Resumo Introdução: No contexto das práticas e políticas de saúde para o enfretamento da infeção pelo HIV, tem-se a população privada de liberdade como prioritária no delineamento de ações e estratégias que qualifiquem a assistência em saúde. Objetivo: Descrever o perfil das pessoas que vivem com HIV em unidades prisionais. Método: Estudo descritivo, realizado em seis unidades prisionais da região de Ribeirão Preto em 2015. A população do estudo compreendeu 85 sujeitos com HIV privados de liberdade. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado e analisados utilizando estatística descritiva. Resultados: Dos entrevistados, 50,6% eram solteiros, 31,8% casados/união estável, 45,9% pardos, 70,6% tinham escolaridade entre o fundamental I e II, 44,7% afirmaram relação sexual no último ano e 89,4% referiram uso de droga. Quanto ao HIV, 50,6% obtiveram o diagnóstico no sistema prisional, 84,7% realizavam acompanhamento médico, 78,8% usavam terapia antirretroviral (TARV). Quanto às queixas de saúde, 65,9% descreveram ansiedade, agitação, irritabilidade, inquietação; 63,5%, tristeza e desânimo; e 51,8%, fraqueza, cansaço e mal-estar. Conclusão: Houve predomínio de indivíduos com características semelhantes as da população carcerária brasileira. Estiveram presentes condições que potencializam a instabilidade e o agravamento do HIV, sendo que a maioria realizava acompanhamento médico especializado. Introdução temse tem se Objetivo Método descritivo 2015 8 descritiva Resultados entrevistados 506 50 6 50,6 solteiros 318 31 31,8 casadosunião casados união estável 459 45 9 45,9 pardos 706 70 70,6 II 447 44 7 44,7 894 89 4 89,4 droga prisional 847 84 84,7 788 78 78,8 TARV. TARV . (TARV) 659 65 65,9 ansiedade agitação irritabilidade inquietação 635 63 5 63,5% desânimo 518 51 51,8% fraqueza malestar. malestar mal estar. estar mal-estar Conclusão brasileira especializado 201 50, 3 31, 45, 70, 44, 89, 84, 78, (TARV 65, 63,5 51,8 20 63, 51, 2
Abstract Background: In the context of health practices and policies to face HIV infection, the population deprived of liberty is a priority in the design of actions and strategies to qualify health care. Objective: The aim of this study was to describe the sociodemographic and clinical profile of people living with HIV in prison. Method: This is a descriptive study carried out in six prisons in Ribeirão Preto region, Brazil. The study population comprised 85 subjects with HIV deprivation of liberty in 2015. Data were collected with a structured questionnaire and analyzed using descriptive statistics. Results: Of the interviewees, 50.6% were single, 31.8% were married, and 45.9% were brown. Regarding education, 70.6% had elementary I and II. Regarding sexual practice, 44.7% reported sexual intercourse in the last year. As for HIV, 50.6% obtained the diagnosis in prison, 84.7% were under medical supervision, and 78.8% were using ART. Regarding health, 65.9% had anxiety, agitation, irritability, and restlessness; 63.5% had sadness and discouragement; and 51.8% had weakness, tiredness, and malaise. Conclusion: There was a predominance of people with characteristics similar to those of the Brazilian prison population. It was identified conditions that could potentialize the instability and aggravation of HIV infection, and the majority of people were undergoing specialized medical care. Background infection care Objective Method region Brazil 8 2015 statistics Results interviewees 506 50 6 50.6 single 318 31 31.8 married 459 45 9 45.9 brown education 706 70 70.6 II practice 447 44 7 44.7 year 847 84 84.7 supervision 788 78 78.8 ART 659 65 65.9 anxiety agitation irritability restlessness 635 63 5 63.5 discouragement 518 51 51.8 weakness tiredness malaise Conclusion 201 50. 3 31. 4 45. 70. 44. 84. 78. 65. 63. 51. 20 2