ABSTRACT Introduction: Arterial hypertension is a public health problem that mainly affects the adult population, which, together with low therapeutic adherence, limits the control of the pathology and achievement of therapeutic objectives. Objective: To determine the prevalence of therapeutic adherence in people with arterial hypertension and the relationship with behavioral and metabolic risk factors in primary health care in the city of Neiva, Colombia. Materials and methods: Cross-sectional analytical study with a sample of 335 randomly selected hypertensive adults attending a cardiovascular risk program. Behavioral and metabolic risk factors, anthropometric and clinical measurements, and the level of therapeutic adherence were evaluated. Stata 15 was used for statistical analysis, applying measures of central tendency and association. Results: Therapeutic adherence was 39.4% and a statistically significant association was found with adulthood (OR: 2.46; 95% CI: 1.49 - 4.05), education (OR: 3.14; 95% CI: 1 .82 - 5.42), taking 3 or fewer medications (OR: 2.09; 95% CI: 1.27 - 3.43) and with therapeutic objectives such as normal BM1, normotension and normoglycemia. Conclusions: The prevalence of therapeutic adherence was low, similar to that evidenced in other contexts of patients with chronic pathologies, associated with behavioral and metabolic factors.
RESUMO Introdução: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública que atinge principalmente a população adulta, o que, aliado à baixa adesão terapêutica, limita o controle da patologia e o alcance dos objetivos terapêuticos. Objetivo: Determinar a prevalência de adesão terapêutica de pessoas com hipertensão arterial e a relação com fatores de risco comportamentais e metabólicos na atenção primária na cidade de Neiva, Colômbia. Materiais e métodos: Estudo analítico transversal, com amostra de 335 adultos hipertensos selecionados aleatoriamente e atendidos em programa de risco cardiovascular. Foram avaliados fatores de risco comportamentais e metabólicos, medidas antropométricas e clínicas e nível de adesão terapêutica. Para análise estatística foi utilizado o Stata 15, aplicando medidas de tendência central e associação. Resultados: A adesão terapêutica foi de 39,4% e foi encontrada associação estatisticamente significativa com idade adulta (OR: 2,46; IC 95%: 1,49 - 4,05), escolaridade (OR: 3,14; IC 95%: 1,82 - 5,42), uso de 3 ou menos medicamentos (OR: 2,09; IC 95%: 1,27 - 3,43) e com objetivos terapêuticos como IMC normal, normotensão e normoglicemia. Conclusões: A prevalência de adesão terapêutica foi baixa, semelhante à encontrada noutros contextos de doentes com patologias crónicas, associadas a factores comportamentais e metabólicos.
RESUMEN Introducción: La hipertensión arterial es un problema de salud pública que afecta principalmente a la población adulta, que, aunado a una baja adherencia terapéutica, limita el control de la patología y logro de objetivos terapéuticos. Objetivo: Determinar la prevalencia de la adherencia terapéutica de personas con hipertensión arterial y la relación con factores de riesgo conductuales y metabólicos en atención primaria de la ciudad de Neiva, Colombia. Materiales y métodos: Estudio analítico de corte transversal, con una muestra de 335 adultos hipertensos seleccionados de manera aleatoria, asistentes a un programa de riesgo cardiovascular Se evaluaron factores de riesgo conductuales y metabólicos, mediciones antropométricas, clínicas y el nivel de adherencia terapéutica. Para el análisis estadístico se usó Stata 15, aplicando medidas de tendencia central y de asociación. Resultados: La adherencia terapéutica fue 39,4% y se encontró asociación estadísticamente significativa con la adultez (OR: 2,46; IC 95%: 1,49 - 4,05), escolaridad (OR: 3,14; IC 95%: 1,82 - 5,42), tomar 3 o menos medicamentos (OR: 2,09; IC 95%: 1,27 - 3,43) y con objetivos terapéuticos como IMC normal, normotensión y normoglicemia. Conclusiones: La prevalencia de la adherencia terapéutica fue baja, similar a la evidenciada en otros contextos de pacientes con patologías crónicas, asociado a factores comportamentales y metabólicos.