Resumen En la vena pluralista postmoderna, que abre paso a nuevas formas de leer los textos y la historia, el bicentenario de la Revolución Francesa (1789) despertó un renovado interés por su triada principista en general, pero sobre todo por la fraternidad en tanto categoría política. Desde los primeros estudios llevados adelante en Europa y América Latina, quedó clara su importancia para la construcción de la paz y la evolución de las democracias. En este artículo, se aborda la fraternidad en el marco de la conformación y consolidación de Somalilandia como un estado independiente (1991-1996), destacando su relevancia para el debate sobre resistencia civil y las formas de lucha no violenta. Debido al indiscutido protagonismo de las mujeres, sobre todo las poetas, es posible subrayar la importancia y particularidades de la participación femenina en los movimientos de resistencia y la relevancia de las artes como medio de lucha.
Resumo Na veia pluralista pós-moderna, que abre caminho para novas formas de leitura dos textos e da história, o bicentenário da Revolução Francesa (1789) despertou um interesse renovado em sua tríade de princípios em geral, mas especialmente na fraternidade como categoria política. A partir dos primeiros estudos realizados na Europa e na América Latina, ficou clara a sua importância para a construção da paz e a evolução das democracias. Este artigo aborda a fraternidade no quadro da formação e consolidação da Somalilândia como Estado independente (1991-1996), destacando a sua relevância para o debate sobre a resistência civil e as formas de luta não violenta. Devido ao indiscutível protagonismo das mulheres, especialmente das poetisas, é possível sublinhar a importância e as particularidades da participação feminina nos movimentos de resistência e a relevância das artes como meio de luta.
Abstract In the postmodern pluralist vein that opens the way to new ways of reading texts and history, the bicentenary of the French Revolution (1789) awakened a renewed interest in its principled triad in general, but above all in fraternity as a political category. Its importance for peace-building and the evolution of democracies became clear from the first studies carried out in Europe and Latin America. This article discusses fraternity in the context of the formation and consolidation of Somaliland as an independent state from Somalia (1991-1996), and its relevance to the debate on civil resistance and the different nonviolent forms of struggle. Given the undisputed prominence of women, especially women poets, it is possible to underline the importance and particularities of female participation in this kind of movements and the relevance of the arts as a means of struggle.