Este estudo objetivou analisar a associação da força de preensão manual com morbidades referidas e multimorbidade em adultos de Rio Branco, Acre, Brasil, mediante inquérito de base populacional com 1.395 adultos de ambos os sexos. As associações, por sexo, foram estimadas com a técnica de regressão logística. A média de força de preensão manual nos homens (44,8kg) é maior que entre as mulheres (29kg) e reduz com a idade. A diferença da força de preensão manual média entre aqueles classificados como fortes e fracos foi 21kg e 15,5kg, para homens e mulheres, respectivamente. Controlando para a faixa etária, índice de massa corporal e atividade física quando relevante, homens com baixa força de preensão manual tiveram maiores chances de ocorrência de hipertensão [OR = 2,21 (1,35; 3,61)], diabetes [OR = 4,18 (1,35; 12,95)], distúrbio musculoesquelético [OR = 1,67 (1,07; 2,61)] e multimorbidade [OR = 1,99 (1,27; 3,12)]. Nas mulheres, associações entre força de preensão manual e evento cardiovascular, dislipidemia, distúrbio muscolesquelético e multimorbidade não se mantiveram nos modelos multivariados. Este estudo endossa o uso da força de preensão manual como biomarcador de saúde.
This study aimed to analyze the association of handgrip strength with self-reported diseases and multimorbidity among adults in Rio Branco, Acre State, Brazil, through a population based survey involving 1,395 adults of both sexes. Associations by sex were estimated by logistic regression analysis. The mean handgrip strength in men (44.8kg) is higher than in women (29kg) and decrease with age. The mean handgrip strength difference between those classified as strong and weak was 21kg and 15.5kg for men and woman, respectively. Controlling for age group, body mass index and physical activity when it was relevant, men with low handgrip strength were more likely to have hypertension [OR = 2.21 91.35; 3.61)], diabetes [OR = 4.18 (1.35; 12.95)], musculoskeletal disorders [OR = 1.67 (1.07; 2.61)] and multimorbidity [OR = 1.99 (1.27; 3.12)]. Among woman, associations between handgrip strength and cardiovascular disease, dyslipidemia, musculoskeletal disorders and multimorbidity were not sustained in the multivariate models. This study endorses the use of handgrip strength as a health biomarker.
El objetivo fue analizar la asociación de la fuerza de prensión manual con las morbilidades y multimorbilidad entre los adultos en Rio Branco, Acre, Brasil, mediante una encuesta poblacional con 1.395 adultos de ambos sexos. Las asociaciones, por sexo, se estimaron mediante regresión logística. La media de la fuerza de prensión manual en los hombres (44,8kg) es mayor que en las mujeres (29kg) y disminuye con la edad. La diferencia de la fuerza de prensión manual media entre los clasificados como fuertes y débil fue 21kg y 15,5kg para hombres y mujeres, respectivamente. Controlando por edad, índice de masa corporal y la actividad física, cuando sea pertinente, los hombres con baja fuerza de prensión manual son más propensos a sufrir de hipertensión [OR = 2,21 (1,35; 3,61)], diabetes [OR = 4,18 (1,35; 12,95), trastorno musculoesquelético [OR = 1,67 (1,07; 2,61)] y multimorbilidad [OR = 1,99 (1,27; 3,12)]. Entre las mujeres, las asociaciones entre fuerza de prensión manual y evento cardiovascular, dislipidemia, trastorno musculoesquelético y multimorbilidad no se mantuvieron en los modelos multivariados. Este estudio respalda el uso de fuerza de prensión manual como un biomarcador de la salud.