Resumen El breve currículo de “Paisaje y sostenibilidad”, una nueva materia optativa implementada en Galicia (noroeste de España), permite al profesorado diseñar sus programaciones didácticas con un alto grado de autonomía, al no tener que someterse a estrictas prescripciones normativas. Esta circunstancia da la oportunidad de analizar y ver cómo influyen en el aula las representaciones sociales (RS) del profesorado sobre su propia práctica docente, la asignatura y el tipo de contexto educativo que favorece la innovación. Este artículo de investigación busca dar respuesta a ello. Identificar cómo tres docentes de educación secundaria conciben la posibilidad de innovar que ofrece esta nueva materia y comprobar en qué medida creen que esto desarrolla actitudes educativas innovadoras en la práctica didáctica. Se trata de un estudio cualitativo. Los datos se obtuvieron a partir de tres entrevistas semiestructuradas, con preguntas abiertas organizadas en bloques. Se analizaron a partir del método de comparaciones constantes. Los tres docentes coincidieron en (1) una visión integral y crítica del contexto educativo; (2) otorgaron importancia a la utilización de métodos activos y un enfoque crítico como clave del éxito de las propuestas; (3) la posibilidad de proporcionar conocimientos específicos en torno al paisaje apoyados en una perspectiva interdisciplinar; (4) asumieron como principal objetivo la identificación del alumnado con sus entornos próximos como una forma de promover su responsabilidad social en esos lugares y, (5) en dos casos explícitamente y de forma más indirecta en el tercero, relacionaron sus propuestas sobre el entorno con elementos patrimoniales, persiguiendo objetivos de aprendizaje diferentes. El análisis de estas representaciones permite avanzar la preeminencia de las disciplinas de referencia del profesorado sobre su vocación de interdisciplinariedad. Además, se observa una tendencia a generar en el alumnado identificaciones con lugares o elementos patrimoniales vinculados a lo estético, lo histórico o lo tradicional.
Resumo O breve currículo de Paisagem e Sustentabilidade, um novo curso eletivo implementado na Galicia (noroeste da Espanha), permite aos professores projetar seus programas didáticos com alto grau de autonomia quando não precisam estar sujeitos a prescrições normativas rígidas. Essa circunstância dá a oportunidade de analisar e ver como influenciam na aula as representações sociais (RS) de professores sobre sua prática de ensino, a matéria e o tipo de contexto educacional que favorece a inovação na sala de aula. Este artigo de investigação busca responder a isso. Identificar como três professores do ensino médio concebem a possibilidade de inovar oferecida por esse novo curso e ver em que medida eles acreditam que isso desenvolve atitudes educativas inovadoras na prática didática. É um estudo qualitativo. Os dados foram obtidos a partir de três entrevistas semiestruturadas, com questões abertas organizadas em blocos. Eles foram analisados pelo método de comparações constantes. Os três professores concordaram em (1) uma visão integral e crítica do contexto educacional; (2) se atribui importância à utilização de métodos ativos e uma abordagem crítica como chave para o sucesso das propostas; (3) a possibilidade de fornecer conhecimentos específicos sobre a paisagem apoiados em uma perspectiva interdisciplinar; (4) assumiram como principal objetivo a identificação de alunos com os seus ambientes próximos como forma de promover sua responsabilidade social nesses lugares e, (5) em dois casos explicita e indiretamente no terceiro, relacionaram suas propostas sobre o meio ambiente com elementos patrimoniais, perseguindo diferentes objetivos de aprendizagem. A análise dessas representações permite avançar a preeminência das disciplinas de referência do corpo docente sobre sua vocação de interdisciplinaridade. Além disso, há uma tendência a gerar nos alunos a identificação com lugares ou elementos ligados à estética, à histórica ou à tradicional.
Abstract The short curriculum titled Landscape and Sustainability, a new optional subject implemented in Galicia (Northwest of Spain), allows teachers to design their didactic programs with an important degree of autonomy when they do not have to be subjected to normative prescriptions. This circumstance allows analyzing and seeing the influence of the teachers’ social representations (SR) in the classroom around their teaching practice, the subject, and the type of educational context that favors innovation. This research article aims to answer that, also to identify how three secondary teachers conceive the innovation possibilities offered by this new subject, and to what extent they believe that this develops innovative educational attitudes in the didactic practice. It is a qualitative study whose data was obtained by applying three semi-structured interviews with open questions organized in blocks. These blocks were analyzed using the constant comparison method. The three teachers coincided with (1) an integral and critical view of the educational context; (2) they gave importance to the use of active methods and a critical approach as the key to success in their proposals; (3) the possibility of providing specific knowledge around the landscape supported by an interdisciplinary perspective; (4) they primarily aimed to have the students identify with their surroundings as a way to promote their social responsibility with those places; and (5) in two cases explicitly, and more indirectly in the third, they linked their proposals about the surroundings with heritage elements, pursuing different learning objectives. The analysis of these representations allows advancing the pre-eminence of the teacher’s disciplines over their interdisciplinary intention. Furthermore, it can be observed a tendency to make up students’ identities with places or heritage elements linked to the aesthetic, historical, or traditional factors.