Abstract: To analyze the temporal trend of the late maternal mortality ratio (LMMR) in Brazil and its geographic regions in the period from 2010 to 2019, an ecological time series study was conducted. Data related to late maternal mortality from information systems of the Brazilian Ministry of Health were used. Statistical analysis used Prais-Winsten autoregressive models. A total of 1,470 late maternal deaths were reported in Brazil, resulting in an LMMR of 5 deaths per 100,000 live births. The late maternal mortality records revealed regional disparities, with the lowest index in the North (3.5/100,000 live births) and the highest in the South (8.3/100,000 live births). The LMMR showed an increasing trend in the country, with a general increase in the LMMR in the period and a mean annual percentage variation of 9.79% (95%CI: 4.32; 15.54). The Central-West region led this increase, with a mean annual percentage change of 26.06% (95%CI: 16.36; 36.56), followed by the North and Northeast regions, with 23.5% (95%CI: 13.93; 33.88). About 83% of the reported late maternal deaths were investigated, and 65.6% were corrected by the Maternal Mortality Committees. These findings highlight the relevance of late maternal mortality as an important indicator for maternal health, which is often invisible. The increase in the LMMR result from the improvement in the quality of the registration of these deaths in recent years in Brazil, and especially from the work of investigating deaths. The fragility of reporting with regional disparities points to the need for a more comprehensive approach that promotes equity and prevention of avoidable late maternal mortality. Abstract (LMMR 201 2019 conducted PraisWinsten Prais Winsten models 1470 1 470 1,47 100000 100 000 100,00 births 3.5/100,000 35100000 3 (3.5/100,00 8.3/100,000 83100000 8 (8.3/100,00 . country 979 9 79 9.79 95%CI 95CI CI 95 (95%CI 4.32 432 4 32 15.54. 1554 15.54 15 54 15.54) CentralWest Central West 2606 26 06 26.06 16.36 1636 16 36 36.56, 3656 36.56 , 56 36.56) 235 23 23.5 13.93 1393 13 93 33.88. 3388 33.88 33 88 33.88) 83 investigated 656 65 6 65.6 Committees health invisible 20 147 47 1,4 10000 10 00 100,0 3.5/100,00 3510000 (3.5/100,0 8.3/100,00 8310000 (8.3/100,0 97 7 9.7 4.3 43 155 15.5 260 2 0 26.0 16.3 163 365 36.5 23. 13.9 139 338 33.8 65. 14 1, 1000 100, 3.5/100,0 351000 (3.5/100, 8.3/100,0 831000 (8.3/100, 9. 4. 15. 26. 16. 36. 13. 33. 3.5/100, 35100 (3.5/100 8.3/100, 83100 (8.3/100 3.5/100 3510 (3.5/10 8.3/100 8310 (8.3/10 3.5/10 351 (3.5/1 8.3/10 831 (8.3/1 3.5/1 35 (3.5/ 8.3/1 (8.3/ 3.5/ (3.5 8.3/ (8.3 3.5 (3. 8.3 (8. 3. (3 8. (8 (
Resumo: Com o propósito de analisar a tendência temporal da razão de mortalidade materna tardia (RMMT) no Brasil e suas regiões geográficas no período de 2010 a 2019, conduziu-se um estudo ecológico de série temporal. Foram utilizados dados relacionados à mortalidade materna tardia, provenientes de sistemas de informação do Ministério da Saúde. A análise estatística empregou modelos autorregressivos de Prais-Winsten. Foram notificados 1.470 óbitos maternos tardios no Brasil, resultando em uma RMMT de 5 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. Os registros de mortalidade materna tardia revelaram disparidades regionais com o menor índice na Região Norte (3,5/100 mil nascidos vivos) e o maior na Região Sul (8,3/100 mil nascidos vivos). Houve tendência crescente da RMMT no país, com aumento geral no período e variação percentual média anual de 9,79% (IC95%: 4,32; 15,54). A Região Centro-oeste liderou esse aumento, com variação percentual média anual de 26,06% (IC95%: 16,36; 36,56), seguida pelas regiões Norte e Nordeste, com 23,5% (IC95%: 13,93; 33,88). Cerca de 83% das mortes maternas tardias declaradas foram investigadas, sendo que 65,6% foram corrigidas pelos Comitês de Mortalidade Materna. Esses achados ressaltam a relevância da mortalidade materna tardia como um indicador de importância para a saúde materna muitas vezes invisibilizado. O aumento da RMMT verificado pode ser resultado da melhoria da qualidade do registro desses óbitos nos últimos anos no Brasil, sobretudo do trabalho de investigação dos óbitos. A fragilidade das notificações com as disparidades regionais aponta a necessidade de uma abordagem abrangente que promova equidade e prevenção de mortalidade materna tardia evitáveis. Resumo (RMMT 201 2019 conduziuse conduziu se Saúde PraisWinsten. PraisWinsten Prais Winsten. Winsten Prais-Winsten 1470 1 470 1.47 10 vivos 3,5/100 35100 3 (3,5/10 8,3/100 83100 8 (8,3/10 . país 979 9 79 9,79 IC95% IC95 IC (IC95% 4,32 432 4 32 15,54. 1554 15,54 15 54 15,54) Centrooeste Centro oeste 2606 26 06 26,06 16,36 1636 16 36 36,56, 3656 36,56 , 56 36,56) Nordeste 235 23 23,5 13,93 1393 13 93 33,88. 3388 33,88 33 88 33,88) 83 investigadas 656 65 6 65,6 Materna invisibilizado evitáveis 20 147 47 1.4 3,5/10 3510 (3,5/1 8,3/10 8310 (8,3/1 97 7 9,7 IC9 (IC95 4,3 43 155 15,5 260 2 0 26,0 16,3 163 365 36,5 23, 13,9 139 338 33,8 65, 14 1. 3,5/1 351 (3,5/ 8,3/1 831 (8,3/ 9, (IC9 4, 15, 26, 16, 36, 13, 33, 3,5/ 35 (3,5 8,3/ (8,3 (IC 3,5 (3, 8,3 (8, 3, (3 8, (8 (
Resumen: Con el objetivo de evaluar la tendencia temporal de la tasa de mortalidad materna tardía (TMMT) en Brasil y sus regiones geográficas para el período de 2010 a 2019, se realizó un estudio de serie temporal ecológica. Se utilizaron datos relacionados con la mortalidad materna tardía de los sistemas de información del Ministerio de la Salud de Brasil. El análisis estadístico empleó modelos de regresión de Prais-Winsten. Hubo 1.470 muertes maternas tardías en Brasil, lo que resultó en una TMMT de 5 muertes por cada 100.000 nacidos vivos. Los registros de mortalidad materna tardía revelaron disparidades regionales con la tasa más baja en la Región Norte (3,5/100.0000 nacidos vivos) y la más alta en la Región Sur (8,3/100.000 nacidos vivos). Hubo una tendencia a aumento de TMMT en el país, con un incremento general de TMMT para el período y una variación media porcentual anual de un 9,79% (IC95%: 4,32; 15,54). La Región Centro-oeste presentó las tasas más elevadas, con una variación media porcentual anual de un 26,06% (IC95%: 16,6; 36,56), seguida de las regiones Norte y Nordeste, con un 23,5% (IC95%: 13,93; 33,88). Aproximadamente el 83% de las muertes materna tardía reportadas fueron investigadas, y el 65,6% fue corregido por los Comités de Mortalidad Materna. Estos hallazgos muestran la relevancia de la mortalidad materna tardía como un indicador de importancia para la salud materna, muchas veces invisibilizada. El incremento en la TMMT encontrada puede deberse a la mejora en la calidad del registro de estas muertes en los últimos años en Brasil, especialmente de la investigación de las muertes. La debilidad de las notificaciones con disparidades regionales apunta a la necesidad de un enfoque más integral que promueva la equidad y la prevención de la mortalidad materna tardía evitable. Resumen (TMMT 201 2019 ecológica PraisWinsten. PraisWinsten Prais Winsten. Winsten Prais-Winsten 1470 1 470 1.47 100000 100 000 100.00 vivos 3,5/100.0000 351000000 3 0000 (3,5/100.000 8,3/100.000 83100000 8 (8,3/100.00 . país 979 9 79 9,79 IC95% IC95 IC (IC95% 4,32 432 4 32 15,54. 1554 15,54 15 54 15,54) Centrooeste Centro oeste elevadas 2606 26 06 26,06 16,6 166 16 6 36,56, 3656 36,56 , 36 56 36,56) Nordeste 235 23 23,5 13,93 1393 13 93 33,88. 3388 33,88 33 88 33,88) 83 investigadas 656 65 65,6 Materna invisibilizada evitable 20 147 47 1.4 10000 10 00 100.0 3,5/100.000 35100000 (3,5/100.00 8,3/100.00 8310000 (8,3/100.0 97 7 9,7 IC9 (IC95 4,3 43 155 15,5 260 2 0 26,0 16, 365 36,5 23, 13,9 139 338 33,8 65, 14 1. 1000 100. 3,5/100.00 3510000 (3,5/100.0 8,3/100.0 831000 (8,3/100. 9, (IC9 4, 15, 26, 36, 13, 33, 3,5/100.0 351000 (3,5/100. 8,3/100. 83100 (8,3/100 (IC 3,5/100. 35100 (3,5/100 8,3/100 8310 (8,3/10 3,5/100 3510 (3,5/10 8,3/10 831 (8,3/1 3,5/10 351 (3,5/1 8,3/1 (8,3/ 3,5/1 35 (3,5/ 8,3/ (8,3 3,5/ (3,5 8,3 (8, 3,5 (3, 8, (8 3, (3 (