Objetivo analisar a tendência e a distribuição espacial de algumas doenças de notificação compulsória em gestantes. Método estudo ecológico, com dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, das incidências das seis doenças de notificação mais frequentes em gestantes. O modelo de Prais-Winsten foi utilizado para a análise da tendência classificada em estável, decrescente e crescente, segundo macrorregiões. Para a análise espacial, foram calculadas as incidências distribuídas em percentis, em mapas coropléticos, por Regiões de Saúde. Resultados as infecções mais frequentes foram sífilis, dengue, Human Immunodeficiency Virus, influenza, hepatites e toxoplasmose. A incidência para sífilis, toxoplasmose, dengue e Human Immunodeficiency Virus aumentou 30,8%, 30,4%, 15,4% e 2,6% ao ano, em média, respectivamente. Em média, ao ano, a incidência de sífilis aumentou 40,5% na Macrorregional Norte e 38% na Macrorregional Noroeste. A análise espacial mostrou, no último quadriênio, incidência elevada para dengue, sífilis e infecção pelo Human Immunodeficiency Virus que chegaram, respectivamente, a 180,2, 141,7 e 100,8 casos por 10.000 nascidos vivos. Conclusão houve aumento da incidência de infecção em gestantes por sífilis, toxoplasmose e Human Immunodeficiency Virus, com diferenças em sua distribuição espacial, indicando que esses agravos devem ser prioridade no atendimento à gestante em regiões mais acometidas.
Objective to analyze the trend and spatial distribution of some diseases that require compulsory notification in pregnant women. Method ecological study, with data from the National Notifiable Diseases Surveillance System, of the incidence of the six most frequent diseases that, require compulsory notification, in pregnant women. The Prais-Winsten model was used to analyze the trend classified as stable, decreasing and increasing, according to macro-regions. For the spatial analysis, the incidences distributed in percentiles, in choropleth maps, by Health Regions were calculated. Results the most frequent infections were syphilis, dengue, Human Immunodeficiency Virus, influenza, hepatitis and toxoplasmosis. Incidence increased by 30.8%, 30.4%, 15.4% and 2.6%, on average, for syphilis, toxoplasmosis, dengue and Human Immunodeficiency Virus, respectively. On average, the incidence of syphilis increased by 40.5% in Macro-regional North and 38% in Macro-regional Northwest. The spatial analysis showed, in the last four years, high incidence of dengue, syphilis and infection by Human Immunodeficiency Virus, which reached 180.2, 141.7 and 100.8 cases per 10,000 live births, respectively. Conclusion there were increased incidences of infection in pregnant women due to syphilis, toxoplasmosis and Human Immunodeficiency Virus, with differences in their spatial distribution, indicating that these diseases should be a priority in the care of pregnant women in more affected regions.
Objetivo analizar la tendencia y la distribución espacial de algunas enfermedades de notificación obligatoria en gestantes. Método estudio ecológico, con datos del Sistema Nacional de Agravios de Notificación, de las incidencias de las seis enfermedades de notificación más frecuentes en gestantes. El modelo de Prais-Winsten fue utilizado para el análisis de la tendencia clasificada en estable, decreciente y creciente, según macrorregiones. Para el análisis espacial, se calcularon las incidencias, distribuidas en percentiles, en mapas coropléticos, por Regiones de Salud. Resultados las infecciones más frecuentes fueron sífilis, dengue, Human Immunodeficiency Virus, influenza, hepatitis y toxoplasmosis. Hubo aumento de la incidencia para sífilis, toxoplasmosis, dengue y Human Immunodeficiency Virus de 30,8%, 30,4%, 15,4% y 2,6% al año, en promedio, respectivamente. En promedio, al año, la incidencia de sífilis aumentaron un 40,5% en la Macrorregional Norte y un 38% en el Noroeste. El análisis espacial mostró, en el último cuadrienio, incidencias elevadas para dengue, sífilis e infección por el Human Immunodeficiency Virus que llegaron, respectivamente, a 180,2, 141,7 y 100,8 casos por 10.000 nacidos vivos. Conclusión hubo aumento de la incidencia de infección en gestantes por sífilis, toxoplasmosis y Human Immunodeficiency Virus, con diferencias en su distribución espacial, indicando que esos agravios deben ser prioridad en la atención a la gestante en regiones más acometidas.