Abstract: Introduction: fetal hydrops is a serious condition with a poor prognosis and high morbidity and mortality, despite improvements in diagnostics and therapeutics in recent years. Prognosis is determined by the etiology and therapeutic options associated with better outcomes, gestational age, diagnosis, and birth, although it should be noted that there are not enough long-term follow-up studies. Ultrasound diagnosis is confirmatory, with the main challenge being to identify the etiology and propose the appropriate therapeutic strategy. Description of the case: we present a patient diagnosed with non-immune fetal hydrops and its therapeutic approach. The cause of hydrops was severe fetal anemia, requiring 3 procedures with intrauterine partial exsanguination transfusion through Cordocentesis. At 33 weeks, the decision was made to terminate the pregnancy, with good neonatal outcomes. Conclusions: fetal hydrops increases fetal and neonatal morbidity and mortality, posing a significant challenge for the treating team and requiring an interdisciplinary healthcare team. Understanding this condition allows for a comprehensive approach, guiding the etiology, providing timely diagnosis, and selecting appropriate treatment. As in this case, identifying severe anemia as the cause of hydrops mandates defining the management for fetuses eligible for intrauterine therapy.
Resumo: Introdução: a hidropisia fetal é grave, com mau prognóstico e elevada morbimortalidade, apesar das melhorias diagnósticas e terapêuticas desenvolvidas nos últimos tempos. O prognóstico será determinado pela etiologia e possibilidades terapêuticas associadas a melhores resultados, idade gestacional, diagnóstico e nascimento, embora se deva salientar que não existem estudos suficientes de seguimento a longo prazo. O diagnóstico ultrassonográfico é confirmatório, sendo a principal complexidade identificar a etiologia e propor a estratégia terapêutica adequada. Descrição do caso: apresentamos uma paciente com diagnóstico de hidropisia fetal não imune e sua abordagem terapêutica. A causa da hidropisia correspondeu a anemia fetal grave, sendo necessária a realização de 3 procedimentos com exsanguineotransfusão intrauterina parcial por meio de cordocentese. Às 33 semanas foi decidida a interrupção da gravidez, com boa evolução neonatal. Conclusão: a hidropisia fetal aumenta a morbimortalidade fetal e neonatal, sendo um enorme desafio para a equipe responsável pelo tratamento, necessitando de uma equipe de atendimento interdisciplinar. O conhecimento desta patologia permite uma abordagem completa, orientação sobre a etiologia, diagnóstico atempado e seleção do tratamento adequado. Assim como neste caso, quando se identifica anemia grave como causa da hidropisia, é obrigatória a definição do manejo para os fetos candidatos à terapia intrauterina.
Resumen: Introducción: el hidrops fetal es grave, de mal pronóstico y alta morbimortalidad, a pesar de mejoras diagnósticas y terapéuticas desarrolladas en los últimos tiempos. El pronóstico estará determinado por la etiología y posibilidades terapéuticas asociadas a mejores resultados, a la edad gestacional, al diagnóstico y al nacimiento, si bien cabe destacar que no existen suficientes estudios de seguimiento a largo plazo. El diagnóstico ecográfico es confirmatorio, siendo la principal complejidad identificar la etiología y plantear la estrategia terapéutica adecuada. Descripción del caso: presentamos una paciente con diagnóstico de hidrops fetal de tipo no inmune y su abordaje terapéutico. La causa del hidrops correspondió a anemia fetal severa, requiriendo la realización de tres procedimientos con exanguinotransfusión parcial intrauterina mediante cordocentesis. A las 33 semanas, se decidió la finalización del embarazo, con buena evolución neonatal. Conclusión: el hidrops fetal aumenta la morbimortalidad fetal y neonatal, siendo un enorme desafío para el equipo tratante, que requiere de un equipo asistencial interdisciplinario. El conocimiento de esta patología permite realizar un abordaje completo, orientar a la etiología, realizando un diagnóstico oportuno y la selección adecuada del tratamiento. Como en este caso, al identificar la anemia severa como causa del hidrops, es mandatorio definir el manejo para los fetos candidatos a terapia intrauterina.