Resumen Salud mental es un concepto complejo, construido histórica y culturalmente. Su definición y comprensión ha estado asociada a distintas perspectivas chatas o aisladas unas de otras, algunas meramente mágico-animistas, neurobiológicas, psicológicas, sociales o patológicas. Además, ha dado lugar a la aplicación de políticas y acciones en sujetos, grupos, poblaciones y comunidades a partir de conceptos de referencia, sin tener en cuenta una perspectiva integral y las condiciones culturales. Siendo así, al entenderla como un concepto aislado de su contexto, la salud mental genera aplicaciones incoherentes con las necesidades específicas de cada sujeto o comunidad, pudiendo generar efectos contra intuitivos sobre sus beneficiarios. Comprender la salud mental de acuerdo con las voces de cada contexto favorece la construcción de acciones y políticas coherentes culturalmente, a partir de las necesidades y potencialidades de cada contexto. Este proceso requiere a su vez de abordajes metodológicos alternativos a la tradición, que permitan aproximaciones situadas, contextuales, diversas en narrativas, incluyentes en perspectivas. Este proyecto de investigación buscó comprender las representaciones sociales de salud mental construidas por los miembros de una universidad, entre personas en el rol de servicios generales, docentes, administrativos y estudiantes. Se desarrolló un estudio exploratorio-descriptivo, desde la perspectiva paradigmática constructivista, con un diseño metodológico mixto secuencial (cuantitativo-cualitativo) y se apoyó la gestión de información con el análisis comparativo constante de la teoría fundamentada y el software Nvivo 11. Se usaron instrumentos cuantitativos (encuestas) y posteriormente se profundizó con instrumentos cualitativos (grupos focales y fotografías) en la participación de los distintos roles de los miembros de la universidad. Los resultados evidenciaron una comprensión de la salud mental orientada al bienestar y la tranquilidad, un proceso emergente que resulta de experiencias situadas en lugares en medio de la naturaleza y la ciudad, relaciones consigo mismo, amigos, familia y animales, con quienes se vivencian distintas prácticas sociales en la vida cotidiana. Descriptores: comunidad, cultura de paz, salud mental, universidad.
Abstract Mental health is a complex concept built historically and culturally. Its definition and understanding has been associated with different flat or isolated perspectives, some merely magical-animistic, neurobiological, psychological, social, or pathological. It gives rise to the application of policies and actions in subjects, groups, populations, and communities according to the concepts of reference, without taking into account an integral perspective and cultural conditions. Thus, by understanding it as a concept isolated from its context, it generates applications that are inconsistent with the specific needs of each subject or community, and can generate counter-intuitive effects on its beneficiaries. Understanding mental health according to the voices of each context favors the construction of culturally coherent actions and policies based on the needs and potentialities of each context. This process requires alternative methodological approaches to tradition, that allow approaches that are situated, contextual, diverse in narratives, and inclusive in perspectives. This research project sought to understand the social representations of mental health constructed by the members of a university, among people in the role of general services, teachers, administrators, and students. An exploratory-descriptive study was developed, from the constructivist paradigmatic perspective, with a mixed sequential methodological design (quantitative-qualitative) and information management was supported with the constant comparative analysis of the grounded theory and the Nvivo 11 software. Quantitative instruments were used (surveys) and later on, qualitative instruments (focus groups and photographs) were used with the participation of the different roles of the university members. The results ed an understanding of mental health oriented to well-being and tranquility, an emerging process resulting from experiences located in places in the middle of nature and the city, relationships with oneself, friends, family, and animals, with whom different social practices are experienced in everyday environments. Descriptors: community, culture of peace, mental health, university.
Resumo A saúde mental é um conceito complexo construído histórica e culturalmente. A sua definição e compreensão foram associadas a diferentes perspectivas planas ou isoladas, algumas meramente mágico-animistas, neurobiológicas, psicológicas, sociais ou patológicas. Isto levou à aplicação de políticas e ações sobre sujeitos, grupos, populações e comunidades de acordo com os conceitos de referência, sem considerar uma perspectiva integral e as condições culturais. Assim, quando entendida como um conceito isolado do seu contexto, a saúde mental gera aplicações inconsistentes com as necessidades específicas de cada sujeito ou comunidade, e pode gerar efeitos contraintuitivos nos seus beneficiários. Compreender a saúde mental de acordo com as vozes de cada contexto favorece a construção de ações e políticas culturalmente coerentes, com base nas necessidades e potencialidades de cada contexto. Esse processo requer abordagens metodológicas alternativas à tradição, que permitam abordagens situadas, contextuais, diversas em narrativas, e inclusivas em perspectivas. Este projeto de investigação procurou compreender as representações sociais da saúde mental construídas pelos membros de uma universidade, entre pessoas no papel de serviços gerais, professores, administradores e estudantes. Desenvolveu-se um estudo exploratório-descritivo, a partir da perspectiva paradigmática construtivista, com um desenho metodológico sequencial misto (quantitativo-qualitativo) e a gestão da informação se apoiou na constante análise comparativa da teoria fundamentada e do software Nvivo 11. Foram utilizados instrumentos quantitativos (inquéritos) e, posteriormente, instrumentos qualitativos (grupos focais e fotografias) com a participação dos diferentes papéis dos membros da universidade. Os resultados mostraram uma compreensão da saúde mental orientada para o bem-estar e tranquilidade, um processo emergente resultante de experiências localizadas em lugares no meio da natureza e da cidade, relações consigo mesmo, amigos, família e animais, com os quais são vivenciadas diferentes práticas sociais em ambientes quotidianos. Descritores: comunidade, cultura de paz, saúde mental, universidade.