ABSTRACT Introduction: Despite advances in treatment, heart failure is a chronic disease whose incidence increases with age. Hospitalizations for decompensation remain high, so it is crucial to prioritize strategies for self-management, such as teaching, monitoring and cardiac rehabilitation programs. To this end, this study aimed to verify the impact of the REPIC program on quality of life, level of knowledge and adherence to physical exercise. Methodology: Quantitative study with a before-after design of a single group carried out in a sample of 110 people with heart failure, who were submitted to a rehabilitation and health education program during hospitalization and telephonic follow-up, one month, six months and one year after clinical discharge. Results and Discussion: Most participants are male (66%), and the age range varies between 30 and 89, with an average of 64.3 years and a standard deviation of 14.4. Data analysis showed a statistically significant improvement in knowledge about the disease, as well as in the perception of quality of life in the dimensions mobility, personal care, usual activities and general level of health (p=0.01). The increase in physical exercise time after the REPIC program was confirmed with a statistically significant result [t (109)=6.03; p=0.019]. The obtained results demonstrate the benefits of health education and telephone nursing follow-up, namely the improvement in the level of knowledge about the disease, in the quality of life and in the adherence to physical exercise. Conclusion: The REPIC program made it possible to reinforce the educational process, enhance self-management behaviors, improve quality of life and increase the duration of physical exercise.
RESUMEN Introducción: A pesar de los avances en el tratamiento, la insuficiencia cardíaca es una enfermedad crónica cuya incidencia aumenta con la edad. Las hospitalizaciones por descompensación siguen siendo elevadas, por lo que es fundamental priorizar estrategias de autocuidado, como programas de enseñanza, seguimiento y rehabilitación cardiaca. En vista de lo anterior, este estudio tuvo como objetivo verificar el impacto del programa REPIC en la calidad de vida, el nivel de conocimiento y la adherencia al ejercicio físico. Metodología: Estudio cuantitativo con diseño antes-después de un solo grupo realizado en una muestra de 110 personas con insuficiencia cardiaca, sometidas a un programa de rehabilitación y educación para la salud durante la hospitalización y con seguimiento telefónico, al cabo de un mes, seis meses y un año después del alta clínica. Resultados y Discusión: La mayoría de los participantes son hombres (66%) y el rango de edad varía entre 30 y 89 años, con una media de 64,3 años y una desviación estándar de 14,4. El análisis de los datos mostró una mejoría estadísticamente significativa en el conocimiento sobre la enfermedad, así como en la percepción de la calidad de vida en las dimensiones movilidad, cuidado personal, actividades habituales y estado general de salud (p=0,01). El aumento del tiempo de ejercicio físico tras el programa REPIC se confirmó con un resultado estadísticamente significativo [t (109)=6,03; p=0,019]. Los resultados obtenidos demuestran los beneficios de la educación sanitaria y el seguimiento telefónico de enfermería, concretamente la mejora en el nivel de conocimiento sobre la enfermedad, en la calidad de vida y en la adherencia al ejercicio físico. Conclusión: El programa REPIC permitió reforzar el proceso educativo, potenciar las conductas de autogestión, mejorar la calidad de vida y aumentar la duración del ejercicio físico.
RESUMO Introdução: Apesar dos avanços no tratamento, a insuficiência cardíaca é uma doença crónica, cuja incidência aumenta com a idade. Os internamentos por descompensação mantêm-se elevados, pelo que é crucial priorizar estratégias para a autogestão, tais como o ensino, o acompanhamento e os programas de reabilitação cardíaca. Face ao exposto, este estudo teve como objetivo verificar o impacto do programa REPIC na qualidade de vida, nível de conhecimentos e adesão ao exercício físico. Metodologia: Estudo quantitativo com desenho antes-após de grupo único realizado numa amostra de 110 pessoas com insuficiência cardíaca, sujeitos a um programa de reabilitação e educação para a saúde durante o internamento e com follow-up telefónico, ao final de um mês, seis meses e um ano após a alta clínica. Resultados e Discussão: A maioria dos participantes são do sexo masculino (66%) e a amplitude da idade varia entre 30 e 89, com uma média de 64,3 anos e um desvio padrão de 14,4. A análise dos dados evidenciou uma melhoria estatisticamente significativa no conhecimento sobre a doença, bem como na perceção da qualidade de vida nas dimensões mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais e nível geral de saúde (p=0,01). O incremento no tempo de exercício físico após o programa REPIC foi confirmado com resultado estatisticamente significativo [t (109)=6,03; p=0,019]. Os resultados obtidos demonstram os benefícios da educação para a saúde e do acompanhamento telefónico de enfermagem, nomeadamente a melhoria no nível de conhecimentos sobre a doença, na qualidade de vida e na adesão ao exercício físico. Conclusão: O programa REPIC permitiu reforçar o processo educativo, potenciar os comportamentos de autogestão, melhorar a qualidade de vida e aumentar a duração do exercício físico.