Resumen Objetivo: La quimioterapia es una terapia bastante utilizada en el tratamiento del cáncer infantil y, aunque eficaz, provoca efectos colaterales y exige una reestructuración de lo cotidiano. El objetivo del estudio es comprender el juego como estrategia para enfrentar el tratamiento de la quimioterapia en niños. Método: Estudio exploratorio con análisis cualitativo de datos. Participaron diez niños entre siete y doce años con cáncer, en tratamiento quimioterapéutico y hospitalizados. Fueron llevadas a cabo entrevistas semiestructuradas utilizando títeres como recurso facilitador de la comunicación. En el análisis de los datos, del tipo temática inductiva, se destacó la importancia del juego como facilitador del enfrentamiento a la quimioterapia. Resultados: Los niños se refirieron a la relevancia del juego para combatir el ocio y destacaron la importancia de un espacio lúdico, adaptado a las necesidades del tratamiento dentro del ambiente hospitalario. La actuación del terapeuta ocupacional y de voluntarios caracterizados como clowns (payasos) fue citada como diferencial en este contexto. Consideraciones Finales: Se destaca la importancia de inversión, por parte de la administración de los hospitales, en espacios y materiales lúdicos y en la contratación de personal cualificado para facilitar el juego en los niños hospitalizados.
Abstract Objective: Chemotherapy is frequently used in childhood cancer treatment and, although effective, it causes collateral effects and requires the restructuring of children's daily lives. The aim of this study is to understand the play as a strategy to cope with the chemotherapy treatment in children. Method: This is an exploratory study with qualitative data analysis. Participants were 10 children with cancer between 7 and 12 years old, undergoing chemotherapy and hospitalized. Semistructured interviews were held, using puppets as a resource to facilitate the communication. In the data analysis, with an inductive approach, the importance of play as a facilitator of the chemotherapy coping was highlighted. Results: The children referred to the relevance of playing as a resource against idle time and highlighted the importance of a space to play, adapted to the treatment needs, within the hospital environment. The activities of the occupational therapist and of volunteers characterized as clowns was cited as differential in this context. Final Considerations: The importance of hospital administrations' investment in play spaces and materials is underlined, as well as the hiring of qualified staff to facilitate the hospitalized children's playing.
Resumo Objetivo: A quimioterapia é uma terapêutica bastante utilizada no tratamento do câncer infantil e, embora eficaz, provoca efeitos colaterais e exige reestruturação do cotidiano. Este estudo tem o objetivo de compreender o brincar como estratégia para enfrentamento do tratamento quimioterápico em crianças. Método: Pesquisa exploratória, com análise qualitativa dos dados. Participaram 10 crianças entre 7 e 12 anos, com câncer, em tratamento quimioterápico e hospitalizadas. Realizou-se entrevistas semiestruturadas usando fantoches como recurso facilitador da comunicação. Na análise dos dados, do tipo temática indutiva, destacou-se a importância do brincar como facilitador do enfrentamento da quimioterapia. Resultados: As crianças referiram-se à relevância do brincar para combater à ociosidade e destacaram a importância de um espaço lúdico, adaptado às necessidades do tratamento, dentro do ambiente hospitalar. A atuação do terapeuta ocupacional e de voluntários caracterizados como palhaços foi citada como diferencial neste contexto. Considerações finais: Reforça-se a importância de investimento, por parte da administração dos hospitais, em espaços e materiais lúdicos e na contratação de pessoal qualificado para facilitar o brincar das crianças hospitalizadas.