Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre o desenvolvimento de ações intersetoriais entre escola/serviços de saúde da atenção primária à saúde (APS) e o reconhecimento de uma fonte usual do cuidado de APS entre adolescentes brasileiros. Trata-se de um estudo transversal, a partir da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015, realizado com 97.903 adolescentes, com amostragem complexa. A associação entre ações intersetoriais entre serviços de APS e escolas e o reconhecimento da fonte usual do cuidado da APS foram estimadas por meio da razão de prevalência (RP), com uso do modelo de regressão logística, sendo considerado o fator de ponderação amostral, por meio do Stata 14.0 Dos adolescentes analisados, 72,8% estudavam em escolas que desenvolviam ações intersetoriais com os serviços de APS. Entre esses, observou-se associação entre o reconhecimento da fonte usual do cuidado da APS e ações intersetoriais (RP = 1,11; IC95%: 1,08-1,14). Quando analisado para ações do Programa Saúde na Escola (RP = 1,40; IC95%: 1,37-1,43) e o desenvolvimento de ações entre a escola e os serviços de APS (RP = 1,08; IC95%: 1,05-1,12). Os resultados mostram que existe uma associação positiva entre o reconhecimento dos serviços de APS como uma fonte usual do cuidado e as ações intersetoriais. Entretanto, existem desafios na articulação entre os setores de saúde e educação, na perspectiva de uma prática que se configura como intersetorial, para a implementação das ações de prevenção e de promoção da saúde ao adolescente na escola. Envolvem, ainda, maior conhecimento sobre a percepção dos adolescentes sobre a qualidade do serviço ofertado pelas unidades de saúde. Resumo escolaserviços (APS brasileiros Tratase Trata transversal 2015 97903 97 903 97.90 complexa RP, RP , (RP) logística amostral 140 14 0 14. analisados 728 72 8 72,8 esses observouse observou 1,11 111 1 11 IC95% IC95 IC 1,081,14. 108114 1,08 1,14 . 08 1,08-1,14) 1,40 40 1,371,43 137143 1,37 1,43 37 43 1,37-1,43 108 1,051,12. 105112 1,05 1,12 05 12 1,05-1,12) Entretanto educação intersetorial Envolvem ainda 201 9790 9 90 97.9 7 72, 1,1 IC9 081 1,081,14 10811 1,0 114 1,08-1,14 1,4 4 371 1,371,4 13714 137 1,3 143 3 1,37-1,4 10 051 1,051,12 10511 105 112 1,05-1,12 20 979 97. 1, 1,081,1 1081 1,08-1,1 1,371, 1371 13 1,37-1, 1,051,1 1051 1,05-1,1 2 1,081, 1,08-1, 1,371 1,37-1 1,051, 1,05-1, 1,081 1,08-1 1,37- 1,051 1,05-1 1,08- 1,05-
Resumen: Este estudio tuvo como objetivo analizar la asociación entre el desarrollo de acciones intersectoriales entre el colegio/servicios de salud de la atención primaria de salud (APS) y el reconocimiento de un recurso habitual de atención de la APS entre los adolescentes brasileños. Se trata de un estudio transversal, basado en la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (2015) realizada a 97.903 adolescentes, con muestreo complejo. La asociación entre las acciones intersectoriales entre los colegios/servicios de APS y el reconocimiento de un recurso habitual de atención de la APS se estimaron por la razón de prevalencia (RP), a partir del modelo de regresión logística y del factor de ponderación de la muestra mediante el Stata 14.0 El 72,8% de los adolescentes estudiaban en colegios que desarrollaron acciones intersectoriales con los servicios de APS. Entre los estudiantes de colegios que desarrollaron acciones intersectoriales, se observó una asociación entre el reconocimiento de recurso habitual de atención de APS y las acciones intersectoriales (RP = 1,11; IC95%: 1,08-1,14). En el análisis de las acciones del Programa Salud en la Escuela (RP = 1,40; IC95%: 1,37-1,43), hubo un desarrollo de acciones entre el colegio y los servicios de APS (RP = 1,08; IC95%: 1,05-1,12). Los resultados apuntan a una asociación positiva entre el reconocimiento de los servicios de APS como recurso habitual de atención y las acciones intersectoriales. Sin embargo, se encuentran desafíos en la articulación entre los sectores de salud y educación desde una acción intersectorial para implementar acciones de prevención y promoción de la salud para adolescentes escolares. Esto también implica un mayor conocimiento sobre la percepción de los adolescentes sobre la calidad del servicio que prestan los centros de salud. Resumen colegioservicios (APS brasileños transversal 2015 (2015 97903 97 903 97.90 complejo colegiosservicios RP, RP , (RP) 140 14 0 14. 728 72 8 72,8 1,11 111 1 11 IC95% IC95 IC 1,081,14. 108114 1,08 1,14 . 08 1,08-1,14) 1,40 40 1,371,43, 137143 1,37 1,43 37 43 1,37-1,43) 108 1,051,12. 105112 1,05 1,12 05 12 1,05-1,12) embargo escolares 201 (201 9790 9 90 97.9 7 72, 1,1 IC9 081 1,081,14 10811 1,0 114 1,08-1,14 1,4 4 371 1,371,43 13714 137 1,3 143 3 1,37-1,43 10 051 1,051,12 10511 105 112 1,05-1,12 20 (20 979 97. 1, 1,081,1 1081 1,08-1,1 1,371,4 1371 13 1,37-1,4 1,051,1 1051 1,05-1,1 2 (2 1,081, 1,08-1, 1,371, 1,37-1, 1,051, 1,05-1, ( 1,081 1,08-1 1,371 1,37-1 1,051 1,05-1 1,08- 1,37- 1,05-
Abstract: This study aimed to analyze the association between the development of intersectoral actions between school/primary health care (PHC) services and the recognition of a usual source of care of PHC among Brazilian adolescents. This is a cross-sectional study, from the Brazilian National Survey of School Health (2015) conducted with a complex sampling of 97,903 adolescents. The association between intersectoral actions between PHC services and schools and the recognition of a usual source of care of PHC were estimated by the prevalence ratio (PR), using the logistic regression model and considering the sample weight factor with Stata 14.0 Of the analyzed adolescents, 72.8% of them studied in schools that developed intersectoral actions with PHC services. Among adolescent students from schools that developed intersectoral actions, an association was observed between the recognition of usual source of care of PHC and intersectoral actions (PR = 1.11; 95%CI: 1.08-1.14). When analyzed for actions of the School Health Program (PR = 1.40; 95%CI: 1.37-1.43), and the development of actions between the school and PHC services (PR = 1.08; 95%CI: 1.05-1.12). The results show that there is a positive association between the recognition of PHC services as a usual source of care and intersectoral actions. However, from the perspective of an intersectoral practice, there are challenges in the articulation between health and education sectors for implementing prevention and promoting adolescent health in school. They involve greater knowledge about the adolescents’ perception of the quality of the service offered by health units. Abstract schoolprimary primary (PHC adolescents crosssectional cross sectional 2015 (2015 97903 97 903 97,90 PR, PR , (PR) 140 14 0 14. 728 72 8 72.8 1.11 111 1 11 95%CI 95CI CI 95 1.081.14. 108114 1.08 1.14 . 08 1.08-1.14) 1.40 40 1.371.43, 137143 1.37 1.43 37 43 1.37-1.43) 108 1.051.12. 105112 1.05 1.12 05 12 1.05-1.12) However practice units 201 (201 9790 9 90 97,9 7 72. 1.1 081 1.081.14 10811 1.0 114 1.08-1.14 1.4 4 371 1.371.43 13714 137 1.3 143 3 1.37-1.43 10 051 1.051.12 10511 105 112 1.05-1.12 20 (20 979 97, 1. 1.081.1 1081 1.08-1.1 1.371.4 1371 13 1.37-1.4 1.051.1 1051 1.05-1.1 2 (2 1.081. 1.08-1. 1.371. 1.37-1. 1.051. 1.05-1. ( 1.081 1.08-1 1.371 1.37-1 1.051 1.05-1 1.08- 1.37- 1.05-