Foi realizado um levantamento sobre uso de psicotrópicos entre estudantes da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Amazonas, Manaus, Brasil, em uma amostra de 521 alunos. O "uso na vida" de álcool foi relatado por 87,7% dos estudantes (IC95%: 85,34-90,06) e o de tabaco por 30,7% (IC 95%: 27,39-34,01), sendo o último maior entre estudantes do sexo masculino (39,7%; IC95%: 33,33-46,01). As substâncias ilegais mais usadas foram: solventes (11,9%; IC95%: 9,57-14,23), maconha (9,4%; IC95%: 7,30-11,50), anfetamínicos e ansiolíticos (ambos com 9,2%; IC95%: 7,12-11,28), cocaína (2,1%; IC95%: 1,07- 3,13) e alucinógenos (1,2%; IC95%: 0,42-1,98). O principal motivo relatado para o uso de drogas ilegais foi a curiosidade. O "uso na vida" de esteróides anabolizantes foi citado por 2,1% dos estudantes. O uso abusivo de álcool nos últimos 30 dias foi relatado por 12,4% dos universitários. Entre os eventos ocorridos após a ingestão de bebidas alcoólicas, os estudantes citaram envolvimento em briga (4,7%), acidentes (2,4%), faltaà escola (33,7%), falta ao trabalho (11,8%) e condução de veículos (47,3%). A opinião sobre as drogas e o padrão de uso dos estudantes não diferem muito dos estudos semelhantes em outras regiões do Brasil.
A survey was conducted with 521 undergraduate health sciences students from the Federal University in Amazonas, Manaus, Brazil. Lifetime alcohol consumption was reported by 87.7% students, as compared to 30.7% for tobacco, with the latter reported more frequently by males (39.7%). The most common illicit drugs were solvents (11.9%), marijuana (9.4%), amphetamines and anxiolytics (9.2% each), cocaine (2.1%), and hallucinogens (1.2%). The main reason for illicit drug use was curiosity. Lifetime use of anabolic steroids was reported by 2.1% of the students. Alcohol abuse in the previous 30 days was reported by 12.4% of the students. Events following drinking included: fights (4.7%), accidents (2.4%), classroom absenteeism (33.7%), and job absenteeism (11.8%). Another important finding was that 47.3% of students drove after drinking. Opinions on drug abuse and patterns agree with those from similar studies in other regions of Brazil.