Resumen Introducción: En algunas asociaciones de pequeños y medianos productores agropecuarios del oriente de Antioquia se identifican prácticas de economía solidaria y de producción agrícola que se han constituido en escenarios de resistencia y alternativas de trabajo para una población económica y socialmente vulnerable. La economía campesina fundamentada en el trabajo agrícola y las incertidumbres relacionadas con las transformaciones productivas que supone la cercanía del oriente antioqueño al Área Metropolitana son aspectos relevantes que deben considerarse a la hora de propender por el fortalecimiento de las organizaciones campesinas de la economía solidaria. Objetivo: Analizar las condiciones de trabajo y de seguridad social de un grupo de pequeños y medianos agricultores del sector solidario, comprometidos con la seguridad alimentaria, en tres municipios del oriente de Antioquia. Metodología: Se hizo un estudio descriptivo transversal de 111 productores, asociados activos de diez asociaciones campesinas de economía solidaria, legalmente constituidas. Se recolectó información primaria mediante encuestas. Se analizaron variables sociodemográficas, laborales y de seguridad social. Resultados: 85,6 % de los asociados pertenecen a estratos bajos y son trabajadores independientes, con ingreso promedio de $296 000 mensual; el 72 % posee seguridad social en salud en régimen subsidiado; el 91 % presenta desprotección en riesgos laborales, y el 88,3 %, en pensiones. Conclusión: Los ingresos de estos colectivos de agricultores del sector solidario son inferiores al salario mínimo legal y al ingreso promedio de los trabajadores del campo colombiano; las desigualdades son protuberantes en relación con los ingresos del resto de trabajadores del país. La protección social supone retos para el Gobierno, en cuanto a incrementar la cobertura en pensiones y riesgos laborales.
Abstract Introduction: The agricultural-based solidarity economy practiced by rural communities in Eastern Antioqua, Colombia, has become a tool for resistance, as well as an alternative source of employment for a socially and economically vulnerable population. Economies based on agriculture and the uncertainties of the productive transformations derived from a community’s proximity to Medellin metropolitan area, are important factors that should be taken into account when examining the potentials of a solidary economy. Objective: To analyze the working and social conditions of a group of small and medium-scale farmers, from 3 towns in Eastern Antioquia, who follow the solidarity economy and are committed to food security. Methodology: A descriptive, transversal study was carried out with 111 active producers belonging to 10 legally consolidated solidarity economy farmers associations. Primary data was gathered through polls and workshops. Variables in respondents sociodemographics, work and social security were analyzed based on the statistical measurements of frequency, proportion and central tendency. Results: 85.6% of respondents are independent workers and belong to a lower socioeconomical strata with a mean monthly income of COP 296.000; 72% have health insurance through the country’s subsidized system; 91% work without occupational hazard insurance; 88.3% do not contribute to a pension fund. Discussion: Income of the surveyed population was found to be lower than both the legal minimum wage and average wages of workers in the same field; income inequalities are very pronounced compared to other Colombian workers; increasing pension enrollment and occupational hazard coverage are challenges the government continues to face.
Resumo Introdução: As comunidades camponesas do Leste de Antioquia praticam economia de solidariedade que foi constituída em cenários de resistência e alternativas trabalho para populacoes economica e socialmente vulneráveis. A economia baseada na agricultura e as incertezas associadas com as transformações produtivas colocadas pela sua proximidade à área metropolitana de Medellin, são fatores importantes a ter em conta para demonstrar as possibilidades que tem a economia solidária, através da abordagem com as experiências das comunidades. Objetivo: O objetivo foi analisar as condições de trabalho e segurança social de um grupo do setor de pequenos e medios agricultores, comprometidos com a segurança alimentar em três municípios do Leste de Antioquia. Metodologia: Um estudo descritivo transversal foi realizado em 111 produtores associados ativos de 10 associações camponesas de economia solidária, legalmente constituídas. As informações primárias foram coletadas por meio de pesquisas e workshops. Variáveis sociodemográficas, trabalhistas e de seguranca social foram analisadas. A análise foi feita com medidas estatísticas de frequência, proporção e tendência central. Resultados: 85,6% dos associados pertencem ao estrato baixo e são trabalhadores independentes com renda média de $ 296 mil pesos por mês; 72% têm segurança social em saúde em regime subsidiado; 91% tem falta de proteção nos riscos ocupacionais e 88,3% nas posibilidades de ter aposentadoria. Discussão: A renda é menor do que o salário mínimo legal da média dos trabalhadores no campo colombiano; as desigualdades são acentuadas em relação à renda do resto dos trabalhadores do país; na proteção social apresentam-se desafios para o governo para aumentar a cobertura em pensões e riscos ocupacionais.