Resumo Neste artigo teórico, tem-se como objetivo analisar as diferenças e possíveis sobreposições conceituais a respeito de tipologias de violências no trabalho, as quais são cada vez mais sutis. A reflexão crítica sobre o trabalho de Hershcovis (2011) nos instigou a pensar nas diferenciações entre as tipologias de violência, visando sua compreensão a partir de modelos que se aproximam de uma visão mais complexa e realística das interações sociais (Andersson & Pearson, 1999; Cortina, Kabat-Farr, Magley, & Nelson, 2017; Leymann, 1996; Vasconcelos, 2015). Os principais resultados consistem na identificação de dois riscos potenciais para a compreensão do tema: (a) a aglutinação dos conceitos, o que prejudica avanços teóricos e tratamentos específicos no trabalho; e (b) o isolamento dos tipos em silos, o que contribui para a perda de avanços alcançados em outros domínios. Ainda, postula-se a necessidade de vislumbrar as diversas tipologias de violências em um continuum conforme o contexto social.
Abstract In this theoretical article, the objective is to analyze the differences and possible conceptual overlaps regarding typologies of violence at work, which are increasingly subtle. The critical reflection on the work of Hershcovis (2011) instigated us to think about the differences between the typologies of violence, aiming at their understanding from models that approach a more complex and realistic view of social interactions (Andersson & Pearson, 1999; Cortina, Kabat-Farr, Magley, & Nelson, 2017; Leymann, 1996; Vasconcelos, 2015). The main results are the identification of two potential risks to the understanding of the theme: (a) the agglutination of concepts, which harms theoretical advances and specific treatments at work; and (b) the isolation of types in silos, which contributes to the loss of progressions that reached other domains. Still, it postulates the need to glimpse the different typologies of violence in a continuum according to the social context.
Resumen En este artículo teórico, el objetivo es analizar las diferencias y posibles superposiciones conceptuales respecto a tipologías de violencias en el trabajo, las cuales son cada vez más sutiles. La reflexión crítica sobre el trabajo de Hershcovis (2011) nos instigó a pensar en las diferenciaciones entre las tipologías de violencia, apuntando a su comprensión a partir de modelos que se aproximan a una visión más compleja y realista de las interacciones sociales (Andersson & Pearson, 1999; Cortina, Kabat-Farr, Magley, & Nelson, 2017; Leymann, 1996; Vasconcelos, 2015). Los principales resultados consisten en la identificación de dos riesgos potenciales para la comprensión del tema: (a) la aglutinación de conceptos, que perjudica avances teóricos y tratamientos específicos en el trabajo; y (b) el aislamiento de los tipos en silos, lo que contribuye a la pérdida de avances en otros ámbitos. Además, se postula la necesidad de vislumbrar las diversas tipologías de violencias en un continuo, según el contexto social.