ABSTRACT Policy development and review, planning, innovation, research, and the measurement of progress, barriers, and opportunities require open access to reliable data, information, and expert knowledge. This is part of the principles of the Pan American Sanitary Code and the Constitution of the Pan American Health Organization. Between 1950 and 1978, the subject of health data collection, in particular vital statistics, was expressly addressed in each of the first seven editions of Health in the Americas. However, despite considerable improvement in data quality, since the early 1980s it has been recognized that countries’ health information systems require constant modernization in order to provide health data with better quality, coverage, and timeliness for informed decision-making. With the rise of the Internet, growing access to information and communications technologies—and today, with social networks, the increase in available content—has become massive and is growing in an exponential, unstructured, unclassified, and often uncontrolled manner. This situation forces health institutions to adopt strategies and standards for the management of open data that make it possible to strengthen their quality, confidentiality, and security. We propose a strategy for the governance of health data using tools, concepts, and recommendations that will enable countries to generate open, higher-quality, reliable, and secure data.
RESUMEN Para la formulación o revisión de políticas, planificación, innovación, investigación, medición del progreso, barreras u oportunidades, se requiere de acceso abierto a datos confiables, información y conocimiento calificado. Esto forma parte de los principios del Código Sanitario Panamericano y de la Constitución de la Organización Panamericana de la Salud. Entre 1950 y 1978, el tema de recolección de datos de salud, en particular sobre estadísticas vitales, se manifestó de manera expresa en cada una de las primeras siete ediciones de la publicación conocida como “Salud en las Américas”. Sin embargo, y a pesar de reconocerse una mejora considerable en la calidad de los datos, se reconoce desde el inicio de los 80 que los sistemas de información en salud de los países requieren de una modernización constante para proporcionar datos de salud con mejor calidad, cobertura y oportunidad para la toma de decisiones informadas. A partir del auge de Internet, el creciente acceso a tecnologías de información y comunicación, y hoy en día con las redes sociales, el aumento de contenidos disponibles se ha masificado y crece de manera exponencial, no estructurada, no clasificada y, muchas veces, sin control. Esta situación obliga a las instituciones de salud a adoptar estrategias y estándares para la gestión de datos abiertos que permitan fortalecer calidad, confidencialidad y seguridad de los mismos. Se propone una estrategia de gobernanza de datos de salud con herramientas, conceptos y recomendaciones que permitirán a los países generar datos abiertos y de mayor calidad, así como confiables y seguros.
RESUMO A formulação ou revisão de políticas, o planejamento, a inovação, a pesquisa e a medição do progresso, barreiras ou oportunidades requerem o acesso aberto a dados confiáveis, informações e conhecimentos qualificados. Isto faz parte dos princípios do Código Sanitário Pan-Americano e da Constituição da Organização Pan-Americana da Saúde. Entre 1950 e 1978, a questão da compilação de dados de saúde, em particular sobre estatísticas vitais, manifestou-se expressamente em cada uma das sete primeiras edições da publicação conhecida como “Saúde nas Américas”. No entanto, embora tenha sido observada uma melhoria considerável na qualidade dos dados, existe o reconhecimento, desde o início da década de 1980, de que os sistemas de informação em saúde dos países precisam ser modernizados constantemente para proporcionar dados de saúde com melhor qualidade, cobertura e oportunidades para a tomada de decisões bem embasadas. Desde o despontar da Internet, com o crescente acesso a tecnologias da informação e comunicação, e hoje em dia com as redes sociais, o volume de conteúdos disponíveis tem se massificado e cresce exponencialmente de forma não estruturada, não classificada e, muitas vezes, descontrolada. Esta situação obriga as instituições de saúde a adotar estratégias e normas para a gestão de dados abertos que permitam fortalecer a qualidade, a confidencialidade e a segurança dos dados. Propomos aqui uma estratégia de governança dos dados de saúde por meio de ferramentas, conceitos e recomendações que permitirão aos países gerar dados abertos e de maior qualidade, além de confiáveis e seguros.