Resumen Introducción La enfermedad renal crónica provoca diversos cambios en la vida del individuo que afectan la calidad de vida, cuyo análisis contribuye a la elaboración de intervenciones en busca de mejoras. El objetivo del estudio fue asociar los dominios de la calidad de vida con las características sociodemográficas de pacientes renales crónicos. Materiales y Métodos Estudio cuantitativo, transversal, realizado con 105 participantes. Se realizaron asociaciones entre las variables sociodemográficas y el instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF™ 1.3), con aplicación de pruebas estadísticas. Resultados 57.1% eran hombres, 69.5% tenían hasta 59 años de edad y 88.6% no ejercían actividad laboral. Se encontraron promedios más altos de calidad de vida para el sexo masculino. Los adultos presentaron mayor calidad de vida en Funcionamiento físico (62.9), comparado a los adultos mayores (59.0). Los participantes que poseían ocupación también presentaron promedios significativamente (p <0.05) más altos en seis dominios del instrumento. Discusión Características similares también fueron relatadas por otros estudios realizados en diversas localidades de Brasil y también en países como Chile y Arabia Saudita. El trabajo remunerado fue destacado como un factor que influye positivamente en la calidad de vida. Conclusiones La utilización de instrumentos capaces de medir la calidad de vida es muy útil, siendo el KDQOL-SF™ 1.3 una herramienta de fácil acceso y bajo costo que permite el conocimiento por el equipo de enfermería de los déficit de calidad de vida, facilitando así, su intervención en busca de mejoras para estos pacientes.
Abstract Introduction Chronic kidney disease causes several changes in a person's life that affect quality of life, whose analysis contributes to the development of interventions in search of improvement. The aim of this study was to associate the domains of quality of life with the sociodemographic characteristics of chronic renal patients. Materials and Methods Quantitative, cross-sectional study conducted with 105 participants. Associations were made between sociodemographic variables and the instrument Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF™ 1.3), with application of statistical tests. Results Of the participants, 57.1% were men, 69.5% were up to 59 years of age, and 88.6% did not work. Higher quality of life averages were found for males. Adults had higher quality of life in physical functioning (62.9), compared to the elderly (59.0). Participants who worked also had significantly higher (p <0.05) means in six domains of the instrument. Discussion Similar characteristics were also reported by other studies conducted in several locations in Brazil and in countries, like Chile and Saudi Arabia. Gainful employment was highlighted as a factor that positively influences on the quality of life. Conclusions The use of instruments capable of measuring quality of life is quite useful, with the KDQOL-SF™ 1.3 being a low-cost and easily accessed tool that allows the nursing staff to know the quality of life deficits, thus, facilitating their intervention in search of improvements for these patients.
Resumo Introdução A doença renal crônica provoca diversas mudanças na vida do indivíduo que afetam a qualidade de vida, cuja análise contribui para a elaboração de intervenções em busca de melhorias. O objetivo do estudo foi associar os domínios de qualidade de vida com as características sociodemográficas de pacientes renais crônicos. Materiais e Métodos Estudo quantitativo, transversal, realizado com 105 participantes. Foram realizadas associações entre as variáveis sociodemográficas e o instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF™ 1.3), com aplicação de testes estatísticos. Resultados 57,1% eram homens, 69,5% tinham até 59 anos de idade e 88,6% não exerciam atividade laboral. Foram encontradas médias mais altas de qualidade de vida para o sexo masculino. Os adultos apresentaram maior qualidade de vida em Funcionamento físico (62,9), comparado aos idosos (59,0). Os participantes que possuíam ocupação também apresentaram médias significativamente (p<0,05) mais altas em seis domínios do instrumento. Discussão Características semelhantes também foram relatadas por outros estudos realizados em diversas localidades do Brasil e também em países como Chile e Arábia Saudita. O trabalho remunerado foi destacado como um fator que influencia positivamente na qualidade de vida. Conclusões A utilização de instrumentos capazes de mensurar a qualidade de vida é bastante útil, sendo o KDQOL-SF™ 1.3 uma ferramenta de fácil acesso e baixo custo que permite o conhecimento pela equipe de enfermagem dos déficits de qualidade de vida, facilitando assim, sua intervenção em busca de melhorias para estes pacientes.