RESUMO Objetivo Estabelecer uma classificação em subgrupos com sintomatologia e funcionalidade, envolvendo voluntárias com lombalgia crônica inespecífica, para melhor clareza das definições diagnósticas funcionais e terapêuticas. Métodos Estudo observatório, quantitativo, transversal, com população de 62 estudantes universitárias, entre 18 e 30 anos, com média de idade 21,40 (±2,4) anos, apresentando dor lombar inespecífica há mais de três meses. Foram utilizados três questionários para a divisão dos subgrupos: STarT Back Screening, Índice de Incapacidade Oswestry e FABQ-Brasil, avaliação de EVA, testes ortopédicos de Lasègue, Slump Test, Sinais das Pontas, Manobra de Valsalva e avaliação do limiar de dor no músculo íliocostal lombar direito e esquerdo. Resultados Todas as voluntárias incluídas no estudo apresentam lombalgia crônica. A maioria com 50% de índice de massa corporal normal, sendo que 54,8% são sedentárias e, das que praticam atividade física, 14,5% fazem musculação. O Slump Test (35,5%) mostrou-se mais confiável do que o teste de Lasègue (21%). Na avaliação, as voluntárias relataram intensidade de dor moderada (72,6%) e com média do limiar da dor à pressão sobre o músculo íliocostal lombar direito de 6,37 kgf e esquerdo de 6,14 kgf. Nos questionários, 85,5% mostrou-se com pontuação de baixo risco, ou seja, um bom prognóstico para o tratamento da dor e 91,9% com incapacidade mínima. O maior grupo de hipótese de tratamento é a estabilização (29,0%). Conclusão O método de tratamento da classificação de subgrupos norteia para melhores perspectivas semiológicas e de definição do tratamento fisioterapêutico de predileção clínica para cada caso. Nível de Evidência III; Estudo diagnóstico.
ABSTRACT Objective To establish a classification in subgroups with symptoms and functionality involving volunteers with nonspecific chronic low back pain for better clarity of functional and therapeutic diagnostic definitions. Methods Observational, quantitative, cross-sectional study with population of 62 university students between 18 and 30 years of age, with a mean age of 21.40 (± 2.40) years, presenting nonspecific lumbar pain for more than three months. Three questionnaires were used for the division into subgroups: STarT Back Screening, the Oswestry Disability Index, and FABQ-Brasil, the VAS evaluation, orthopedic tests: Lasègue’s, Slump test, de Sèze test, Valsalva maneuver, and evaluation of the pain threshold of the right and left iliocostal lumbar muscles. Results All the volunteers included in the study had chronic back pain. Most of them (50%) had normal body mass index, 54.8% were sedentary, and of those who were physically active, 14.5% did body building. The Slump test (35.5%) proved to be more reliable than Lasègue’s test (21%). In the evaluation, the volunteers reported moderate pain intensity (72.6%) and the mean pressure pain threshold was 6.37 kgf and 6.14 kgf for the right and left iliocostal muscles, respectively. In the questionnaires, 85.5% had a low-risk score, that is, a good prognosis for pain treatment, and 91.9% had minimum disability. The largest treatment hypothesis group was stabilization (29.0%). Conclusion The method of treatment subgroup classification is a guide towards better semiological perspectives and the definition of the clinically preferred physiotherapeutic treatment for each case. Level of Evidence III; Diagnostic study.
RESUMEN Objetivo Establecer una clasificación en subgrupos con sintomatología y funcionalidad, involucrando a voluntarias con lumbalgia crónica inespecífica para mejor claridad de las definiciones diagnósticas funcionales y terapéuticas. Métodos Estudio observatorio, cuantitativo, transversal, con población de 62 estudiantes universitarias, entre 18 y 30 años, con promedio de edad de 21,40 (± 2,40) años, presentando dolor lumbar inespecífico desde hace más de tres meses. Fueron utilizados tres cuestionarios para la subdivisión de los subgrupos: STarT Back Screening, Índice de Incapacidad Oswestry y FABQ-Brasil, evaluación de Eva, pruebas ortopédicas de Lasègue, Slump Test, señales de las puntas, maniobra de Valsalva y evaluación del umbral de dolor en el músculo iliocostal derecho e izquierdo. Resultados Todas las voluntarias incluidas en el estudio presentan lumbalgia crónica. La mayoría con 50% de índice de masa de cuerpo normal, siendo que 54,8% son sedentarias y, de las que practican actividad física, 14,5% hace musculación. El Slump Test (35,5%) se mostró más confiable que el Test de Lasègue (21%). En la evaluación, las voluntarias relataron intensidad de dolor moderada (72,6%) y con el promedio del umbral de dolor a la presión sobre el músculo iliocostal lumbar derecho de 6,37 kgf e izquierdo de 6,14 kgf. En los cuestionarios, 85,5% se mostró con puntuación de bajo riesgo, o sea, un buen pronóstico para el tratamiento de dolor y 91,9% con incapacidad mínima. El mayor grupo de hipótesis de tratamiento es la estabilización (29,0%). Conclusión El método de tratamiento de la clasificación de subgrupos nortea para mejores perspectivas semiológicas y de definición del tratamiento fisioterapéutico de predilección clínica para cada caso. Nivel de Evidencia III; Estudio diagnóstico.