ABSTRACT This article identifies strategies that have contributed to the development of mental health response capacity in primary care in Chile and analyzes some lessons learned from this process. It highlights the formulation of national mental health plans, the gradual development of an information system, the investment of additional resources, the creation of programs and guidelines, human resources development, the positioning of mental health in integrated health service delivery networks, support for biopsychosocial child development, the family and community care model, and the strengthening of leadership and partnerships between health and human services. Its indicators of response capacity are the increase in resources for mental health in primary care, both financial and staffing (that is, the number of professionals and the training provided to them), and the expansion of mental health treatment in primary care settings, notably the rate of people in treatment for mental illness and the support provided for child development. The article analyzes different factors that have contributed to advances in primary care delivery of mental health services, together with some weaknesses in this process. It concludes by demonstrating the feasibility of progress toward the goals of Alma-Ata to other countries in the Region, gradually implementing substantial changes in mental health response capacity in primary care. To this end, it recommends an improvement in the quality and quantity of research in this area through methodologies that permit comparisons between countries in the Region.
RESUMEN El presente artículo identifica estrategias que han contribuido al desarrollo de la capacidad de respuesta de la atención primaria en salud mental en Chile y analiza algunos aprendizajes de este proceso. Se destacan la formulación de planes nacionales de salud mental, el desarrollo gradual de un sistema de información, la inversión de fondos adicionales, la creación de programas y orientaciones; el desarrollo de recursos humanos, el posicionamiento de la salud mental en las redes integradas de servicios de salud, el apoyo al desarrollo biopsicosocial de la infancia, el modelo de atención familiar y comunitario, el reforzamiento de liderazgos y alianzas entre salud y servicios sociales. Como indicadores de la capacidad de respuesta se muestran el aumento de recursos para salud mental en atención primaria, tanto financieros como en la cantidad y capacitación de profesionales, y el aumento de procesos de salud mental en atención primaria, destacándose la tasa de personas en tratamiento por trastornos mentales y las prestaciones de apoyo al desarrollo de la infancia. Se analizan diversos factores que han contribuido a los avances de la atención primaria en salud mental, así como algunas debilidades de este proceso. Como conclusión, se muestra a otros países de la Región la factibilidad de avanzar hacia los postulados de Alma-Ata, implementando gradualmente cambios sustanciales en la capacidad de respuesta de la atención primaria en salud mental. Para este efecto, se recomienda aumentar la calidad y cantidad de la investigación en el tema, con metodologías que permitan comparaciones entre distintos países de la Región.
RESUMO O presente artigo identifica as estratégias que contribuíram para o desenvolvimento da capacidade de resposta da atenção primária em saúde mental no Chile e analisa alguns ensinamentos tirados neste processo. Nele se destacam a elaboração de planos nacionais de saúde mental, o desenvolvimento gradual do sistema de informação, o investimento de mais verbas, a criação de programas e diretrizes, o aperfeiçoamento dos recursos humanos, o posicionamento da saúde mental nas redes integradas de serviços de saúde, a ênfase ao desenvolvimento biopsicossocial infantil, o modelo de atenção familiar e comunitária e o fortalecimento de lideranças e parcerias entre saúde e serviços sociais. Entre os indicadores da capacidade de resposta apresentados estão o aumento de subsídios à saúde mental na atenção primária, com mais recursos financeiros e um maior número de profissionais capacitados, e o investimento nos processos de saúde mental na atenção primária, com o aumento da taxa de pessoas em tratamento por transtornos mentais e serviços de puericultura. No artigo são examinados os fatores contribuintes para o avanço da atenção primária em saúde mental, bem como as deficiências deste processo. Em conclusão, demonstra-se aos outros países da Região a viabilidade do progresso rumo aos princípios de Alma-Ata, com a implementação gradual de reformas importantes na capacidade de resposta da atenção primária em saúde mental. Recomenda-se realizar mais estudos e pesquisas de qualidade nesta área com o uso de metodologias que possibilitem uma análise comparativa entre os países da Região.