Este estudo objetivou-se estimar a prevalência de comportamentos de risco à saúde de universitários de uma instituição pública no norte de Minas Gerais. Estudo transversal, com amostragem probabilística por conglomerado em dois estágios. Utilizou-se o questionário Youth Risk Behavior Survey (YRBS) para avaliar comportamentos de risco à saúde relacionados à: segurança pessoal, intenção de suicídio, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, comportamento sexual, alimentação e atividade física. As variáveis analisadas foram quantificadas por frequências absolutas e relativas, com correção pelo efeito do desenho (deff). Os comportamentos de risco à saúde foram descritos para cada gênero. A amostra foi de 902 acadêmicos, sendo a maioria do gênero feminino e idade até 21 anos. Os comportamentos de risco que apresentaram as maiores prevalências foram: não uso de cinto de segurança (34,7%), consumo de bebida alcoólica social (45,7%), abusivo (29,2%), ou associado ao uso de automóvel (39,6%), abstenção de preservativo nas relações sexuais no último mês (63,1%), ou na última relação sexual (42,3%), baixo consumo de frutas (87,7%) e consumo de embutidos (47,9%). Concluímos que os jovens apresentaram comportamentos que colocam em risco a sua saúde, destacando-se a alimentação inadequada, com baixo consumo de frutas e consumo de embutidos, o não uso de preservativo em relações sexuais e o consumo de bebida alcoólica, além da exposição simultânea a dois ou mais comportamentos de risco. Sugere-se trabalhos de intervenção e ações educativas no ambiente acadêmico, para minimizar os riscos aos quais os universitários estão expostos.
This study aimed to estimate the prevalence of health risk behaviors of university students in a public institution in the north of Minas Gerais. Cross-sectional study with a random cluster sampling in two stages. It was used the questionnaire Youth Risk Behavior Survey (YRBS) to check the health risk behaviors related to: personal safety, suicide intent, smoking, alcohol consumption and illicit drug use, sexual behavior, nutrition and physical activity. The variables analyzed were quantified by absolute and relative frequencies, with correction for the design effect (deff). The health risk behaviors were described for each gender. The sample consisted of 902 students, mostly female and aged up to 21 years. The risk behaviors that presented highest prevalence were: no use of seat belts (34.7%), social alcohol consumption (45.7%), abusive (29.2%), or associated with automobile use (39.6%), no use of preservative during sexual intercourse in the last month (63.1%), or at the last sexual intercourse (42.3%), low consumption of fruits (87.7%) and embedded consumption ( 47.9%). It was concluded that young people showed behaviors put their health in risk, especially poor diet, low fruit consumption and the high consumption of embedded, the absence of preservatives during sexual intercourses and alcohol consumption, as well as the simultaneous exposure of two or more risk behaviors. It is suggested intervention work and educational activities in the academic environment, to minimize the risks which the students are exposed.