Abstract The objective of this study was to find out if the revenue, received based on the SUS Table, is sufficient to cover the costs incurred, except for direct labor, in carrying out the Ergometric Test exam at the Onofre Lopes University Hospital (HUOL). In methodological terms, it is a case study, descriptive and with a qualitative approach. Informal interviews were carried out with the managers and employees of the service, and with those responsible for the operational and administrative support services. The results show that the unit cost calculated for carrying out the Ergometric Test at HUOL during 2018 was R$ 16.46 and that, compared to the transfer from SUS, there is a financial surplus in the amount of R$ 13, 54 per exam. During the research, it became evident that the cost management information controls in the institution are precarious, being done using several different systems. Finally, the study opened the discussion about the feasibility of providing health services and the possibility of sustainability and financial independence of the management company – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – in relation to the subsidies received from the Union. JEL: M1, M11.
Resumo O objetivo deste estudo foi descobrir se a receita, recebida com base na Tabela SUS, é suficiente para cobrir os custos incorridos, com exceção da mão-de-obra direta, na realização do exame de Teste Ergométrico no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Em termos metodológicos, trata-se de um estudo de caso, descritivo e de abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas informais com os gestores e colaboradores do serviço, e com responsáveis pelos serviços de apoio operacional e administrativo. Os resultados apontam que o custo unitário apurado para a realização do Teste Ergométrico no HUOL durante o ano de 2018 foi de R$ 16,46 e que, em comparação com o repasse do SUS, há um superávit financeiro no valor de R$ 13,54 por exame. Durante a pesquisa, ficou evidente que os controles de informações gerenciais de custos na instituição são precários, sendo feitos através do uso de vários sistemas diferentes. Por fim, o estudo abriu a discussão acerca da viabilidade da prestação dos serviços de saúde e da possibilidade de sustentabilidade e independência financeira da empresa gestora – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – em relação às subvenções recebidas da União. JEL: M1, M11.
Resumen El objetivo de este estudio fue averiguar si los ingresos, recibidos con base en la Tabla SUS, son suficientes para cubrir los costos incurridos, con excepción de la mano de obra directa, en la realización del examen de Prueba Ergométrica en el Hospital Universitario Onofre Lopes (HUOL). En términos metodológicos, se trata de un estudio de caso, descriptivo y con enfoque cualitativo. Se realizaron entrevistas informales con los gerentes y empleados del servicio, y con los responsables de los servicios de apoyo operativo y administrativo. Los resultados muestran que el costo unitario calculado para la realización de la Prueba Ergométrica en el HUOL durante 2018 fue de R$ 16,46 y que, frente a la transferencia del SUS, hay un superávit financiero de R$ 13,54 por examen. Durante la investigación se evidenció que los controles de información de gestión de costos en la institución son precarios, realizándose mediante el uso de varios sistemas diferentes. Finalmente, el estudio abrió la discusión sobre la factibilidad de prestación de servicios de salud y la posibilidad de sostenibilidad e independencia financiera de la empresa gestora —Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares— en relación con los subsidios recibidos de la Unión. JEL: M1, M11.
Résumé L'objectif de cette étude était de savoir si le revenu, perçu sur la base du tableau SUS, est suffisant pour couvrir les coûts encourus, à l'exception de la main-d'œuvre directe, pour la réalisation de l'examen du test ergométrique à l'hôpital universitaire Onofre Lopes (HOOL). Sur le plan méthodologique, il s'agit d'une étude de cas, descriptive et avec une approche qualitative. Des entrevues informelles ont été menées auprès des gestionnaires et des employés du service, ainsi qu'auprès des responsables des services de soutien opérationnel et administratif. Les résultats montrent que le coût unitaire calculé pour effectuer le test ergométrique à HUOL en 2018 était de 16,46 R$ et que, par rapport au transfert SUS, il y a un excédent financier de 13,54 R$ par examen. Au cours de l'enquête, il a été démontré que les contrôles de l'information sur la gestion des coûts dans l'établissement sont précaires, étant effectués au moyen de plusieurs systèmes différents. Finalement, l'étude a ouvert la discussion sur la faisabilité de fournir des services de santé et la possibilité de pérennité et d'indépendance financière de la société de gestion – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – par rapport aux subventions reçues de l'Union. JEL: M1, M11.