Resumo Fundamento Identificar os indivíduos assintomáticos sob risco de desenvolver doenças cardiovasculares é um dos principais objetivos da cardiologia preventiva. O escore de cálcio coronariano (ECC) permite estimar a idade vascular, que se mostrou mais fidedigna que a idade cronológica na determinação do risco cardiovascular. Objetivos Reclassificar o risco cardiovascular com base na idade arterial e avaliar a progressão do escore de cálcio durante o seguimento. Métodos 150 homens assintomáticos foram submetidos a avaliação clínica e do ECC em 2 avaliações com intervalo de 7,6 anos. Classificamos os pacientes pelos escores de risco tradicionais e pela idade arterial. Avaliamos quais variáveis se associaram a maior progressão do ECC durante o período. O nível de significância estatística considerado foi de 5% (p < 0,05). Resultados A utilização da idade arterial na estratificação do risco cardiovascular em comparação ao escore de risco de Framingham (ERF) reclassificou 29% dos indivíduos para uma categoria de risco superior e 37% para uma categoria inferior. Em relação ao escore da AHA e ACC (ASCVD), 31% passaram para um risco maior e 36% para um risco menor. A classificação inicial pela idade arterial teve relação direta com a progressão do ECC ao longo do seguimento (p < 0,001), fato que não foi observado para o ERF (p = 0,862) e ASCVD (p = 0,153). As variáveis individuais que mais se associaram à progressão do ECC foram a pressão arterial sistólica e o HDL baixo. Conclusão A estratificação de risco cardiovascular utilizando a idade arterial apresentou melhor associação que o ERF e ASCVD na identificação de indivíduos com maior risco de progressão da aterosclerose. preventiva (ECC vascular 15 76 7 6 7, anos período 5 p 0,05. 005 0,05 . 0 05 0,05) (ERF 29 37 inferior ASCVD, , (ASCVD) 31 36 menor 0,001, 0001 0,001 001 0,001) 0,862 0862 862 0,153. 0153 0,153 153 0,153) baixo aterosclerose 1 00 0,0 3 (ASCVD 000 0,00 0,86 086 86 015 0,15 0, 0,8 08 8 01 0,1
Abstract Background Identifying asymptomatic individuals at risk of developing cardiovascular disease is one of the main goals of preventive cardiology. The coronary calcium score (CCS) makes it possible to estimate vascular age, which has shown to be more reliable than chronological age for determining cardiovascular risk. Objectives To reclassify cardiovascular risk based on arterial age and evaluate CCS progression during follow-up. Methods We included 150 asymptomatic men who underwent clinical and CCS evaluation in 2 evaluations with an interval of 7.6 years. We classified patients by traditional risk scores and arterial age. We evaluated which variables were associated with greater CCS progression during the period, considering a statistical significance level of 5% (p < 0.05). Results The use of arterial age in the stratification of cardiovascular risk in comparison with the Framingham risk score (FRS) reclassified 29% of individuals to a higher risk category and 37% to a lower risk category. Regarding the American Heart Association and American College of Cardiology score (ASCVD), 31% were reclassified as higher risk and 36% as lower risk. The initial classification by arterial age was directly related to the progression of CCS throughout follow-up (p < 0.001). This was not observed for the FRS (p = 0.862) or ASCVD (p = 0.153). The individual variables most associated with CCS progression were high systolic blood pressure and low HDL. Conclusion Cardiovascular risk stratification using arterial age showed a better association than the FRS and ASCVD in identifying individuals with higher risk of atherosclerosis progression. cardiology (CCS followup. followup follow up. up 15 76 7 6 7. years period 5 p 0.05. 005 0.05 . 0 05 0.05) (FRS 29 37 ASCVD, , (ASCVD) 31 36 0.001. 0001 0.001 001 0.001) 0.862 0862 862 0.153. 0153 0.153 153 0.153) HDL 1 00 0.0 3 (ASCVD 000 0.00 0.86 086 86 015 0.15 0. 0.8 08 8 01 0.1