The historical development of contemporary capitalism has produced an environmental crisis of global dimensions. The predominance of capitalist technology of a noxious nature determines the deployment of the productive forces of capital that overexploit and pollute nature in ways never seen before. In this context, the present study set out to advance towards the reconstruction of the ecological vein of Marxism based on Marx's critical discourse, distancing itself both from the hegemonic imaginary of sustainability and from the dominant positions within eco-Marxism. An exploratory analysis of documents was followed to be able to present the arguments that both conventional economics and environmental economics deploy trying to explain contemporary environmental devastation and, later, from this impotent criticism and prey to the logic of the market and of value as a social form, it goes on to structure the hegemonic imaginaries of sustainability. In this sense, the present study managed to argue about the need for the critical and scientific discourse of Karl Marx to think about environmental devastation and the objective conditions of the possibility of an ecological capitalism; as well as it was possible to address the ecological and political-libertarian dimension of Marx's thought and the task of developing it to break with the hegemonic views of sustainability and overcome the series of distortions and inaccuracies that have been made from outside and within Marxism before a alleged anti-ecological gaze of Marx. The study concluded that although the fight for the environment has become urgent, this front does not replace that of the class struggle; In other words, the contradiction between capital and nature does not subordinate the contradiction between capital and labor, but, on the contrary, it actualizes it. Therefore, the validity of Marx's critical discourse is essential, in its genesis and development, to be able to carry out an ecological critique of the economy and politics of contemporary capitalism.
El desarrollo histórico del capitalismo contemporáneo ha producido una crisis ambiental de dimensiones mundiales. El predominio de una tecnología capitalita de corte nocivo determina el despliegue de las fuerzas productivas del capital que sobreexplotan y contaminan la naturaleza de formas nunca antes vistas. En este contexto, el presente estudio se propuso avanzar hacia la reconstrucción de la veta ecológica del marxismo a partir del discurso crítico de Marx, distanciandose tanto de los imaginarios hegemónicos de la sustentabilidad como de las posturas dominantes al interior del eco-marxismo. Se siguió un análisis exploratorio de documentos para poder presentar los argumentos que tanto la economía convencional y la economía ambiental despliegan intentar explicar la devastación ambiental contemporánea y, posteriormente, desde esta crítica impotente y presa de la lógica del mercado y del valor como forma social, pasa a estructurar los imaginarios hegemónicos de la sustentabilidad. En este sentido, el presente estudio logró argumentar sobre la necesidad del discurso crítico y científico de Karl Marx para pensar la devastación ambiental y las condiciones objetivas de posiblidad de un capitalismo ecológico; así como se logró abordar la dimensión ecológica y político-libertaria del pensamiento de Marx y la tarea de desarrollarlo para romper con las miradas hegemónicas de la sustentabilidad y superar las serie de tergiversaciones e imprecisiones que desde fuera y dentro del marxismo se ha hecho ante una presunta mirada antiecológica de Marx. El estudio concluyó que si bien la lucha por el ambiente se ha vuelta algo urgente, este frente no sustituye al de la lucha de clases; es decir que, la contradicción entre el capital y la naturaleza, no subordina a la contradicción entre capital y trabajo, sino que, al contrario, la reactualiza. Por lo tanto, la vigencia del discurso crítico de Marx es esencial, en su génesis y desarrollo, para poder realizar una crítica ecológica a la economía y política del capitalismo contemporáneo.
O desenvolvimento histórico do capitalismo contemporâneo produziu uma crise ambiental de dimensões globais. O predomínio da tecnologia capitalista de natureza nociva determina o desdobramento das forças produtivas do capital que exploram e poluem a natureza de formas nunca antes vistas. Nesse contexto, o presente estudo se propôs a avançar na reconstrução da veia ecológica do marxismo a partir do discurso crítico de Marx, distanciando-se tanto do imaginário hegemônico da sustentabilidade quanto das posições dominantes dentro do ecomarxismo. Seguiu-se uma análise exploratória de documentos para poder apresentar os argumentos que tanto a economia convencional como a economia ambiental utilizam na tentativa de explicar a devastação ambiental contemporânea e, posteriormente, desta crítica impotente e presa à lógica do mercado e do valor como meio social. forma, segue estruturando os imaginários hegemônicos de sustentabilidade. Nesse sentido, o presente estudo conseguiu argumentar sobre a necessidade de o discurso crítico e científico de Karl Marx pensar sobre a devastação ambiental e as condições objetivas de possibilidade de um capitalismo ecológico; assim como foi possível abordar a dimensão ecológica e político-libertária do pensamento de Marx e a tarefa de desenvolvê-lo para romper com as visões hegemônicas de sustentabilidade e superar a série de distorções e imprecisões que foram feitas de fora e dentro do marxismo antes. um suposto olhar antiecológico de Marx. O estudo concluiu que embora a luta pelo meio ambiente tenha se tornado urgente, esta frente não substitui a da luta de classes; Em outras palavras, a contradição entre capital e natureza não subordina a contradição entre capital e trabalho, mas, pelo contrário, a atualiza. Portanto, a validade do discurso crítico de Marx é essencial, em sua gênese e desenvolvimento, para poder realizar uma crítica ecológica da economia e da política do capitalismo contemporâneo.