ResumenViejamelanura es un cíclido neotropical (subfamilia Cichlinae; tribu Heroini) que se encuentra en los lagos del distrito de Péten en Guatemala, así como en la Cuenca del Río Grijalva-Usumacinta, y otros sistemas acuáticos en el sur de México, Belice y Guatemala. Una banda oscura que se extiende desde el pedúnculo caudal hacia la porción anterior del mismo es característica de esta especie. Esta banda está inclinada hacia abajo en casi todos los individuos de V. melanura, pero el grado de inclinación es altamente variable a lo largo del rango de distribución de la especie. La pendiente y forma de la banda se ha utilizado anteriormente como carácter diagnóstico entre especies del género Vieja. El propósito de este estudio fue investigar la variación morfológica en la forma del cuerpo y en los patrones de coloración de la banda caudal a lo largo del rango de distribución de V. melanura utilizando métodos objetivos. Analizamos la forma del cuerpo utilizando morfometría geométrica, medimos empíricamente la pendiente de la banda caudal en 215 especimenes. Finalmente evaluamos si existen patrones de estructura genética a nivel de poblaciones utilizando el marcador mitocondrial Citocromo b a lo largo del rango de distribución de V. melanura. Nuestros resultados muestran que la forma del cuerpo y los patrones de coloración de la banda caudal varian significantemente a lo largo del rango de distribución de V. melanura pero presenta poca estructura filogeografica. Estos patrones pueden ser explicados plausiblemente por diferencias en los hábitats riverinos presentes a lo largo del rango de distribución de la especie. En conclusión estos resultados se pueden utilizar como referencia en otros trabajos de taxonomía y sistemática que investiguen variación en la forma del cuerpo y patrones de coloracion en peces neotropicales.

AbstractVieja melanura is a Neotropical cichlid occurring in the Petén-lake district systems of Guatemala, as well as the Río Grijalva-Usumacinta basin, and other systems in Southern México, Belize, and Guatemala. A caudal stripe, extending forward from the caudal peduncle, is characteristic of this species. This stripe is sloped downward in nearly all individuals of V. melanura, but the degree of the slope is highly variable throughout its range. The slope and shape of the stripe has previously been used in diagnosing and differentiating between species of Vieja. The purpose of this study was to use objective methods to investigate morphological variation in the caudal stripe and body shape throughout the range of V. melanura. We studied geometric morphometric analyses of body shape and empirical measurements of the slope of the caudal stripe in 215 specimens ofV. melanura. We also used the mitochondrial cytochrome b marker to study population level patterns within V. melanura. Results from our analyses showed significant geographic variation in body shape and patterns of coloration with little mitochondrial phylogeographic structure. These patterns likely correspond to differences in riverine habitats throughout the species’ distribution. In conclusion, these results can be used to inform other studies of color and shape variation as it applies to taxonomy and systematics.

Resumo Mensurações de indicadores de saúde raramente estão disponíveis para todas as populações e períodos de interesse, e os dados disponíveis podem não ser comparáveis. As Diretrizes para o Relato Transparente e Preciso de Estimativas de Saúde (Declaração GATHER) definem as melhores práticas para redação de estudos que calculam estimativas de saúde para várias populações, no tempo ou espaço, usando múltiplas fontes de informação. As estimativas de saúde que se enquadram no escopo da Declaração GATHER incluem todas as estimativas quantitativas de indicadores de saúde em nível populacional (estimativas globais, regionais, nacionais ou subnacionais), abrangendo indicadores da situação de saúde, da incidência e prevalência de doenças, lesões e incapacidades, e funcionalidades; e indicadores de determinantes da saúde, incluindo comportamentos e exposições de saúde. A Declaração GATHER compreende uma lista de 18 itens que são essenciais para as melhores práticas de redação. Um documento mais detalhado sobre a explicação e elaboração das diretrizes, que descreve a interpretação e a base lógica de cada item a ser relatado, juntamente com exemplos de boas redações, está disponível no site da Declaração GATHER (http://gather-statement.org).

Abstract Measurements of health indicators are rarely available for every population and period of interest, and available data may not be comparable. The Guidelines for Accurate and Transparent Health Estimates Reporting (GATHER) define best reporting practices for studies that calculate health estimates for multiple populations (in time or space) using multiple information sources. Health estimates that fall within the scope of GATHER include all quantitative population-level estimates (including global, regional, national, or subnational estimates) of health indicators, including indicators of health status, incidence and prevalence of diseases, injuries, and disability and functioning; and indicators of health determinants, including health behaviours and health exposures. GATHER comprises a checklist of 18 items that are essential for best reporting practice. A more detailed explanation and elaboration document, describing the interpretation and rationale of each reporting item along with examples of good reporting, is available on the GATHER website (http://gather-statement.org).

Resumo Mensurações de indicadores de saúde raramente estão disponíveis para todas as populações e períodos de interesse, e os dados disponíveis podem não ser comparáveis. As Diretrizes para o Relato Transparente e Preciso de Estimativas de Saúde (Declaração GATHER) definem as melhores práticas para redação de estudos que calculam estimativas de saúde para várias populações, no tempo ou espaço, usando múltiplas fontes de informação. As estimativas de saúde que se enquadram no escopo da Declaração GATHER incluem todas as estimativas quantitativas de indicadores de saúde em nível populacional (estimativas globais, regionais, nacionais ou subnacionais), abrangendo indicadores da situação de saúde, da incidência e prevalência de doenças, lesões e incapacidades, e funcionalidades; e indicadores de determinantes da saúde, incluindo comportamentos e exposições de saúde. A Declaração GATHER compreende uma lista de 18 itens que são essenciais para as melhores práticas de redação. Um documento mais detalhado sobre a explicação e elaboração das diretrizes, que descreve a interpretação e a base lógica de cada item a ser relatado, juntamente com exemplos de boas redações, está disponível no site da Declaração GATHER (http://gather-statement.org).

Abstract Measurements of health indicators are rarely available for every population and period of interest, and available data may not be comparable. The Guidelines for Accurate and Transparent Health Estimates Reporting (GATHER) define best reporting practices for studies that calculate health estimates for multiple populations (in time or space) using multiple information sources. Health estimates that fall within the scope of GATHER include all quantitative population-level estimates (including global, regional, national, or subnational estimates) of health indicators, including indicators of health status, incidence and prevalence of diseases, injuries, and disability and functioning; and indicators of health determinants, including health behaviours and health exposures. GATHER comprises a checklist of 18 items that are essential for best reporting practice. A more detailed explanation and elaboration document, describing the interpretation and rationale of each reporting item along with examples of good reporting, is available on the GATHER website (http://gather-statement.org).

Abstract: Objective: To analyze mortality and incidence for 28 cancers by deprivation status, age and sex from 1990 to 2013. Materials and methods: The data and methodological approaches provided by the Global Burden of Disease (GBD 2013) were used. Results: Trends from 1990 to 2013 show important changes in cancer epidemiology in Mexico. While some cancers show a decreasing trend in incidence and mortality (lung, cervical) others emerge as relevant health priorities (prostate, breast, stomach, colorectal and liver cancer). Age standardized incidence and mortality rates for all cancers are higher in the northern states while the central states show a decreasing trend in the mortality rate. The analysis show that infection related cancers like cervical or liver cancer play a bigger role in more deprived states and that cancers with risk factors related to lifestyle like colorectal cancer are more common in less marginalized states. Conclusions: The burden of cancer in Mexico shows complex regional patterns by age, sex, types of cancer and deprivation status. Creation of a national cancer registry is crucial.

Resumen: Objetivo: Analizar la incidencia y la mortalidad de 28 tipos de cáncer por nivel de marginación, grupos de edad y sexo, de 1990 a 2013. Material y métodos: Los datos utilizados provienen del estudio de la Carga Global de Enfermedades (2013). Las entidades federativas se clasificaron de acuerdo con el índice de marginación del Consejo Nacional de Población. Resultados: Los datos muestran una tendencia decreciente para algunos cánceres (pulmón y cervical), mientras otros aparecen como prioritarios y relevantes (próstata, mama, estómago, colon e hígado). En el norte se observan incrementos regionales mayores en las tasas de incidencia y mortalidad estandarizadas por edad, mientras que en los estados del centro se observa una tendencia decreciente de la tasa de mortalidad. Conclusiones: La epidemiología del cáncer en México (en su mayoría basada en datos de mortalidad) presentan patrones regionales complejos por edad, sexo, tipo de cáncer e índice de marginación. Es vital la creación de un registro nacional para mejorar el seguimiento y evaluación de intervenciones preventivas y curativas.

Abstract: Objective: To analyze mortality and incidence for 28 cancers by deprivation status, age and sex from 1990 to 2013. Materials and methods: The data and methodological approaches provided by the Global Burden of Disease (GBD 2013) were used. Results: Trends from 1990 to 2013 show important changes in cancer epidemiology in Mexico. While some cancers show a decreasing trend in incidence and mortality (lung, cervical) others emerge as relevant health priorities (prostate, breast, stomach, colorectal and liver cancer). Age standardized incidence and mortality rates for all cancers are higher in the northern states while the central states show a decreasing trend in the mortality rate. The analysis show that infection related cancers like cervical or liver cancer play a bigger role in more deprived states and that cancers with risk factors related to lifestyle like colorectal cancer are more common in less marginalized states. Conclusions: The burden of cancer in Mexico shows complex regional patterns by age, sex, types of cancer and deprivation status. Creation of a national cancer registry is crucial.

Resumen: Objetivo: Analizar la incidencia y la mortalidad de 28 tipos de cáncer por nivel de marginación, grupos de edad y sexo, de 1990 a 2013. Material y métodos: Los datos utilizados provienen del estudio de la Carga Global de Enfermedades (2013). Las entidades federativas se clasificaron de acuerdo con el índice de marginación del Consejo Nacional de Población. Resultados: Los datos muestran una tendencia decreciente para algunos cánceres (pulmón y cervical), mientras otros aparecen como prioritarios y relevantes (próstata, mama, estómago, colon e hígado). En el norte se observan incrementos regionales mayores en las tasas de incidencia y mortalidad estandarizadas por edad, mientras que en los estados del centro se observa una tendencia decreciente de la tasa de mortalidad. Conclusiones: La epidemiología del cáncer en México (en su mayoría basada en datos de mortalidad) presentan patrones regionales complejos por edad, sexo, tipo de cáncer e índice de marginación. Es vital la creación de un registro nacional para mejorar el seguimiento y evaluación de intervenciones preventivas y curativas.

Objective To examine hypertension management across countries and over time using consistent and comparable methods. Methods A systematic search identified nationally representative health examination surveys from 20 countries containing data from 1980 to 2011 on blood pressure measurements, the diagnosis and treatment of hypertension and its control with antihypertensive drugs. For each country, the prevalence of hypertension (i.e. systolic blood pressure ≥ 140 mmHg or antihypertensive use) and the proportion of hypertensive individuals whose condition was diagnosed, treated or controlled with medications (i.e. systolic pressure < 140 mmHg) were estimated. Findings The age-standardized prevalence of hypertension varied between countries: for individuals aged 35 to 49 years, it ranged from around 12% in Bangladesh, Egypt and Thailand to around 30% in Armenia, Lesotho and Ukraine; for those aged 35 to 84 years, it ranged from 20% in Bangladesh to more than 40% in Germany, the Russian Federation and Turkey. The age-standardized percentage of hypertensive individuals whose condition was diagnosed, treated or controlled was highest in the United States of America: for those aged 35 to 49 years, it was 84%, 77% and 56%, respectively. Percentages were especially low in Albania, Armenia, the Islamic Republic of Iran and Turkey. Although recent trends in prevalence differed in England, Japan and the United States, treatment coverage and hypertension control improved over time, particularly in England. Conclusion Globally the proportion of hypertensive individuals whose condition is treated or controlled with medication remains low. Greater efforts are needed to improve hypertension control, which would reduce the burden of noncommunicable diseases.

Resumen Objetivo Examinar la gestión de la hipertensión entre países y a lo largo del tiempo con métodos consistentes y comparables. Métodos Se realizó una búsqueda sistemática a fin de identificar encuestas de salud por examen representativas a nivel nacional de 20 países con datos recogidos de 1980 a 2011 sobre las mediciones de la presión arterial, el diagnóstico y el tratamiento de la hipertensión, así como su control con fármacos antihipertensivos. Se estimó la prevalencia de la hipertensión arterial en cada país (es decir, la presión arterial sistólica ≥ 140 mmHg o el uso de antihipertensivos) y la proporción de hipertensos que fueron diagnosticados, tratados o controlados con medicamentos para su condición (es decir, presión sistólica < 140 mmHg). Resultados La prevalencia estandarizada por edad de la hipertensión varió entre países: en las personas de entre 35 y 49 años osciló entre el 12 % en Bangladesh, Egipto y Tailandia, y cerca del 30 % en Armenia, Lesotho y Ucrania. En las personas entre 35 y 84 años varió entre el 20 % en Bangladesh, y más del 40 % en Alemania, la Federación Rusa y Turquía. El porcentaje estandarizado por edad de las personas hipertensas que recibieron un diagnóstico, tratamiento o control con medicamentos para su condición fue mayor en los Estados Unidos de América. En concreto, fue del 84 %, 77 % y 56 %, respectivamente, en las personas entre 35 y 49 años. Los porcentajes fueron particularmente bajos en Albania, Armenia, la República Islámica del Irán y Turquía. Aunque las tendencias recientes en la prevalencia difirieron en Inglaterra, Japón y Estados Unidos, la cobertura del tratamiento y el control de la hipertensión han mejorado con el tiempo, sobre todo en Inglaterra. Conclusión A nivel mundial, la proporción de hipertensos que recibe tratamiento y control con medicamentos sigue siendo baja. Deben realizarse mayores esfuerzos para mejorar el control de la hipertensión, lo que reduciría la carga de enfermedades no transmisibles.

Résumé Objectif Examiner la gestion de l'hypertension dans différents pays et au fil du temps en utilisant des méthodes cohérentes et comparables. Méthodes Une recherche systématique a identifié des enquêtes sur les examens de santé représentatifs à l'échelle nationale dans 20 pays, contenant des données de 1980 à 2011 sur les mesures de la tension, le diagnostic et le traitement de l'hypertension et son contrôle avec des médicaments antihypertenseurs. Pour chaque pays, on a esimé la prévalence de l'hypertension (tension artérielle systolique ≥ 140 mmHg ou utilisation d'antihypertenseurs) et la proportion de patients souffrant d'hypertension, dont la maladie a été diagnostiquée, traitée ou contrôlée par des médicaments (tension systolique < 140 mmHg). Résultats La prévalence de l'hypertension normalisée selon l'âge variait entre les pays: pour les individus âgés de 35 à 49 ans, elle variait de 12% au Bangladesh, en Égypte et en Thaïlande à environ 30% en Arménie, au Lesotho et en Ukraine; pour les individus âgés de 35 à 84 ans, elle variait de 20% au Bangladesh à plus de 40% en Allemagne, en Turquie et dans la Fédération de Russie. C'est aux États-Unis d'Amérique que le pourcentage normalisé selon l'âge des individus souffrant d'hypertension dont la maladie a été diagnostiquée, traitée ou contrôlée était le plus élevé: pour les individus âgés de 35 à 49 ans, il atteignait 84%, 77% et 56%, respectivement. Ces pourcentages ont été particulièrement faibles en Albanie, en Arménie, en Turquie et pour la République islamique d'Iran. Bien que les tendances récentes de la prévalence diffèrent en Angleterre, au Japon et aux États-Unis, la couverture du traitement et le contrôle de l'hypertension artérielle se sont améliorés au fil du temps, notamment en Angleterre. Conclusion Globalement, la proportion de patients souffrant d'hypertension dont la maladie a été diagnostiquée, traitée ou contrôlée par des médicaments reste faible. Des efforts supplémentaires sont nécessaires pour améliorer le contrôle de l'hypertension, ce qui réduirait la charge que représentent les maladies non transmissibles.

Objective. To present the results of the burden of disease, injuries and risk factors in Mexico from 1990 to 2010 for the principal illnesses, injuries and risk factors by sex. Materials and methods. A secondary analysis of the study results published by the Global Burden of Disease 2010 for Mexico performed by IHME. Results. In 2010, Mexico lost 26.2 million of Disability adjusted live years (DALYs), 56 % were in male and 44 % in women. The main causes of DALYs in men are violence, ischemic heart disease and road traffic injuries. In the case of women the leading causes are diabetes, chronic kidney disease and ischemic heart diseases. The mental disorders and musculoskeletal conditions concentrate 18% of health lost. The risk factors that most affect men in Mexico are: alcohol consumption, overweight/obesity, high blood glucose levels and blood pressure and tobacco consumption (35.6 % of DALYs lost). In women, overweight and obesity, high blood sugar and blood pressure, lack of physical activity and consumption of alcohol are responsible for 40 % of DALYs lost. In both sexes the problems with diet contribute 12% of the burden. Conclusions. The epidemiological situation in Mexico, demands an urgent adaptation and modernization of the health system.

Objetivo. Presentar los resultados de la carga de enfermedad en México de 1990 a 2010 para las principales enfermedades, lesiones y factores de riesgo, por sexo. Materiales y métodos. Se realizó un análisis secundario del estudio de la carga mundial de la enfermedad 2010. Resultados. En 2010 se perdieron 26.2 millones de años de vida saludable (AVISA), 56% en hombres y 44% en mujeres. Las principales causas de AVISA en hombres fueron violencia, cardiopatía isquémica y los accidentes de tránsito. En las mujeres fueron la diabetes, la enfermedad renal crónica y la cardiopatía isquémica. Los trastornos mentales y musculoesqueléticos concentran 18% de la carga. Los factores de riesgo que más afectan a los hombres son sobrepeso/obesidad; niveles de glucosa en sangre y de presión arterial elevados; y el consumo de alcohol y tabaco (35.6% de AVISA perdidos). En las mujeres, el sobrepeso y la obesidad; glucosa elevada; hipertensión arterial; baja actividad física; y el consumo de alcohol y tabaco fueron responsables de 40% de los AVISA perdidos; en ambos sexos, la dieta contribuye con 12% de la carga. Conclusiones. El panorama epidemiológico en México demanda una urgente adecuación y modernización del sistema de salud.

Objective. To present the results of the burden of disease, injuries and risk factors in Mexico from 1990 to 2010 for the principal illnesses, injuries and risk factors by sex. Materials and methods. A secondary analysis of the study results published by the Global Burden of Disease 2010 for Mexico performed by IHME. Results. In 2010, Mexico lost 26.2 million of Disability adjusted live years (DALYs), 56 % were in male and 44 % in women. The main causes of DALYs in men are violence, ischemic heart disease and road traffic injuries. In the case of women the leading causes are diabetes, chronic kidney disease and ischemic heart diseases. The mental disorders and musculoskeletal conditions concentrate 18% of health lost. The risk factors that most affect men in Mexico are: alcohol consumption, overweight/obesity, high blood glucose levels and blood pressure and tobacco consumption (35.6 % of DALYs lost). In women, overweight and obesity, high blood sugar and blood pressure, lack of physical activity and consumption of alcohol are responsible for 40 % of DALYs lost. In both sexes the problems with diet contribute 12% of the burden. Conclusions. The epidemiological situation in Mexico, demands an urgent adaptation and modernization of the health system.

Objetivo. Presentar los resultados de la carga de enfermedad en México de 1990 a 2010 para las principales enfermedades, lesiones y factores de riesgo, por sexo. Materiales y métodos. Se realizó un análisis secundario del estudio de la carga mundial de la enfermedad 2010. Resultados. En 2010 se perdieron 26.2 millones de años de vida saludable (AVISA), 56% en hombres y 44% en mujeres. Las principales causas de AVISA en hombres fueron violencia, cardiopatía isquémica y los accidentes de tránsito. En las mujeres fueron la diabetes, la enfermedad renal crónica y la cardiopatía isquémica. Los trastornos mentales y musculoesqueléticos concentran 18% de la carga. Los factores de riesgo que más afectan a los hombres son sobrepeso/obesidad; niveles de glucosa en sangre y de presión arterial elevados; y el consumo de alcohol y tabaco (35.6% de AVISA perdidos). En las mujeres, el sobrepeso y la obesidad; glucosa elevada; hipertensión arterial; baja actividad física; y el consumo de alcohol y tabaco fueron responsables de 40% de los AVISA perdidos; en ambos sexos, la dieta contribuye con 12% de la carga. Conclusiones. El panorama epidemiológico en México demanda una urgente adecuación y modernización del sistema de salud.

OBJECTIVE: To estimate the impact of new tuberculosis diagnostics on tuberculosis transmission given the complex contextual factors that can lead to patient loss before diagnosis or treatment. METHODS: An epidemic model of tuberculosis specifying discrete steps along the tuberculosis diagnostic pathway was constructed. The model was calibrated to the epidemiology of tuberculosis and human immunodeficiency virus (HIV) infection in the United Republic of Tanzania and was used to assess the impact of a new diagnostic tool with 70% sensitivity for smear-negative pulmonary tuberculosis. The influence of contextual factors on the projected epidemic impact of the new diagnostic tool over the decade following introduction was explored. FINDINGS: With the use of smear microscopy, the incidence of tuberculosis will decline by an average of 3.94% per year. If the new tool is added, incidence will decline by an annual 4.25%. This represents an absolute change of 0.31 percentage points (95% confidence interval: 0.04-0.42). However, the annual decline in transmission with use of the new tool is less when existing strategies for the diagnosis of smear-negative cases have high sensitivity and when symptomatic individuals delay in seeking care. Other influential contextual factors include access to tuberculosis care, patient loss before diagnosis, initial patient default after diagnosis and treatment success rate. CONCLUSION: When implementing and scaling up the use of a new diagnostic tool, the operational context in which diagnosis and treatment take place needs to be considered.

OBJETIVO: Calcular el impacto de las nuevas técnicas de diagnóstico de la tuberculosis sobre la transmisión de la enfermedad dados los factores contextuales complejos que pueden conducir a la pérdida de pacientes antes del diagnóstico o del tratamiento. MÉTODOS: Se construyó un modelo epidémico de la tuberculosis en el que se especificaron los distintos pasos para el diagnóstico de la tuberculosis. El modelo se calibró para la epidemiología de la tuberculosis y del virus de la inmunodeficiencia humana (VIH) en la República Unida de Tanzanía y se empleó para evaluar el impacto de una herramienta nueva de diagnóstico con un 70% de sensibilidad para la tuberculosis pulmonar con baciloscopia negativa. Se investigó la influencia de los factores contextuales sobre el impacto epidémico previsto de la herramienta nueva de diagnóstico durante la década siguiente a su introducción. RESULTADOS: Con el examen microscópico de frotis de esputo, la incidencia de la tuberculosis disminuirá una media de 3,94% anual. Si se añade la herramienta nueva, la incidencia disminuirá un 4,25% anual, lo que representa un cambio absoluto de 0,31 puntos porcentuales (intervalo de confianza del 95%: 0,04-0,42). No obstante, el descenso anual en la transmisión al usar dicha herramienta nueva es menor cuando existen estrategias para diagnosticar los casos de baciloscopia negativa con una sensibilidad elevada y cuando los individuos enfermos se demoran a la hora de buscar asistencia médica. Otros factores contextuales influyentes son el acceso a la atención a los enfermos de tuberculosis, la pérdida de pacientes antes de obtener un diagnóstico, la no asistencia inicial de los pacientes después del diagnóstico y la tasa de éxito terapéutico. CONCLUSIÓN: Es necesario considerar el contexto operativo en el que el diagnóstico y el tratamiento tienen lugar a la hora de implementar y ampliar el uso de una herramienta nueva de diagnóstico.

OBJECTIF: Estimer l'impact des nouveaux diagnostics de la tuberculose sur la transmission de la maladie au vu de la complexité des facteurs contextuels qui peuvent conduire au décès de patients avant le diagnostic ou le traitement. MÉTHODES: Un modèle épidémique de la tuberculose a été établi, définissant les étapes distinctes au cours du processus de diagnostic. Le modèle a été calibré sur l'épidémiologie de la tuberculose et du virus de l'immunodéficience humaine (VIH) en République-Unie de Tanzanie et a été utilisé pour évaluer l'impact d'un nouvel outil de diagnostic offrant une sensibilité de 70% pour la tuberculose pulmonaire négative au frottis. L'influence des facteurs contextuels sur l'impact prévu de l'épidémie par le nouvel outil de diagnostic a été étudiée au cours de la décennie suivant l'introduction. RÉSULTATS: Avec l'utilisation de la microscopie des frottis, l'incidence de la tuberculose diminuera en moyenne de 3,94% par an. Si le nouvel outil est ajouté, cette incidence diminuera à un rythme annuel de 4,25%. Cela représente un changement absolu de 0,31 point (intervalle de confiance de 95%: 0,04 à 0,42). Cependant, la baisse annuelle de la transmission grâce à l'utilisation de ce nouvel outil est moindre lorsque les stratégies existantes du diagnostic des cas à frottis négatif présentent une sensibilité élevée et lorsque les individus symptomatiques retardent leur demande de soins. D'autres facteurs contextuels influents comprennent l'accès aux soins de la tuberculose, le décès de patients avant le diagnostic, une défaillance initiale du patient après le diagnostic et le taux de réussite du traitement. CONCLUSION: Lors de la mise en œuvre et de l'intensification de l'utilisation d'un nouvel outil diagnostic, le contexte opérationnel dans lequel le diagnostic et le traitement se déroulent doit être pris en considération.

OBJECTIVE: To examine the effectiveness of the health system response to the challenge of diabetes across different settings and explore the inequalities in diabetes care that are attributable to socioeconomic factors. METHODS: We used nationally representative health examination surveys from Colombia, England, the Islamic Republic of Iran, Mexico, Scotland, Thailand and the United States of America to obtain data on diagnosis, treatment and control of hyperglycaemia, arterial hypertension and hypercholesterolaemia among individuals with diabetes. Using logistic regression, we explored the socioeconomic determinants of diagnosis and effective case management. FINDINGS: A substantial proportion of individuals with diabetes remain undiagnosed and untreated, both in developed and developing countries. The figures range from 24% of the women in Scotland and the USA to 62% of the men in Thailand. The proportion of individuals with diabetes reaching treatment targets for blood glucose, arterial blood pressure and serum cholesterol was very low, ranging from 1% of male patients in Mexico to about 12% in the United States. Income and education were not found to be significantly related to the rates of diagnosis and treatment anywhere except in Thailand, but in the three countries with available data insurance status was a strong predictor of diagnosis and effective management, especially in the United States. CONCLUSION: There are many missed opportunities to reduce the burden of diabetes through improved control of blood glucose levels and improved diagnosis and treatment of arterial hypertension and hypercholesterolaemia. While no large socioeconomic inequalities were noted in the management of individuals with diabetes, financial access to care was a strong predictor of diagnosis and management.

OBJETIVO: Examinar la efectividad de la respuesta del sistema sanitario ante el reto de la diabetes en diversos entornos y observar las desigualdades atribuibles a factores socioeconómicos en el tratamiento de la diabetes. MÉTODOS: Hemos empleado las encuestas representativas a nivel nacional de los exámenes médicos de Colombia, Escocia, Estados Unidos, Inglaterra, México, la República Islámica de Irán y Tailandia para obtener datos sobre el diagnóstico, el tratamiento y el control de la hiperglucemia, la hipertensión arterial y la hipercolesterolemia en pacientes con diabetes. Empleando una regresión logística, hemos analizado los determinantes socioeconómicos del diagnóstico y de un tratamiento efectivo de cada caso. RESULTADOS: Un proporción considerable de pacientes con diabetes permanecen sin diagnosticar y sin tratar, tanto en los países desarrollados como en aquellos en vías de desarrollo. Las cifras oscilan desde un 24% de las mujeres en Escocia y Estados Unidos hasta un 62% de los hombres en Tailandia. Solo una proporción muy reducida de personas con diabetes (oscilando entre el 1% de los pacientes hombres en México y alrededor del 12% en Estados Unidos) alcanzó los objetivos de su tratamiento para sus problemas de glucosa en sangre, presión arterial y nivel sérico de colesterol. En ninguna de las regiones (excepto Tailandia) se observó que los porcentajes de diagnóstico y tratamiento estuvieran relacionados con los ingresos y la educación, si bien en tres países con datos disponibles contar con un seguro representó un factor importante de previsibilidad para el diagnóstico y tratamiento efectivo de la diabetes, especialmente en el caso de Estados Unidos. CONCLUSIÓN: Se han dejado pasar muchas oportunidades para reducir la carga de la diabetes a través de un mejor control de los niveles de glucosa en sangre y de un mejor diagnóstico y tratamiento de la hipertensión arterial y de la hipercolesterolemia. Si bien no se observaron grandes desigualdades socioeconómicas en el tratamiento de los pacientes con diabetes, el acceso económico al tratamiento fue un factor importante de previsibilidad para el diagnóstico y el tratamiento de esta enfermedad.

OBJECTIF: Étudier l'efficacité de la réponse du système de santé au problème du diabète sur différents paramètres et explorer les inégalités dans la prise en charge du diabète, attribuables à des facteurs socio-économiques. MÉTHODES: Nous avons utilisé des enquêtes de santé par examen représentatives au plan national pour la Colombie, l'Angleterre, la République islamique d'Iran, le Mexique, l'Écosse, la Thaïlande et les États-Unis d'Amérique. Les données exploitées portent sur le diagnostic, le traitement et le contrôle de l'hyperglycémie, de l'hypertension artérielle et de l'hypercholestérolémie chez les diabétiques. Nous avons utilisé la régression logistique pour explorer les déterminants socioéconomiques du diagnostic et de la bonne gestion thérapeutique. RÉSULTATS: Une proportion substantielle des diabétiques n'a pas fait l'objet d'un diagnostic et ne reçoit par conséquent aucun traitement et ce, à la fois dans les pays développés et dans les pays en voie de développement. Les chiffres vont de 24% des femmes en Écosse et aux États-Unis d'Amérique à 62% des hommes en Thaïlande. La proportion de diabétiques atteignant les cibles de traitement pour la glycémie, la tension artérielle et le cholestérol sérique était très faible: de 1% des patients masculins au Mexique jusqu'à environ 12% aux États-Unis. Il n'a pas été constaté que le revenu et l'éducation aient un lien significatif avec les taux de diagnostic et de traitement sauf en Thaïlande. Toutefois, pour les trois pays pour lesquels nous disposions de données, la couverture sociale était un puissant indicateur de diagnostic et de traitement efficace, particulièrement aux États-Unis. CONCLUSION: Il existe de nombreuses occasions manquées de réduction du fardeau du diabète au moyen d'un contrôle renforcé des taux de glycémie et d'un diagnostic et d'un traitement meilleurs de l'hypertension artérielle et de l'hypercholestérolémie. Alors qu'aucune inégalité socioéconomique importante n'a été relevée dans le traitement des diabétiques, le coût de l'accès aux soins s'est révélé être un puissant indicateur de diagnostic et de traitement.

OBJECTIVE: To explore what determines people's satisfaction with the health-care system above and beyond their experience as patients. METHODS: Data on health system responsiveness, which refers to the manner and environment in which people are treated when they seek health care, provides a unique opportunity to better understand the determinants of people's satisfaction with the health-care system and how strongly this is influenced by an individual's experience as a patient. The data were obtained from 21 European Union countries in the World Health Survey for 2003. Additive ordinary least-squares regression models were used to assess the extent to which variables commonly associated with satisfaction with the health-care system, as recorded in the literature, explain the variation around the concept of satisfaction. A residual analysis was used to identify other predictors of satisfaction with the health-care system. FINDINGS: Patient experience was significantly associated with satisfaction with the health-care system and explained 10.4% of the variation around the concept of satisfaction. Other factors such as patient expectations, health status, type of care, and immunization coverage were also significant predictors of health system satisfaction; although together they explained only 17.5% of the observed variation, while broader societal factors may largely account for the unexplained portion of satisfaction with the health-care system. CONCLUSION: Contrary to published reports, people's satisfaction with the health-care system depends more on factors external to the health system than on the experience of care as a patient. Thus, measuring the latter may be of limited use as a basis for quality improvement and health system reform.

OBJETIVO: Estudiar qué factores determinan la satisfacción de las personas con el sistema de atención de salud por encima de su experiencia como pacientes. MÉTODOS: Los datos sobre la responsividad de los sistemas de salud, entendiéndose por tal la manera y el entorno en que se trata a las personas cuando buscan atención de salud, son una valiosa herramienta para conocer más a fondo los determinantes de la satisfacción de las personas con el sistema de atención de salud y la medida en que esa percepción se ve influida por la experiencia de cada cual como paciente. Los datos utilizados proceden de la información sobre 21 países de la Unión Europea recogida en la Encuesta Mundial de Salud 2003. Se utilizaron modelos de regresión de mínimos cuadrados ordinarios aditivos para determinar el grado de explicación de la variación del nivel de satisfacción atribuible a algunas variables que según la bibliografía al respecto aparecen asociadas generalmente a ese concepto. Mediante análisis residual se identificaron otros factores predictivos de la satisfacción con el sistema de atención de salud. RESULTADOS: La experiencia de los pacientes estaba relacionada de forma significativa con la satisfacción con el sistema de atención de salud y explicaba el 10,4% de la variación de la satisfacción. Otros factores, como las expectativas de los pacientes, su estado de salud, el tipo de atención y la cobertura de inmunización, también se revelaron como factores predictivos relevantes de la satisfacción con el sistema de salud; sin embargo, globalmente explicaban sólo un 17,5% de la variación observada, lo que lleva a pensar que hay otros factores sociales más generales que determinarían en gran medida el componente no explicado de la variación de la satisfacción con el sistema de atención de salud. CONCLUSIÓN: Contrariamente a lo señalado en algunas publicaciones, la satisfacción de la población con el sistema sanitario depende más de factores externos al sistema de salud que de la experiencia vivida por cada persona como paciente. Así pues, la medición de esta última tendría una utilidad limitada como base para mejorar la calidad de la atención y reformar el sistema sanitario.

OBJECTIF: Etudier ce qui détermine la satisfaction des individus à l'égard du système de santé au-delà de leur expérience en tant que patients. MÉTHODES: Les données sur l'aptitude du système de santé à répondre aux attentes, qui portent sur les conditions et l'environnement dans lesquels sont traités les patients lorsqu'ils sollicitent des soins, fournissent une occasion unique de mieux comprendre les déterminants de la satisfaction des individus à l'égard de ce système et dans quelle mesure cette satisfaction est influencée par leur expérience en tant que patients. Ces données ont été obtenues auprès de 21 pays de l'Union européenne dans le cadre de l'Enquête sur la santé dans le monde de 2003. Des modèles de régression multiple additifs (méthode des moindres carrés ordinaires) ont été utilisés pour évaluer dans quelle mesure des variables couramment associées à la satisfaction à l'égard du système de santé d'après les indications de la littérature peuvent expliquer la variation autour du concept de satisfaction. Une analyse des résidus a servi à identifier d'autres facteurs prédictifs de la satisfaction à l'égard du système de santé. RÉSULTATS: Il existait une association significative entre l'expérience des patients et la satisfaction à l'égard du système de santé, qui expliquait 10,4 % de la variation autour du concept de satisfaction. D'autres facteurs tels que les attentes des patients, l'état de santé, le type de soins et la couverture vaccinale, présentaient également une valeur prédictive importante pour la satisfaction à l'égard du système, même si globalement, ils n'expliquaient que 17,5 % de la variation observée, tandis que des facteurs sociétaux plus larges pouvaient amplement rendre compte de la fraction inexpliquée de cette satisfaction. CONCLUSION: Contrairement à ce qu'indiquent les rapports publiés, la satisfaction des personnes à l'égard du système de santé dépend plus de facteurs externes à ce système que de l'expérience vécue par ces personnes en tant que patients. La mesure de cette satisfaction devrait donc être d'une utilité limitée comme base pour améliorer la qualité et réformer le système de santé.

OBJECTIVE: To investigate the effect of survey design, specifically the number of items and recall period, on estimates of household out-of-pocket and catastrophic expenditure on health. METHODS: We used results from two surveys - the World Health Survey and the Living Standards Measurement Study - that asked the same respondents about health expenditures in different ways. Data from the World Health Survey were used to compare estimates of average annual out-of-pocket spending on health care derived from a single-item and from an eight-item measure. This was done by calculating the ratio of the average obtained with the single-item measure to that obtained with the eight-item measure. Estimates of catastrophic spending from the two measures were also compared. Data from the Living Standards Measurement Study from three countries (Bulgaria, Jamaica and Nepal) with different recall periods and varying numbers of items in different modules were used to compare estimates of average annual out-of-pocket spending derived using various methods. FINDINGS: In most countries, a lower level of disaggregation (i.e. fewer items) gave a lower estimate for average health spending, and a shorter recall period yielded a larger estimate. However, when the effects of aggregation and recall period are combined, it is difficult to predict which of the two has the greater influence. CONCLUSION: The magnitude of both out-of-pocket and catastrophic spending on health is affected by the choice of recall period and the number of items. Thus, it is crucial to establish a method to generate valid, reliable and comparable information on private health spending.

OBJETIVO: Investigar el efecto del diseño de las encuestas, específicamente del número de parámetros y del periodo de rememoración, en las estimaciones del gasto directo (de bolsillo) y los gastos catastróficos de los hogares en salud. MÉTODOS: Utilizamos los resultados de dos encuestas -la Encuesta Mundial de Salud y el Estudio de medición de los niveles de vida- en las que se formulaban preguntas planteadas de distinta manera a las mismas personas sobre los gastos en salud. Los datos de la Encuesta Mundial de Salud se usaron para comparar las estimaciones del gasto directo anual medio en salud obtenidas a partir de un solo parámetro y a partir de ocho parámetros. El resultado se expresó como la razón entre la media obtenida con un solo parámetro y la obtenida midiendo los ocho parámetros. Se compararon asimismo las estimaciones de los gastos catastróficos que arrojaron esos dos métodos de medición. Los datos del Estudio de medición de los niveles de vida de tres países (Bulgaria, Jamaica y Nepal) con distintos periodos de rememoración y distinto número de parámetros en diferentes módulos se usaron para comparar las estimaciones del gasto directo anual medio obtenidas con diversos métodos. RESULTADOS: En la mayoría de los países, un menor grado de desglose (esto es, menos parámetros de valoración) implicaba una estimación menor del gasto sanitario medio, y un periodo de rememoración más corto arrojaba una estimación mayor. No obstante, si se combinan los efectos de la agregación y del periodo de rememoración, resulta difícil predecir cuál de los dos influye más. CONCLUSIÓN: La magnitud de ambos, los gastos directos y los gastos catastróficos en salud, depende del periodo de rememoración elegido y del número de parámetros empleado. Así pues, es fundamental establecer un método que genere información válida, fiable y comparable sobre el gasto sanitario privado.

OBJECTIF: Etudier l'effet du type d'enquête, et en particulier du nombre de postes de dépense examinés et de la période de rappel, sur les estimations des débours directs et des dépenses catastrophiques en faveur de la santé des ménages. MÉTHODES: Nous avons utilisé les résultats de deux enquêtes - l'Enquête sur la santé dans le monde et la Living Standards Measurement Study - ayant interrogé les mêmes personnes à propos de leurs dépenses de santé, mais de manières différentes. Les données provenant de l'Enquête sur la santé dans le monde ont servi à comparer les estimations des débours directs annuels moyens des ménages pour la santé, obtenues par une méthode de mesure ne considérant qu'un poste de dépense et par une méthode prenant en compte huit postes. Cette comparaison a été effectuée en déterminant le rapport de la moyenne obtenue par la première méthode de mesure à celle fournie par la seconde méthode. Nous avons également comparé des estimations des dépenses catastrophiques établies à partir de ces deux méthodes de mesure. Nous avons utilisé des données de la Living Standards Measurement Study pour trois pays (Bulgarie, Jamaïque et Népal), correspondant à différentes périodes de rappel et à un nombre variable de catégories de dépenses, et relevées dans le cadre de divers modules d'enquête, pour comparer les estimations des débours directs annuels moyens obtenues par plusieurs méthodes. RÉSULTATS: Dans la plupart des pays, un niveau plus faible de désagrégation (c'est-à-dire la prise en compte d'un nombre moindre de postes de dépense) a conduit à une estimation plus basse des dépenses de santé moyennes et une période de rappel plus brève a abouti à une estimation plus élevée. Cependant, lorsque les effets de la désagrégation et de la période de rappel se combinent, il est difficile de prédire quel facteur s'exerce le plus fortement. CONCLUSION: L'ampleur des débours directs et des dépenses catastrophiques pour la santé des ménages est influencée par le choix de la période de rappel et du nombre de postes de dépense considérés. Il est donc essentiel de définir une méthode pour générer des données valides, fiables et comparables sur les dépenses de santé des privées.

OBJECTIVE: To assess the relationships between the observed drop in mean systolic blood pressure (SBP) in Japan in 1986-2002 and the use of antihypertensive treatment and lifestyle factors. METHODS: A nationally representative sample of 90 554 men and 101 903 women aged 20 years and over was obtained from pooled data of annual cross-sectional surveys in Japan during 1986-2002. Using two-stage least squares with an instrumental variable, we examined the association between SBP and antihypertensive medication and lifestyle factors, including body mass index (BMI), physical activity, alcohol consumption, cigarette smoking and dietary salt intake. In the surveys, regular exercise was defined as exercise for more than 30 minutes at a time more than twice a week for over 1 year. Current smoking was defined as either daily or occasional cigarette use. Current drinking was defined as an intake of more than one standard cup of Japanese sake, one large bottle of regular beer, or one double measure of whisky at a time more than three times a week. Changes in mean predicted SBP in each sex and age group between 1986 and 2002 were decomposed into the respective contributions of these explanatory variables. FINDINGS: Age-specific means of predicted SBP declined during this period by 1.8 (95% confidence interval, CI: 1.2-2.5) to 3.0 (95% CI: 2.4-3.6) mmHg in men and 3.7 (95% CI: 3.4-4.1) to 5.1 (95% CI: 4.5-5.7) mmHg in women. These reductions were partly explained by the increased use of medications across all sex and age groups and decreased mean BMI in women in their 30s and 40s. The contributions of treatment effects increased with age. Elevated mean BMI in men and elderly women offset part of the decline of their mean SBP. CONCLUSION: Declining mean SBP in Japan between 1986 and 2002 was partly attributable to the increased use of antihypertensive medications, especially in the older population, and lowered mean BMI in young women. However, a substantial part of the decline was left unexplained and needs to be investigated further. A still greater decline in SBP would be expected through improvements in body weight management, salt and alcohol intake, and treatment and control of hypertension.

OBJETIVO: Determinar la relación existente entre la caída de la presión arterial sistólica (PAS) media observada en el Japón en 1986-2002 y el uso de tratamiento antihipertensivo y diversos factores relacionados con el modo de vida. MÉTODOS: A partir de datos combinados de encuestas transversales anuales realizadas en el Japón durante 1986-2002, se obtuvo una muestra representativa a nivel nacional de 90 554 hombres y 101 903 mujeres de 20 o más años de edad. Utilizando el método de mínimos cuadrados en dos etapas con una variable instrumental, analizamos la relación entre la PAS y el uso de medicación antihipertensiva y diversos factores relacionados con el modo de vida, incluidos el índice de masa corporal (IMC), la actividad física, el consumo de alcohol, el consumo de tabaco y la ingesta de sal en la dieta. En las encuestas, la realización regular de ejercicio se definió como la práctica de ejercicio durante más de 30 minutos más de dos veces a la semana a lo largo de más de un año. Se consideró que la persona fumaba cuando consumía tabaco de forma diaria u ocasional, y que bebía alcohol cuando la ingesta de éste superaba el equivalente a un vaso corriente de sake japonés, una botella grande de cerveza normal o un whisky doble más de tres veces a la semana. Las variaciones de las PAS medias predichas para cada sexo y grupo de edad entre 1986 y 2002 se descompusieron de acuerdo con las contribuciones respectivas de esas variables independientes. RESULTADOS: Los valores predichos de la medias por edad de la PAS disminuyeron durante el periodo considerado entre 1,8 (intervalo de confianza del 95%, IC95%: 1,2-2,5) y 3,0 (IC95%: 2,4-3,6) mmHg en los hombres y entre 3,7 (IC95%: 3,4-4,1) y 5,1 (IC95%: 4,5-5,7) mmHg en las mujeres. Esas reducciones se explicaban en parte por el mayor uso de medicamentos en los dos sexos y en todos los grupos de edad y por la reducción del IMC medio en las mujeres de entre 30 y 50 años. La contribución del tratamiento a esos resultados aumentaba con la edad. La elevación del IMC medio en los hombres y entre las mujeres de edad contrarrestaba parte de la disminución de su PAS media. CONCLUSIÓN: La disminución de la PAS media en el Japón entre 1986 y 2002 es atribuible en parte al mayor uso de medicamentos antihipertensivos, sobre todo en la población de edad avanzada, así como a una reducción del IMC medio entre las mujeres jóvenes. Sin embargo, queda por explicar una parte sustancial de la disminución observada, que habrá que investigar más a fondo. La PAS podría disminuir aún más introduciendo mejoras en el control del peso corporal, el consumo de sal y alcohol, y el tratamiento y control de la hipertensión.

OBJECTIF: Evaluer les relations entre la baisse de la pression systolique moyenne (PSM) observée au Japon sur la période 1986-2002, la prise d'un traitement antihypertenseur et des facteurs liés au mode de vie. MÉTHODES: Un échantillon représentatif à l'échelle nationale de 90 554 hommes et 101 903 femmes de 20 ans et plus a été constitué à partir des données regroupées d'enquêtes transversales annuelles, menées au Japon entre 1986 et 2002. En utilisant la méthode des moindres carrés en deux étape à variable instrumentale, nous avons étudié l'association entre la PSM, la prise de médicaments antihypertenseurs et des facteurs liés au mode de vie, y compris l'indice de masse corporelle (IMC), l'activité physique, la consommation d'alcool, le tabagisme et l'ingestion de sel via l'alimentation. Aux fins des enquêtes, un exercice physique régulier été défini comme un exercice pratiqué pendant plus de 30 min et plus de deux fois par semaine sur un an. Le tabagisme actuel a été défini comme la consommation quotidienne ou occasionnelle de cigarettes et la consommation actuelle d'alcool comme l'ingestion de plus d'une coupe standard de saké japonais, d'une grande bouteille de bière ordinaire ou d'une double mesure de whisky plus de trois fois par semaine. Les évolutions de la PSM moyenne prédite pour chaque sexe et chaque tranche d'âges entre 1986 et 2002 ont été décomposées en différentes contributions des variables explicatives. RÉSULTATS: Les moyennes par âge de la PSM prédite ont baissé au cours de cette période de 1,8 (intervalle de confiance, IC à 95 = 1,2-2,5) à 3,0 (IC à 95 % = 2,4-3,6) mm Hg chez l'homme et de 3,7 (IC à 95 % = 3,4-4,1) à 5,1 (IC à 95 = 4,5-5,7) mm HG chez la femme. Ces baisses s'expliquent partiellement par l'usage accru des hypertenseurs chez les deux sexes et dans l'ensemble des tranches d'âges et par la diminution de l'IMC moyen des femmes au cours de la trentaine et de la quarantaine. Les contributions des effets du traitement antihypertenseur augmentent avec l'âge. L'élévation de l'IMC moyen chez l'homme et la femme plus âgés compense partiellement la baisse de leur PSM moyenne. CONCLUSION: La baisse de la PSM moyenne au Japon entre 1986 et 2002 est partiellement attribuable à l'usage accru des médicaments antihypertenseurs, notamment chez la population âgée, et à la diminution de l'IMC moyen chez les femmes jeunes. Cependant, une partie substantielle de cette baisse reste inexpliquée et doit faire l'objet d'une étude plus poussée. Une diminution encore plus importante de la PSM devrait pouvoir être obtenue par une meilleure gestion du poids corporel, une réduction de la consommation de sel et d'alcool et une amélioration du traitement et du contrôle de l'hypertension.