RESUMO Objetivo: Verificar se o uso de insuflação-exsuflação mecânica pode reduzir a incidência da insuficiência respiratória aguda no período de 48 horas pós-extubação em pacientes com fraqueza adquirida em unidades de terapia intensiva. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, controlado e aberto. Os pacientes diagnosticados com fraqueza adquirida em unidade de terapia intensiva foram incluídos consecutivamente, com base em uma pontuação do Medical Research Council ≤ 48/60. Os pacientes receberam aleatoriamente duas sessões diárias; no grupo controle, realizou-se fisioterapia torácica convencional, enquanto no grupo intervenção, combinou-se fisioterapia torácica com insuflação-exsuflação mecânica. Avaliou-se a incidência de insuficiência respiratória aguda dentro de 48 horas após a extubação. Da mesma forma, avaliaram-se a taxa de reintubação, o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, a mortalidade aos 28 dias e a probabilidade de sobrevida aos 90 dias. O estudo foi interrompido após resultados de futilidade na análise intermediária. Resultados: Incluímos 122 pacientes consecutivos (n = 61 por grupo). Não houve diferença significativa na incidência de insuficiência respiratória aguda entre os tratamentos (11,5% no grupo controle versus 16,4% no grupo intervenção; p = 0,60), na necessidade de reintubação (3,6% versus 10,7%; p = 0,27), no tempo médio de internação (3 versus 4 dias; p = 0,33), na mortalidade aos 28 dias (9,8% versus 15,0%; p = 0,42) ou na probabilidade de sobrevida aos 90 dias (21,3% versus 28,3%; p = 0,41). Conclusão: A insuflação-exsuflação mecânica associada à fisioterapia torácica parece não ter impacto na prevenção da insuficiência respiratória aguda pós-extubação em pacientes com fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva. Da mesma forma, a mortalidade e a probabilidade de sobrevida foram semelhantes em ambos os grupos. No entanto, devido ao término precoce do estudo, recomenda-se enfaticamente uma investigação clínica mais aprofundada. Registro Clinical Trials: NCT 01931228 Objetivo insuflaçãoexsuflação insuflação exsuflação pósextubação pós extubação Métodos prospectivo randomizado aberto consecutivamente 4860 60 48/60 diárias realizouse realizou convencional intervenção combinouse combinou Avaliouse Avaliou forma avaliaramse avaliaram 2 9 intermediária Resultados 12 n 6 grupo. . grupo) 11,5% 115 11 5 (11,5 164 16 16,4 0,60, 060 0,60 , 0 0,60) 3,6% 36 3 (3,6 10,7% 107 10 7 0,27, 027 0,27 27 0,27) ( 0,33, 033 0,33 33 0,33) 9,8% 98 8 (9,8 15,0% 150 15 0,42 042 42 21,3% 213 21 (21,3 28,3% 283 0,41. 041 0,41 41 0,41) Conclusão grupos entanto recomendase recomenda aprofundada Trials 0193122 486 48/6 1 11,5 (11, 16, 06 0,6 3,6 (3, 10,7 02 0,2 03 0,3 9,8 (9, 15,0 0,4 04 21,3 (21, 28,3 019312 48/ 11, (11 0, 3, 10, 9, (9 15, 21, (21 28, 01931 (1 (2 0193 019 01
ABSTRACT Objective: We hypothesized that the use of mechanical insufflation-exsufflation can reduce the incidence of acute respiratory failure within the 48-hour post-extubation period in intensive care unit-acquired weakness patients. Methods: This was a prospective randomized controlled open-label trial. Patients diagnosed with intensive care unit-acquired weakness were consecutively enrolled based on a Medical Research Council score ≤ 48/60. The patients randomly received two daily sessions; in the control group, conventional chest physiotherapy was performed, while in the intervention group, chest physiotherapy was associated with mechanical insufflation-exsufflation. The incidence of acute respiratory failure within 48 hours of extubation was evaluated. Similarly, the reintubation rate, intensive care unit length of stay, mortality at 28 days, and survival probability at 90 days were assessed. The study was stopped after futility results in the interim analysis. Results: We included 122 consecutive patients (n = 61 per group). There was no significant difference in the incidence of acute respiratory failure between treatments (11.5% control group versus 16.4%, intervention group; p = 0.60), the need for reintubation (3.6% versus 10.7%; p = 0.27), mean length of stay (3 versus 4 days; p = 0.33), mortality at Day 28 (9.8% versus 15.0%; p = 0.42), or survival probability at Day 90 (21.3% versus 28.3%; p = 0.41). Conclusion: Mechanical insufflation-exsufflation combined with chest physiotherapy seems to have no impact in preventing postextubation acute respiratory failure in intensive care unit-acquired weakness patients. Similarly, mortality and survival probability were similar in both groups. Nevertheless, given the early termination of the trial, further clinical investigation is strongly recommended. Clinical Trials Register: NCT 01931228 Objective insufflationexsufflation insufflation exsufflation 48hour hour post unitacquired acquired Methods openlabel open label trial 4860 60 48/60 sessions performed insufflationexsufflation. exsufflation. evaluated Similarly rate 2 9 assessed analysis Results 12 n 6 group. . group) 11.5% 115 11 5 (11.5 164 16 16.4% 0.60, 060 0.60 , 0 0.60) 3.6% 36 3 (3.6 10.7% 107 10 7 0.27, 027 0.27 27 0.27) ( 0.33, 033 0.33 33 0.33) 9.8% 98 8 (9.8 15.0% 150 15 0.42, 042 0.42 42 0.42) 21.3% 213 21 (21.3 28.3% 283 0.41. 041 0.41 41 0.41) Conclusion groups Nevertheless recommended Register 0193122 486 48/6 1 11.5 (11. 16.4 06 0.6 3.6 (3. 10.7 02 0.2 03 0.3 9.8 (9. 15.0 04 0.4 21.3 (21. 28.3 019312 48/ 11. (11 16. 0. 3. 10. 9. (9 15. 21. (21 28. 01931 (1 (2 0193 019 01