This essay discusses the Common National Curriculum Base as a device that aproximattes education and market, evidenced by the exaltation of the notion of socio-emotional skills, and it regulates the difference, demonstrated in the deletion of gender and sexual orientation themes in its text. We transversalize school psychology from a critical perspective and decolonial studies as epistemologies that converge to the (re)construction of education as a human right. We design the Base as coalition of conservative forces (market and moral) that engender a mechanism that represents and synthesizes an educational policy in which the interweaving between socio-emotional skills and sexual and gender diversity is expressed, so that in the game of talk/silence, show/erase, the possibilities of existence are captured by sexist, machist, heterocentric, racist, capacitist, homophobic, transphobic, xenophobic logics. Psychology in interface with education is challenged to deal with the disputes and contradictions existing in the context of the current neoliberal and ultra-reactionary advances on the school and resistance movements and the creation of more plural modes of existence, egalitarian and just, in the task of forming democratic subjects and contributing to the democratization of scientific knowledge, making it a power for marginalized populations.
Este ensayo discute la Base Nacional Común Curricular como dispositivo tanto de aproximación entre la educación y el mercado, evidenciada por la exaltación de la noción de competencias socioemocionales, como de regulación de la diferencia, demostrada en la supresión de las temáticas de género y orientación sexual en su texto. Transversalizamos psicología escolar de perspectiva crítica y estudios decoloniales como epistemologías que convergen para la (re)construcción de la educación como derecho humano. Dimensionamos la Base como coalición de fuerzas conservadoras (del mercado y de la moral) que engendran un mecanismo que representa y sintetiza una política educativa que imbrica competencias socioemocionales y diversidad sexual y de género, de modo que, en el juego de hablar/callar, mostrar/borrar, las posibilidades de existencia son capturadas por lógicas sexistas, machistas, heterocentradas, racistas, capacitistas, homófobas, transfóbicas, xenófobas. La psicología en interfaz con la educación es desafiada a lidiar con las disputas y contradicciones relativas a los ataques neoliberales y ultrarreacionarias sobre la escuela y de los movimientos de resistencia y creación de modos de existencia más plurales, igualitarios y justos, en la tarea de formar sujetos democráticos y contribuir a la democratización del conocimiento científico, convirtiéndolo en potencia para las poblaciones marginadas.
Este ensaio discute a Base Nacional Comum Curricular como dispositivo tanto de aproximação entre a educação e o mercado, evidenciada pela exaltação da noção de competências socioemocionais, quanto de regulação da diferença, demonstrada no apagamento das temáticas de gênero e orientação sexual em seu texto. Transversalizamos aportes da psicologia escolar de perspectiva crítica e dos estudos decoloniais como epistemologias que convergem para contribuir com a (re)construção da educação como direito humano. Dimensionamos a Base como uma coalizão de forças conservadoras (do mercado e da moral) que engendram um mecanismo que representa e sintetiza uma política educacional que expressa as imbricações entre competências socioemocionais e diversidade sexual e de gênero, de modo que, no jogo de falar/calar, mostrar/apagar, as possibilidades de existência são capturadas por lógicas sexistas, machistas, heterocentradas, racistas, capacitistas, homofóbicas, transfóbicas, xenofóbicas. A psicologia em interface com a educação é desafiada a lidar com as disputas e contradições existentes no contexto das atuais investidas neoliberais e ultrarreacionárias sobre a escola e dos movimentos de resistência e criação de modos de existência mais plurais, igualitários e justos, na tarefa de formar sujeitos democráticos e contribuir para a democratização do conhecimento científico, tornando-o potência para as populações marginalizadas.