INTRODUCCIÓN: Con el inicio del proceso de reforma psiquiátrica en Brasil a través de la desinstitucionalización, se adoptó la preferencia por el tratamiento psiquiátrico comunitario, insertando al familiar en el tratamiento de esos pacientes, generando sobrecarga y preocupación en relación a la calidad de vida, bienestar y esperanza de esos los cuidadores familiares. OBJETIVOS: Evaluar el bienestar, calidad de vida y esperanza de los cuidadores familiares de personas con esquizofrenia. MÉTODOS: Estudio descriptivo transversal, realizado con 117 familiares de personas esquizofrénicas atendidas en el Centro de Atención Psicosocial en una ciudad de Paraná en Brasil. Se aplicaron los instrumentos de la Organización Mundial de la Salud (WHOQOL-Bref) y la Escala de Esperanza Disposicional. RESULTADOS: Los padres fueron identificados como los principales cuidadores (53,8%), 74,4% representados por el sexo femenino; El 35% presentaba entre cuatro y siete años de estudio; El 97,4% de los cuidadores mantenían contacto diario con el familiar esquizofrénico, con promedio de tiempo actuando como cuidador de 13,4 años. En cuanto a la puntuación obtenida en el WHO-5, el 94,9% presentó por debajo de 20 puntos. En la escala WHOQOL-Bref, se observó que el dominio de relaciones sociales y el dominio psicológico fueron los que obtuvieron menor puntuación, m = 2,8 y m = 3,2, respectivamente. En el instrumento Escala de Esperanza Disposicional, el 77,8% de la muestra presentó una puntuación por debajo de 32 puntos. CONCLUSIÓN: El estudio trae avances significativos para el conocimiento en torno al cuidador familiar de personas con esquizofrenia y sus principales aprehensiones en relación a la calidad de vida, bienestar y esperanza, así como el subsidio para la reformulación de los servicios y políticas de salud mental.
INTRODUÇÃO: Com início do processo de reforma psiquiátrica no Brasil através da desinstitucionalização, foi adotado a preferência pelo tratamento psiquiátrico comunitário, inserindo o familiar no tratamento desses pacientes, gerando sobrecarga e preocupação em relação à qualidade de vida, bem-estar e esperança desses cuidadores familiares. OBJETIVOS: Avaliar o bem-estar, qualidade de vida e esperança dos cuidadores familiares de pessoas com esquizofrenia. MÉTODOS: Estudo descritivo transversal, realizado com 117 familiares de pessoas esquizofrênicas atendidas no Centro de Atenção Psicossocial em uma cidade do Paraná no Brasil. Foram aplicados os instrumentos World Health Organization 5-Item Well-Being (WHO-5), World Health Organization Quality of Life Abreviado (WHOQOL-Bref) e Escala de Esperança Disposicional. RESULTADOS: Os pais foram identificados como os principais cuidadores (53,8%), 74,4% representados pelo sexo feminino; 35% apresentavam entre quatro e sete anos de estudo; 97,4% dos cuidadores mantinham contato diário com o familiar esquizofrênico, com média de tempo atuando como cuidador de 13,4 anos. Em relação à pontuação obtida no WHO-5, 94,9% apresentaram abaixo de 20 pontos. Na escala WHOQOL-Bref, observou-se que o domínio de relações sociais e o domínio psicológico foram os que obtiveram menor escore, m=2,8 e m=3,2, respectivamente. No instrumento Escala de Esperança Disposicional, 77,8% da amostra apresentou pontuação abaixo de 32 pontos. CONCLUSÃO: O estudo trouxe avanços significativos para o conhecimento em torno do cuidador familiar de pessoas com esquizofrenia e suas principais apreensões em relação a qualidade de vida, bem-estar e esperança, bem como o subsídio para a reformulação dos serviços e políticas de saúde mental.
BACKGROUND: With the beginning of the process of psychiatric reform in Brazil through the deinstitutionalization, the preference was adopted for community psychiatric treatment, inserting the family member in the treatment of these patients, generating overload and a concern regarding the quality of life, well-being and hope of these patients family caregivers. AIM: To evaluate the well-being, quality of life and hope of family caregivers of people with schizophrenia. METHODS: A descriptive cross-sectional study was carried out with 117 relatives of schizophrenic patients attending the Psychosocial Care Center in a city of Paraná, Brazil. The World Health Organization 5-Item Well-Being (WHO-5), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref) and Dispositional Scale of Hope instruments were applied. RESULTS: Parents were identified as the main caregivers (53.8%), 74.4% were female; 35% had between four and seven years of study; 97.4% of the caregivers had daily contact with the schizophrenic relative, with an average of 13.4 years of care. Regarding the WHO-5 score, 94.9% presented below 20 points. In the WHOQOL-Bref scale, it was observed that the domain of social relations and the psychological domain were those with the lowest score, m = 2.8 and m = 3.2, respectively. In the Dispositional Scale of Hope, 77.8% of the sample had a score below 32 points. CONCLUSION: The study has made significant advances in the knowledge about the family caregiver of people with schizophrenia and their main apprehensions regarding quality of life, well-being and hope, as well as the subsidy for the reformulation of mental health services and policies.