Seroepidemiological studies help identify the indirect distribution of diseases, detecting serological markers of immunity and demonstrating undiagnosed infections in the general population. The objectives were to estimate the seroprevalence of SARS-CoV-2 antibodies in Córdoba, Argentina, from December 2020 to January 2021 and to identify factors associated with the virus’ contagiousness. A population-based cross-sectional observational study was performed in 3,225 individuals over two years of age living in Córdoba city, selected by multiple-stage random sampling proportional to distribution by gender, age group, and socioeconomic status in the city’s population. Clinical characteristics, anthropometry, and comorbidities were collected by interview. Qualitative serological testing was performed for detection of SARS-CoV-2 nucleocapsid IgG antibodies (ARCHITECT, Abbott). SARS-CoV-2 seroprevalence was estimated for the total population and by age group, sex, socioeconomic status, and presence of target diseases. Prevalence ratios (PR) were estimated using a log-binomial regression model. SARS-CoV-2 seropositivity was 16.68% (95%CI: 15.41-18.01). Age 2 to 18 years, living in neighborhoods with low socioeconomic status, and obesity increased the odds of seropositivity (PR = 1.50; 95%CI: 1.10-2.04, PR = 1.91; 95%CI: 1.34-2.67 and PR = 1.39; 95%CI: 1.04-1.85). The results indicate that the city of Córdoba displays differential attributes that increase the likelihood of a positive SARS-CoV-2 antibody test. This allows targeting epidemiological surveillance strategies to reduce the spread of the virus.

Los estudios seroepidemiológicos permiten conocer la distribución indirecta de las enfermedades, detectando marcadores séricos de inmunidad y demostrando infecciones no diagnosticadas en la población general. El objetivo fue estimar la seroprevalencia de anticuerpos contra el SARS-CoV-2, en Córdoba, Argentina, entre diciembre de 2020 y enero de 2021, e identificar factores asociados a la contagiosidad del virus. Se realizó un estudio observacional transversal, de base poblacional, con 3.225 individuos mayores de 2 años, residentes en Córdoba Capital, que fueron seleccionados mediante un diseño de muestreo aleatorio en múltiples etapas, proporcional a la distribución por género, franja etaria y nivel socioeconómico de la población de Córdoba. Las características clínicas, antropometría y comorbilidades se recogieron mediante entrevistas. Se realizó un test serológico cualitativo para la detección de anticuerpos IgG antinucleocápside para SARS-CoV-2 (ARCHITECT, Abbott). La seroprevalencia del SARS-CoV-2 se estimó en la población y por franja de edad, sexo, nivel socioeconómico y presencia de las patologías estudiadas. Las razones de prevalencia (RP) se estimaron usando un modelo de regresión log-binomial. La seropositividad para SARS-CoV-2 fue de 16,68% (IC95%: 15,41-18,01). Tener entre 2 y 18 años, residir en barrios con nivel socioeconómico bajo y la presencia de obesidad, aumentaron la oportunidad de seropositividad (RP = 1,50; IC95%: 1,10-2,04, RP = 1,91; IC95%: 1,34-2,67 y RP = 1,39; IC95%: 1,04-1,85). Los resultados indican que en Córdoba Capital existen atributos diferenciales que aumentan la posibilidad de ser seropositivo para SARS-CoV-2. Esto permite dirigir estrategias de vigilancia epidemiológica para reducir la propagación del virus.

Os estudos soroepidemiológicos permitem conhecer a distribuição indireta das doenças, detectando marcadores séricos de imunidade e demonstrando infecções não diagnosticadas na população geral. O objetivo foi estimar a soroprevalência de anticorpos contra o SARS-CoV-2, em Córdoba, Argentina, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, e identificar fatores associados à contagiosidade do vírus. Um estudo observacional transversal foi realizado, de base populacional, com 3.225 indivíduos maiores de 2 anos, residentes em Córdoba Capital, que foram selecionados por meio de um delineamento de amostragem aleatória em múltiplos estágios, proporcional à distribuição de gênero, a faixa etária e o nível socioeconômico da população de Córdoba. As características clínicas, antropometria e comorbidades foram coletadas por meio de entrevistas. Um teste sorológico qualitativo foi realizado para a detecção de anticorpos IgG anti-nucleocapsídeo para SARS-CoV-2 (ARCHITECT, Abbott). A soroprevalência do SARS-CoV-2 foi estimada na população e por faixa etária, sexo, nível socioeconômico e presença das patologias estudadas. Razões de prevalência (RP) foram estimadas usando um modelo de regressão log-binomial. A soropositividade para SARS-CoV-2 foi de 16,68% (IC95%: 15,41-18,01). Ter entre 2 e 18 años, residir em bairros com nível socioeconômico baixo e a presença de obesidade aumentaram a chance de soropositividade (RP = 1,50; IC95%: 1,10-2,04, RP = 1,91; IC95%: 1,34-2,67 e RP = 1,39; IC95%: 1,04-1,85). Os resultados indicam que em Córdoba Capital existem atributos diferenciais que aumentam a possibilidade de ser soropositivo para SARS-CoV-2. Isso permite direcionar estratégias de vigilância epidemiológica para reduzir a propagação do vírus.

Os estudos soroepidemiológicos permitem conhecer a distribuição indireta das doenças, detectando marcadores séricos de imunidade e demonstrando infecções não diagnosticadas na população geral. O objetivo foi estimar a soroprevalência de anticorpos contra o SARS-CoV-2, em Córdoba, Argentina, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, e identificar fatores associados à contagiosidade do vírus. Um estudo observacional transversal foi realizado, de base populacional, com 3.225 indivíduos maiores de 2 anos, residentes em Córdoba Capital, que foram selecionados por meio de um delineamento de amostragem aleatória em múltiplos estágios, proporcional à distribuição de gênero, a faixa etária e o nível socioeconômico da população de Córdoba. As características clínicas, antropometria e comorbidades foram coletadas por meio de entrevistas. Um teste sorológico qualitativo foi realizado para a detecção de anticorpos IgG anti-nucleocapsídeo para SARS-CoV-2 (ARCHITECT, Abbott). A soroprevalência do SARS-CoV-2 foi estimada na população e por faixa etária, sexo, nível socioeconômico e presença das patologias estudadas. Razões de prevalência (RP) foram estimadas usando um modelo de regressão log-binomial. A soropositividade para SARS-CoV-2 foi de 16,68% (IC95%: 15,41-18,01). Ter entre 2 e 18 años, residir em bairros com nível socioeconômico baixo e a presença de obesidade aumentaram a chance de soropositividade (RP = 1,50; IC95%: 1,10-2,04, RP = 1,91; IC95%: 1,34-2,67 e RP = 1,39; IC95%: 1,04-1,85). Os resultados indicam que em Córdoba Capital existem atributos diferenciais que aumentam a possibilidade de ser soropositivo para SARS-CoV-2. Isso permite direcionar estratégias de vigilância epidemiológica para reduzir a propagação do vírus.

Seroepidemiological studies help identify the indirect distribution of diseases, detecting serological markers of immunity and demonstrating undiagnosed infections in the general population. The objectives were to estimate the seroprevalence of SARS-CoV-2 antibodies in Córdoba, Argentina, from December 2020 to January 2021 and to identify factors associated with the virus’ contagiousness. A population-based cross-sectional observational study was performed in 3,225 individuals over two years of age living in Córdoba city, selected by multiple-stage random sampling proportional to distribution by gender, age group, and socioeconomic status in the city’s population. Clinical characteristics, anthropometry, and comorbidities were collected by interview. Qualitative serological testing was performed for detection of SARS-CoV-2 nucleocapsid IgG antibodies (ARCHITECT, Abbott). SARS-CoV-2 seroprevalence was estimated for the total population and by age group, sex, socioeconomic status, and presence of target diseases. Prevalence ratios (PR) were estimated using a log-binomial regression model. SARS-CoV-2 seropositivity was 16.68% (95%CI: 15.41-18.01). Age 2 to 18 years, living in neighborhoods with low socioeconomic status, and obesity increased the odds of seropositivity (PR = 1.50; 95%CI: 1.10-2.04, PR = 1.91; 95%CI: 1.34-2.67 and PR = 1.39; 95%CI: 1.04-1.85). The results indicate that the city of Córdoba displays differential attributes that increase the likelihood of a positive SARS-CoV-2 antibody test. This allows targeting epidemiological surveillance strategies to reduce the spread of the virus.

Los estudios seroepidemiológicos permiten conocer la distribución indirecta de las enfermedades, detectando marcadores séricos de inmunidad y demostrando infecciones no diagnosticadas en la población general. El objetivo fue estimar la seroprevalencia de anticuerpos contra el SARS-CoV-2, en Córdoba, Argentina, entre diciembre de 2020 y enero de 2021, e identificar factores asociados a la contagiosidad del virus. Se realizó un estudio observacional transversal, de base poblacional, con 3.225 individuos mayores de 2 años, residentes en Córdoba Capital, que fueron seleccionados mediante un diseño de muestreo aleatorio en múltiples etapas, proporcional a la distribución por género, franja etaria y nivel socioeconómico de la población de Córdoba. Las características clínicas, antropometría y comorbilidades se recogieron mediante entrevistas. Se realizó un test serológico cualitativo para la detección de anticuerpos IgG antinucleocápside para SARS-CoV-2 (ARCHITECT, Abbott). La seroprevalencia del SARS-CoV-2 se estimó en la población y por franja de edad, sexo, nivel socioeconómico y presencia de las patologías estudiadas. Las razones de prevalencia (RP) se estimaron usando un modelo de regresión log-binomial. La seropositividad para SARS-CoV-2 fue de 16,68% (IC95%: 15,41-18,01). Tener entre 2 y 18 años, residir en barrios con nivel socioeconómico bajo y la presencia de obesidad, aumentaron la oportunidad de seropositividad (RP = 1,50; IC95%: 1,10-2,04, RP = 1,91; IC95%: 1,34-2,67 y RP = 1,39; IC95%: 1,04-1,85). Los resultados indican que en Córdoba Capital existen atributos diferenciales que aumentan la posibilidad de ser seropositivo para SARS-CoV-2. Esto permite dirigir estrategias de vigilancia epidemiológica para reducir la propagación del virus.

Resumo: O mundo enfrenta o fenômeno do envelhecimento populacional, com grandes contingentes de indivíduos afetados por doenças crônicas. Entre os países da América Latina, a Argentina já atingiu um patamar avançado na transição demográfica e apresenta uma taxa relativamente alta de mortalidade por câncer. O estudo teve como objetivos, examinar as tendências na mortalidade por câncer na província de Córdoba, Argentina, entre 1986 e 2011, e analisar as diferenças atribuíveis a variações de risco e mudanças demográficas. Para estimar a variação percentual anual, a regressão Joinpoint foi utilizada para elaborar modelos de séries longitudinais da taxa de mortalidade padronizada por idade para todos os cânceres e especificamente para mama e próstata. Foi utilizado o método de Bashir & Estève para dividir a variação da taxa bruta de mortalidade em três componentes: risco de mortalidade, estrutura etária populacional e tamanho da população. Observou-se uma tendência decrescente na taxa de mortalidade padronizada por idade por câncer (variação percentual annual 1986-2011: -1,4; IC95%: -1,6; -1,2 em homens; -0.8, IC95%: -1,0; -0.6 em mulheres), com um deslocamento significativo em 1996. As taxas brutas de mortalidade aumentaram para todos os cânceres em mulheres, e de mama e próstata, atribuíveis principalmente a mudanças demográficas. Inversamente, a taxa bruta de mortalidade para todos os cânceres em homens mostrou uma queda de 9,15%, influenciada basicamente pelo risco de mortalidade. Apesar de tendências favoráveis na taxa de mortalidade padronizada por idade, a influência do envelhecimento populacional reforça o desafio do controle de câncer em populações com estrutura etária cada vez mais envelhecida.

Abstract: The world faces an aging population that implies a large number of people affected with chronic diseases. Argentina has reached an advanced stage of demographic transition and presents a comparatively high rate of cancer mortality within Latin America. The objectives of this study were to examine cancer mortality trends in the province of Córdoba, Argentina, between 1986 and 2011, and to analyze the differences attributable to risk variations and demographic changes. Longitudinal series of age-standardized mortality rates for overall, breast and prostate cancers were modeled by Joinpoint regression to estimate the annual percent change. The Bashir & Estève method was used to split crude mortality rate variation into three components: mortality risk, population age structure and population size. A decreasing cancer age-standardized mortality rates trend was observed (1986-2011 annual percent change: -1.4, 95%CI: -1.6, -1.2 in men; -0.8, 95%CI: -1.0, -0.6 in women), with a significant shift in 1996. There were positive crude mortality rate net changes for overall female cancer, breast and prostate cancers, which were primarily attributable to demographic changes. Inversely, overall male cancer crude mortality rate showed a 9.15% decrease, mostly due to mortality risk. Despite favorable age-standardized mortality rates trends, the influence of population aging reinforces the challenge to control cancer in populations with an increasingly aged demographic structure.

Resumen: El mundo enfrenta el fenómeno del envejecimiento poblacional, con grandes contingentes de individuos afectados por enfermedades crónicas. Entre los países de América Latina, Argentina ya alcanzó un nivel avanzado en la transición demográfica y presenta una tasa relativamente alta de mortalidad por cáncer. El estudio tuvo como objetivos: examinar las tendencias en la mortalidad por cáncer en la provincia de Córdoba, Argentina, entre 1986 y 2011, y analizar las diferencias atribuibles a variaciones de riesgo y cambios demográficos. Para estimar la variación porcentual anual, se elaboraron modelos de series longitudinales de la tasa de mortalidad estandarizada por edad para todos los cánceres y, específicamente, para mama y próstata utilizando regresión Joinpoint. Se utilizó el método de Bashir & Estève para dividir la variación de la tasa bruta de mortalidad en tres componentes: riesgo de mortalidad, estructura etaria poblacional y tamaño de la población. Se observó una tendencia decreciente en la tasa de mortalidad estandarizada por edad por cáncer (variación porcentual annual 1986-2011: -1,4; IC95%: -1,6; -1,2 en hombres; -0,8; IC95%: -1,0; -0,6 en mujeres), con un cambio significativo en 1996. Las tasas brutas de mortalidad aumentaron para todos los cánceres en mujeres, y de mama y próstata, lo cual fue atribuible principalmente a cambios demográficos. Inversamente, la tasa bruta de mortalidad para todos los cánceres en hombres mostró una caída de 9,15%, influenciada básicamente por el riesgo de mortalidad. A pesar de las tendencias favorables en la tasa de mortalidad estandarizada por edad, la influencia del envejecimiento poblacional refuerza el desafío del control de cáncer en poblaciones con una estructura etaria cada vez más envejecida.

Resumo: O mundo enfrenta o fenômeno do envelhecimento populacional, com grandes contingentes de indivíduos afetados por doenças crônicas. Entre os países da América Latina, a Argentina já atingiu um patamar avançado na transição demográfica e apresenta uma taxa relativamente alta de mortalidade por câncer. O estudo teve como objetivos, examinar as tendências na mortalidade por câncer na província de Córdoba, Argentina, entre 1986 e 2011, e analisar as diferenças atribuíveis a variações de risco e mudanças demográficas. Para estimar a variação percentual anual, a regressão Joinpoint foi utilizada para elaborar modelos de séries longitudinais da taxa de mortalidade padronizada por idade para todos os cânceres e especificamente para mama e próstata. Foi utilizado o método de Bashir & Estève para dividir a variação da taxa bruta de mortalidade em três componentes: risco de mortalidade, estrutura etária populacional e tamanho da população. Observou-se uma tendência decrescente na taxa de mortalidade padronizada por idade por câncer (variação percentual annual 1986-2011: -1,4; IC95%: -1,6; -1,2 em homens; -0.8, IC95%: -1,0; -0.6 em mulheres), com um deslocamento significativo em 1996. As taxas brutas de mortalidade aumentaram para todos os cânceres em mulheres, e de mama e próstata, atribuíveis principalmente a mudanças demográficas. Inversamente, a taxa bruta de mortalidade para todos os cânceres em homens mostrou uma queda de 9,15%, influenciada basicamente pelo risco de mortalidade. Apesar de tendências favoráveis na taxa de mortalidade padronizada por idade, a influência do envelhecimento populacional reforça o desafio do controle de câncer em populações com estrutura etária cada vez mais envelhecida.

Abstract: The world faces an aging population that implies a large number of people affected with chronic diseases. Argentina has reached an advanced stage of demographic transition and presents a comparatively high rate of cancer mortality within Latin America. The objectives of this study were to examine cancer mortality trends in the province of Córdoba, Argentina, between 1986 and 2011, and to analyze the differences attributable to risk variations and demographic changes. Longitudinal series of age-standardized mortality rates for overall, breast and prostate cancers were modeled by Joinpoint regression to estimate the annual percent change. The Bashir & Estève method was used to split crude mortality rate variation into three components: mortality risk, population age structure and population size. A decreasing cancer age-standardized mortality rates trend was observed (1986-2011 annual percent change: -1.4, 95%CI: -1.6, -1.2 in men; -0.8, 95%CI: -1.0, -0.6 in women), with a significant shift in 1996. There were positive crude mortality rate net changes for overall female cancer, breast and prostate cancers, which were primarily attributable to demographic changes. Inversely, overall male cancer crude mortality rate showed a 9.15% decrease, mostly due to mortality risk. Despite favorable age-standardized mortality rates trends, the influence of population aging reinforces the challenge to control cancer in populations with an increasingly aged demographic structure.

Resumen: El mundo enfrenta el fenómeno del envejecimiento poblacional, con grandes contingentes de individuos afectados por enfermedades crónicas. Entre los países de América Latina, Argentina ya alcanzó un nivel avanzado en la transición demográfica y presenta una tasa relativamente alta de mortalidad por cáncer. El estudio tuvo como objetivos: examinar las tendencias en la mortalidad por cáncer en la provincia de Córdoba, Argentina, entre 1986 y 2011, y analizar las diferencias atribuibles a variaciones de riesgo y cambios demográficos. Para estimar la variación porcentual anual, se elaboraron modelos de series longitudinales de la tasa de mortalidad estandarizada por edad para todos los cánceres y, específicamente, para mama y próstata utilizando regresión Joinpoint. Se utilizó el método de Bashir & Estève para dividir la variación de la tasa bruta de mortalidad en tres componentes: riesgo de mortalidad, estructura etaria poblacional y tamaño de la población. Se observó una tendencia decreciente en la tasa de mortalidad estandarizada por edad por cáncer (variación porcentual annual 1986-2011: -1,4; IC95%: -1,6; -1,2 en hombres; -0,8; IC95%: -1,0; -0,6 en mujeres), con un cambio significativo en 1996. Las tasas brutas de mortalidad aumentaron para todos los cánceres en mujeres, y de mama y próstata, lo cual fue atribuible principalmente a cambios demográficos. Inversamente, la tasa bruta de mortalidad para todos los cánceres en hombres mostró una caída de 9,15%, influenciada básicamente por el riesgo de mortalidad. A pesar de las tendencias favorables en la tasa de mortalidad estandarizada por edad, la influencia del envejecimiento poblacional refuerza el desafío del control de cáncer en poblaciones con una estructura etaria cada vez más envejecida.

OBJETIVO: Analizar e interpretar las tendencias de mortalidad por cáncer de mama (CM) en las últimas décadas en la provincia de Córdoba, Argentina, en función de los cambios demográficos y características del contexto sociopolítico. MÉTODOS: Se calcularon tasas de mortalidad por CM crudas, estandarizadas (método directo) y específicas por edad, para Córdoba, en el período 1986-2011. Mediante la aplicación RiskDiff®, se analizó la variación observada en las tasas crudas entre 1986 y 2011. Se ajustaron modelos de regresión Joinpoint® a las tasas estandarizadas y específicas por grupos etarios. Se consultaron fuentes de datos secundarias (leyes, decretos, programas de salud) para obtener información sobre el contexto sociopolítico del período estudiado. RESULTADOS: La tasa cruda de mortalidad por CM aumentó 24,97% entre 1986 y 2011, siendo esto atribuible a un aumento del riesgo de morir (5,22%), a cambios en la estructura (19,75%) y al tamaño poblacional (39,66%). La tasa estandarizada de mortalidad por CM presentó tendencia creciente hasta 1996 (porcentaje de cambio anual [PCA] = 1,62%; P < 0,05), y luego comienza a descender (PCA = -2,1%; P < 0,05), advirtiéndose una desaceleración alrededor del año 2001. Para las interpretaciones sociohistóricas, se consideraron como ejes de análisis las transiciones demográfica, epidemiológica y sanitaria, así como hechos socioeconómicos y políticos del período estudiado. CONCLUSIONES: El comportamiento de la mortalidad por CM en este período se asocia a factores de índole contextual (demográficos, históricos, económicos, políticos). Los resultados de este trabajo contribuyen a definir acciones y políticas en torno la problemática del CM y en materia del cuidado de salud de las mujeres.

OBJECTIVE: Analyze and interpret trends in mortality from breast cancer in recent decades in the province of Córdoba, Argentina, relative to demographic changes and the sociopolitical context. METHODS: Raw, standardized (direct method), and age-specific mortality from breast cancer was calculated for 1986-2011 in Córdoba. Using RiskDiff® software, variations in the 1986 to 2011 raw rates were analyzed. Joinpoint regression models were adjusted to standardized and specific rates by age group. Secondary data sources (laws, decrees, health programs) were consulted for information on the sociopolitical context of the period. RESULTS: Raw mortality due to breast cancer increased 24.97% from 1986 to 2011, an increase that can be attributed to the increase in the risk of dying (5.22%), to structural changes (19.75%), and to population size (39.66%). Standardized mortality from breast cancer shows a rising trend up to 1996 (annual percentage change [APC] = 1.62%; P <0.05), and then begins to decline (APC = -2.1%; P <0.05), slowing around the year 2001. For socio-historical interpretations, the analysis focused on demographic, epidemiological, and health-related changes, as well as the socioeconomic and political events of the period studied. CONCLUSIONS: The behavior of mortality from breast cancer in this period is associated with contextual factors (demographic, historical, economic, and political). The results of this study will help define actions and policies in breast cancer and women's health care.

Introduction: Feeding habits play a prominent role in carcinogenesis. The dietary patterns approach applied to the study of chronic diseases is of increasing interest in nutritional epidemiology. Nevertheless, it has been seldom used in Latin America. Objective: To identify dietary patterns in adult population in Córdoba (Argentina) and to estimate their effects on the risk of colon-rectal (CRC), urothelial (UC), breast (BC) and prostate (PC) cancers. Methods: Four case control studies were conducted, 2006-2012 for CRC, PC, BC and UC. To identify the dietary patterns, a Principal Components Factor Analysis was conducted. A multilevel logistic regression was adjusted for the risk analyses. Results: Characteristic dietary patterns in the whole population, and in women and men independently, were identified. In the whole population South Cone and Sweet Beverages patterns behaved as promoters for CRC and UC while the Prudent Pattern had a protective effect. Female South Cone, Rural and Starchy patterns were associated to a higher BC risk. Prudent Pattern lowered BC risk. In men, South Cone, Sweet Beverages and Typical Measured patterns promoted PC. Conclusion: It is necessary to promote a regular intake of vegetables, fruits and diary products (although a moderate intake for men), and to reduce red meat (especially fat meat), processed meat, starchy vegetables, wine and sweet beverages intakes, to prevent the occurrence of cancer. In men, it is recommended a moderate intake of egg. In women, it is advised a moderate intake of refined grains, bakery products, oils and mayonnaise intake.

Introducción: La alimentación es un importante factor vinculado a la ocurrencia del cáncer. Su abordaje en términos de patrones alimentarios es de creciente interés en epidemiología nutricional, no obstante ha sido pocas veces empleado en Latinoamérica. Objetivos: Identificar patrones alimentarios en la población adulta de Córdoba (Argentina) y estimar sus efectos sobre el riesgo de ocurrencia de cáncer colorrectal (CCR), cáncer de mama (CM), cáncer de próstata (CP) y urotelial (CU). Métodos: Se condujeron estudios caso-control, 2006-2012, correspondientes a CCR, CM, CP y CU. Empleando un análisis factorial de componentes principales se identificaron patrones alimentarios. Se estimaron ORs mediante regresión logística multinivel. Resultados: Se identificaron patrones característicos en la población general, y en hombres y mujeres independientemente. En población total, los patrones Cono Sur y Bebidas Azucaradas evidenciaron un efecto promotor para CCR y CU, y el Patrón Prudente mostró efecto protector. En mujeres, el CM se asoció de manera directa con los patrones Cono Sur Femenino, Rural y Amiláceo, e inversa con el Patrón Prudente. En hombres, los Patrones Cono Sur Masculino, Bebidas Azucaradas y Típico Mesurado mostraron un efecto promotor para CP. Conclusión: Resulta necesario promover una ingesta habitual de vegetales, frutas y lácteos (éstos últimos de manera moderada en hombres), y disminuir el consumo de carnes rojas (fundamentalmente grasas), carnes procesadas, vegetales amiláceos, vino y bebidas azucaradas, a fin de prevenir la ocurrencia de cáncer. En hombres se sugiere moderar la ingesta de huevos, y en mujeres la de granos refinados, productos de pastelería, aceites y mayonesa.

The aim of this study was to give an overview of the magnitude, variation by age and time trends in the rates of prostate cancer mortality in Córdoba province and in Argentina as a whole from 1986 to 2006. Mortality data were provided by the Córdoba Ministry of Health and the World Health Organization cancer mortality database. Prostate cancer mortality time trends were analyzed using joinpoint analysis and age-period-cohort models. In Argentina prostate cancer age-standardized mortality rates rose by 1% and 3.4% per year from 1986 to 1992 and from 1992 to 1998 respectively. There was a decreasing trend (-1.6%) for Argentina from 1998 and Córdoba (-1.9%) from 1995. Age-period-cohort models for the country and the province showed a strong age effect. In the country there was an increased risk in the 1996-2000 period, whereas there was decreased risk for birth cohorts since 1946, principally in Córdoba. A decreasing trend in prostate cancer mortality was found in Córdoba as well as in Argentina, which might be attributed to the improvement in treatment in this country.

El objetivo de este trabajo fue describir la magnitud, la variación por edad y las tendencias temporales de las tasas de mortalidad por cáncer de próstata en la provincia de Córdoba y en Argentina desde 1986 hasta 2006. Se ajustaron modelos joinpoint y de edad-período-cohorte con los datos de mortalidad del Ministerio de Salud de Córdoba y de la Organización Mundial de la Salud. En Argentina las tasas de mortalidad estandarizada por edad aumentaron 1% y 3,4% por año desde 1986 a 1992 y desde 1992 a 1998 respectivamente. Fue estimada una tendencia decreciente (-1.6%) para Argentina desde 1998 y para Córdoba (-1.9%) desde 1995. Los modelos edad-período-cohorte tanto para Córdoba, como para el país, mostraron un marcado efecto de edad. En el país se encontró un incremento del riesgo en el período 1996-2000, mientras que las cohortes de nacimiento a partir de 1946 mostraron un riesgo decreciente, principalmente para Córdoba. Se encontró una disminución en las tasas de mortalidad por cáncer de próstata en Córdoba y en Argentina, lo cual podría atribuirse a mejoras en los tratamientos en el país.

The aim of this study was to give an overview of the magnitude, variation by age and time trends in the rates of prostate cancer mortality in Córdoba province and in Argentina as a whole from 1986 to 2006. Mortality data were provided by the Córdoba Ministry of Health and the World Health Organization cancer mortality database. Prostate cancer mortality time trends were analyzed using joinpoint analysis and age-period-cohort models. In Argentina prostate cancer age-standardized mortality rates rose by 1% and 3.4% per year from 1986 to 1992 and from 1992 to 1998 respectively. There was a decreasing trend (-1.6%) for Argentina from 1998 and Córdoba (-1.9%) from 1995. Age-period-cohort models for the country and the province showed a strong age effect. In the country there was an increased risk in the 1996-2000 period, whereas there was decreased risk for birth cohorts since 1946, principally in Córdoba. A decreasing trend in prostate cancer mortality was found in Córdoba as well as in Argentina, which might be attributed to the improvement in treatment in this country.

El objetivo de este trabajo fue describir la magnitud, la variación por edad y las tendencias temporales de las tasas de mortalidad por cáncer de próstata en la provincia de Córdoba y en Argentina desde 1986 hasta 2006. Se ajustaron modelos joinpoint y de edad-período-cohorte con los datos de mortalidad del Ministerio de Salud de Córdoba y de la Organización Mundial de la Salud. En Argentina las tasas de mortalidad estandarizada por edad aumentaron 1% y 3,4% por año desde 1986 a 1992 y desde 1992 a 1998 respectivamente. Fue estimada una tendencia decreciente (-1.6%) para Argentina desde 1998 y para Córdoba (-1.9%) desde 1995. Los modelos edad-período-cohorte tanto para Córdoba, como para el país, mostraron un marcado efecto de edad. En el país se encontró un incremento del riesgo en el período 1996-2000, mientras que las cohortes de nacimiento a partir de 1946 mostraron un riesgo decreciente, principalmente para Córdoba. Se encontró una disminución en las tasas de mortalidad por cáncer de próstata en Córdoba y en Argentina, lo cual podría atribuirse a mejoras en los tratamientos en el país.