Abstract: The concepts of Food Security and Sovereignty are marked by different meanings and strategies for their implementation, including controversial components. In Latin America, there are numerous challenges to achieving Food and Nutrition Security (FNS) and so, achieving Food Sovereignty. Considering the relevance of the creation of regulatory frameworks in such countries, and the significance of regional articulation to overcome these challenges, the aim of this article is to both, identify and describe the legal and conceptual frameworks on Sovereignty and FNS, in Latin America. This study has been developed through a qualitative approach. Google has been used as a search tool for the national regulatory frameworks, by combining different keywords. It has been noted that, in the region, the existence of legislation on FNS is a key factor, where 32 out of the 33 autonomous Latin American countries have set national regulatory frameworks, or action plans to deal with FNS. As for the concepts of FNS, Food Sovereignty, and Food Systems, they appear prominently in the legislation of the region, including Food Insecurity (FI). Finally, the identification of multiple perspectives on the subject in the region should be acknowledged as a strength that shelters the diversity of expressions of resistance and cultural resilience of traditional food systems, and not as a barrier to the construction of cooperation initiatives.
Resumen: Los conceptos de Seguridad y Soberanía Alimentaria son marcados por diferentes significados y estrategias para su implementación, involucrando componentes de disputa. En latinoamericana, existen numerosos desafíos para lograr la Seguridad Alimentaria y Nutricional (SAN) y alcanzar la Soberanía Alimentaria. Considerando la importancia de la creación de marcos normativos en estos países y la relevancia de la articulación regional para superar dichos desafíos, el objetivo de este artículo es identificar y describir los marcos legales y conceptuales sobre Soberanía y SAN en América Latina. El estudio tiene un enfoque cualitativo. Se utilizó Google como herramienta de búsqueda de los marcos regulatorios nacionales, combinando diferentes palabras claves. Se observó que, en la región, es expresiva la existencia de legislación en materia de SAN, donde de los 33 países autónomos latinoamericanos, 32 cuentan con marcos normativos o planes de acción nacionales para hacer frente a la SAN. En cuanto a los conceptos SAN, Soberanía Alimentaria y Sistemas Alimentarios aparecen de manera destacada en la legislación de la región, incluyendo también Inseguridad Alimentaria (IA). La identificación de diferentes miradas sobre el tema en la región puede reconocerse no como una barrera para la construcción de iniciativas de cooperación, sino como una fortaleza que cobija la diversidad de expresiones de resistencia y resiliencia cultural de los sistemas alimentarios tradicionales.
Resumo: As concepções de Segurança e Soberania Alimentar são suscetíveis a distintas acepções e meios para sua efetivação, envolvendo componentes de disputa. Na América Latina há inúmeros desafios para o alcance da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e a concretização da Soberania Alimentar. Considerando a importância da criação de marcos regulatórios nesses países e a relevância da articulação regional para superação de desafios, o objetivo deste artigo é identificar e descrever os marcos legais e conceituais de Soberania e SAN na América Latina. O estudo possui abordagem qualitativa. Utilizou-se o Google como ferramenta de busca dos marcos regulatórios nacionais, combinando diferentes descritores. Observou-se que, na região, a publicação de legislação sobre o tema da SAN é expressiva, onde dos 33 países autônomos latino-americanos, 32 possuem marcos regulatórios ou planos nacionais para tratar da SAN. Em relação aos conceitos a SAN, Soberania Alimentar e Sistemas Alimentares aparecem de forma marcante na legislação da região, incluindo-se ainda a Insegurança Alimentar (IA). A identificação das diferentes perspectivas sobre o tema na região pode ser reconhecida não como uma barreira à construção de iniciativas de cooperação, mas como uma fortaleza que abriga a diversidade de expressões de resistência culturais e resiliência dos sistemas alimentares tradicionais.