Resumen Introducción: Al realizar y promover prácticas que tienen como objetivo la mejora de la salud, el equipo de enfermería asumió el protagonismo en los tiempos de la pandemia por COVID-19. Por tanto, es evidente la exposición personal-profesional-familiar, la falta de personal y la inseguridad laboral-emocional, además de las consecuencias que recaerán sobre la salud y los contextos laborales de este grupo profesional. Objetivo: Analizar el contexto sanitario y laboral de profesionales de enfermería durante la pandemia por COVID-19. Metodología: Estudio de método mixto, combinando los abordajes a través de la estrategia de incorporación concomitante - QUAN(qual), realizado en Minas Gerais, Brasil, entre agosto y diciembre de 2020. Se aplicó un guion de preguntas, mediante llamada telefónica, a 58 profesionales, personal técnico y auxiliares de enfermería. El guion contenía preguntas abiertas y cerradas relacionadas con cuestiones sociodemográficas y los contextos y condiciones de salud, trabajo y COVID-19. Se realizó un análisis cuantitativo descriptivo y un análisis de contenido temático. Resultados: La mayor parte de la muestra estuvo compuesta por mujeres (93.1 %) y personal técnico de enfermería (69 %). El 39.7 % trabajaba en turno de noche, el 58.6 % declaró haber sufrido violencia en el trabajo y el 48.3 % informó de diagnósticos de trastorno mental. Los contextos de trabajo en la pandemia mostraron la necesidad de estímulo y valoración profesional y las relaciones con los factores institucionales, la dinámica y la organización del trabajo, las condiciones adecuadas de trabajo y la relación interpersonal favorable. Los contextos de salud, mientras tanto, mostraron una relación con los intereses, las oportunidades, la rutina, la normalidad, la esperanza y la tenacidad que se produciría al final de la COVID-19. Conclusión: La pandemia de la COVID-19 fortaleció un contexto de salud y trabajo crítico, atemorizado e inseguro del equipo de enfermería brasileño, exacerbando la necesidad de providencias, acciones y políticas que consideren la salud de la persona trabajadora como estructurante para la organización de los servicios.
Resumo Introdução: Ao desempenhar e promover práticas que visam a melhoria da saúde, a equipe de enfermagem se assumiu como protagonista e linha de frente em tempos de pandemia de COVID-19. Logo, fica evidente a exposição pessoal-profissional-familiar; a carência de pessoal e a insegurança laboral-emocional, além das consequências que vão recair sobre os contextos de saúde e de trabalho destes profissionais. Objetivo: Analisar os contextos de saúde e trabalho de profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19. Metodologia: Estudo de método misto, combinando as abordagens por meio da estratégia de incorporação concomitante - QUAN(qual), realizado em Minas Gerais, Brasil, entre agosto e dezembro de 2020. Aplicou-se, via ligação telefônica, um roteiro de perguntas a 58 profissionais enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. O roteiro continha perguntas abertas e fechadas ligadas a questões sociodemográficas e aos contextos e condições de saúde, trabalho e COVID-19. Realizou-se análise quantitativa descritiva e Análise de Conteúdo Temática. Resultados: A maioria mulheres (93,1%) técnicas de enfermagem (69%). 39,7% trabalhavam em plantão noturno; 58,6% relataram terem sofrido violências no trabalho e 48,3% relataram diagnósticos de transtorno mental. Os contextos de trabalho na pandemia evidenciaram necessidade de estímulos e valorização profissional e relações com fatores institucionais, a dinâmica e organização do trabalho, condições adequadas de trabalho e ao favorável relacionamento interpessoal, enquanto que contextos de saúde evidenciaram relação com interesses, oportunidades, rotina, normalidade, esperança e tenacidade que seriam trazidos pelo fim da COVID-19. Conclusão: A pandemia de COVID-19 fortaleceu um contexto de saúde e de trabalho crítico, amedrontado e inseguro da equipe de Enfermagem brasileira, exacerbando a necessidade de providências, ações e políticas que considerem a Saúde do Trabalhador como estruturantes para a organização dos serviços.
Abstract Introduction: By performing and promoting practices that aim to improve health, the nursing team has assumed itself as a protagonist during the COVID-19 pandemic. Therefore, the personal, professional, and family exposure is evident; the lack of personnel and occupational security, in addition to the consequences on the health and work contexts of these professionals. Objective: To analyze the health and work contexts of nursing professionals during the pandemic of COVID-19. Methodology: This is a mixed-method study that combines approaches through the concurrent incorporation strategy - QUAN(qual), conducted in Minas Gerais, Brazil, between August and December 2020. A script of questions was applied over the phone to 58 professional nurses, nursing technicians, and nursing assistants. The script included open and closed questions related to sociodemographic issues and health, work, and COVID-19 contexts and conditions. A descriptive quantitative analysis and thematic content analysis were performed. Results: The majority were women (93.1%) nursing technicians (69%). The 39.7% of the participants worked the night shift; the 58.6% reported experiencing violence at work and the 48.3% was diagnosed with mental disorders. The work contexts during the pandemic showed that there was a need for encouragement and professional evaluation; they also portrayed the relationships with the institutional factors, the work dynamics and the organization, the appropriate working conditions and the favorable interpersonal relationships. On the other hand, health contexts showed the relationship between interests, opportunities, routine, normality, hope and tenacity that would occur at the end of COVID-19. Conclusion: The pandemic of COVID-19 strengthened a critical, fearful, and insecure health and work context of the Brazilian nursing team, exacerbating the need for provisions, actions and policies that consider worker's health crucial for the organization of services.