207 20,7 7 12,78 127 (12,78 2,9 29 9 23,5 235 5 12,27 122 (12,27 8,9 89 157 15,7 3,0 0 (3, 13,3 (13,3 6, 20, 12,7 (12,7 2, 23, 12,2 (12,2 8, 15, 3, (3 13, (13, 12, (12, ( (13 (12 (1
Ao contrário dos estudos internacionais, houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme no Brasil após a implantação do programa de triagem neonatal, provavelmente devido à melhoria do acesso ao diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar as diferenças na tendência temporal da taxa de mortalidade por doença falciforme e idade mediana ao morrer no Brasil, considerando as medidas implementadas para ampliar o diagnóstico e melhorar o acesso à saúde no país e no cenário internacional. As séries temporais foram extraídas do Sistema de Informação sobre Mortalidade de 1996 a 2019. Mudanças na magnitude da taxa de mortalidade e na idade mediana ao morrer foram verificadas via modelos de regressão segmentada, estratificados por sexo, região de residência e idade. A maioria dos óbitos ocorreu entre jovens, pretos ou pardos, e habitantes das regiões Sudeste e Nordeste. Houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme até 2010 (13,31%; IC95%: 6,37; 20,70), especialmente em indivíduos com 30 anos ou mais (12,78%; IC95%: 2,98; 23,53) e habitantes do Nordeste (12,27%; IC95%: 8,92; 15,72). A maioria dos óbitos ocorreu durante a segunda década de vida (3,01 óbitos/milhão), com um aumento de 59% na idade mediana ao morrer no Brasil (de 27,6 para 30,3 anos), mais acentuada entre mulheres e na Região Norte. O aumento observado na sobrevivência da doença falciforme no Brasil ainda é muito menor do que em países desenvolvidos e com disparidades regionais, provavelmente pela falta de acesso aos serviços de saúde e aos tratamentos recentes, como a hidroxiureia, que ainda é restrita aos centros de referência hematológicos das capitais brasileiras. internacionais neonatal internacional 199 2019 segmentada sexo jovens pardos 201 13,31% 1331 13 31 (13,31% IC95% IC95 IC 6,37 637 6 37 20,70, 2070 20,70 , 20 70 20,70) 3 12,78% 1278 12 78 (12,78% 2,98 298 2 98 23,53 2353 23 53 12,27% 1227 27 (12,27% 8,92 892 8 92 15,72. 1572 15,72 . 15 72 15,72) 3,01 301 01 (3,0 óbitos/milhão, óbitosmilhão óbitos/milhão milhão óbitos/milhão) 59 276 27, 303 30, anos, anos) Norte regionais recentes hidroxiureia brasileiras 19 13,31 133 1 (13,31 IC9 6,3 63 207 20,7 7 12,78 127 (12,78 2,9 29 9 23,5 235 5 12,27 122 (12,27 8,9 89 157 15,7 3,0 0 (3, 13,3 (13,3 6, 20, 12,7 (12,7 2, 23, 12,2 (12,2 8, 15, 3, (3 13, (13, 12, (12, ( (13 (12 (1
Contrary to international trends, the mortality rate of sickle cell disease increased in Brazil after the implementation of the neonatal screening program, probably due to improving access to diagnosis. This study aimed to assess differences in the temporal trend of the mortality rate and median age at death from sickle cell disease in Brazil, considering implemented measures to expand diagnosis, and improve health care access in-country and in the international scenario. Time series were extracted from the Brazilian Mortality Information System from 1996 to 2019. Changes in the mortality rate and median age at death were verified via segmented regression models, which were stratified by sex, region of residence, and age. Most deaths occurred in non-white people, young adults, and the Southeast and Northeast population. Sickle cell disease mortality rate increased until 2010 (13.31%; 95%CI: 6.37; 20.70), particularly in individuals aged 30 years or more (12.78%; 95%CI: 2.98; 23.53) and in the Northeast (12.27%; 95%CI: 8.92; 15.72). Most deaths occurred in the second decade of life (3.01 deaths/million), with a 59% increase in the median age of death in Brazil, from 27.6 to 30.3 years, more pronounced in females and the North Region. The observed gain in the survival of sickle cell disease in Brazil is still much lower than in developed countries and presents regional disparities, probably due to the lack of access to health care and recent treatments, such as hydroxyurea, still restricted to hematological referral centers in Brazilian capitals. trends program diagnosis incountry country scenario 199 2019 models sex residence nonwhite non white people adults population 201 13.31% 1331 13 31 (13.31% 95%CI 95CI CI 95 6.37 637 6 37 20.70, 2070 20.70 , 20 70 20.70) 3 12.78% 1278 12 78 (12.78% 2.98 298 2 98 23.53 2353 23 53 12.27% 1227 27 (12.27% 8.92 892 8 92 15.72. 1572 15.72 . 15 72 15.72) 3.01 301 01 (3.0 deaths/million, deathsmillion deaths/million million deaths/million) 59 276 27. 303 30. Region disparities treatments hydroxyurea capitals 19 13.31 133 1 (13.31 9 6.3 63 207 20.7 7 12.78 127 (12.78 2.9 29 23.5 235 5 12.27 122 (12.27 8.9 89 157 15.7 3.0 0 (3. 13.3 (13.3 6. 20. 12.7 (12.7 2. 23. 12.2 (12.2 8. 15. 3. (3 13. (13. 12. (12. ( (13 (12 (1