Resumen: Los objetivos de esta investigación fueron evaluar la inmunocompetencia frente al virus de la leucosis bovina enzoótica (VLBE), virus de la diarrea viral bovina (VDVB) y herpesvirus bovino 1 (HVB-1) asociada con el suministro de calostro materno (CM) y reemplazador de calostro (RC) en terneras desde el nacimiento, así como valorar el efecto de la transferencia pasiva y la lactoterapia sobre la inmunocompetencia de las terneras desde los 55 hasta los 102 días de edad. Cuarenta terneras fueron asignadas sistemáticamente a uno de dos grupos, como sigue: (1) suministro de ≈ 171 g de IgG en 1,8 L de CM (grupo A1, n=20) y (2) suministro de ≈ 150 g de IgG en 1,5 L de RC (grupo A2, n=20). Luego, se incluyó la aplicación de CM intramuscular a los 55 días de edad para formar dos bloques, como sigue: (1) sin CM intramuscular (grupo N0, n=17), (2) con CM intramuscular (grupo N1, n=18) y cuatro combinaciones entre niveles de A × N (A1N0, n=10; A1N1, n=11; A2N0, n=7 y A2N1, n=7). Muestras de sangre, suero, heces o secreción respiratoria fueron analizadas periódicamente mediante pruebas serológicas o reacción en cadena de la polimerasa desde el nacimiento hasta los 102 días de edad. Los títulos de anticuerpos medidos por el porcentaje de inhibición (PI) frente al VLBE, VDVB y HVB-1 fueron mayores y persistentes en el grupo A1 en comparación con el grupo A2, pero la diferencia entre medias no fue significativa. El PI-seronegativo frente al VDVB se asoció significativamente con la ingesta de RC desde los 60 hasta los 81 días de edad. La vacunación aumentó el número de terneras seropositivas frente al VDVB hasta los 102 días de edad en el grupo A2. La lactoterapia no cambió la tendencia de los niveles de anticuerpos frente al VDVB ni de los otros virus. En conjunto, la lactoterapia con CM intramuscular no afectó la inmunocompetencia frente a los virus, pero en terneras calostradas con CM fue mejor que la proveída con RC.
Resumo: Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a imunocompetência contra o vírus da leucose bovina enzoótica (BLV), vírus da diarreia viral bovina (BVDV) ou herpesvírus bovino 1 (BHV-1) associados ao colostro materno (MC) e substituto do colostro (CR) em bezerros desde o nascimento; bem como avaliar a efeito da transferência passiva e da lactoterapia na imunocompetência em bezerros de 55 a 102 dias de idade. Quarenta bezerros foram sistemáticamente designados para um dos dois grupos a seguir: (1) recebeu, via oral, ≈ 171 g de IgG em 1,8 L de colostro materno (CM) (grupo A1, n=20) e (2) recebeu, via oral, ≈ 150 g de IgG em 1,5 L de substituto de colostro (SC) (grupo A2, n=20). Em seguida, foi administrado CM, via intramuscular, aos bezerros com 55 dias de idade para formar dois outros grupos organizados da seguinte forma: (1) sem CM intramuscular (grupo N0, n=17), (2) com CM intramuscular (grupo N1, n=18) e quatro combinações entre os níveis A × N (A1N0, n=10; A1N1, n=11; A2N0, n=7 e A2N1, n=7). Amostras de sangue, soro, fezes ou secreção respiratória foram testadas periódicamente por testes sorológicos ou reação em cadeia da polimerase, desde o nascimento até 102 dias de idade. Os títulos de anticorpos medidos por inibição percentual (PI) contra BLV, BVDV e BHV-1 eram mais altos e persistentes no grupo A1 em comparação com o grupo A2, mas a diferença entre os meios não era significativa. O PI-soronegativo contra BVDV foi significativamente associado ao consumo de SC dos 60 aos 81 dias de idade. A vacinação aumentou o número de bezerros soropositivos BVDV até 102 dias de idade no grupo SC. A colostroterapia não mudou a tendência dos níveis de anticorpos contra BVDV ou os outros vírus. Em geral, a colostroterapia não afetou a imunocompetência contra os vírus, mas o resultado do grupo de bezerros alimentados com CM via oral foi melhor do que aqueles que ingeriram SC.
Abstract: Forty calves were systematically assigned to one of two groups, as follows: (1) supply of ≈ 171 g of IgG in 1.8 L of MC (A1 group A1, n=20) and (2) supply of ≈ 150 g of IgG in 1.5 L of CR (group A2, n=20). Then, the application of intramuscular MC at 55 days of age was included to form two blocks, as follows: (1) without intramuscular MC (group N0, n=17), (2) with intramuscular MC (group N1, n=18) and four combinations between levels of A × N (A1N0, n=10; A1N1, n=11; A2N0, n=7 and A2N1, n=7). Blood, serum, stool or respiratory secretion samples were periodically analyzed by serological tests or polymerase chain reaction from birth to 102 days of age. Antibody titers measured by percent inhibition (PI) against BLV, BVDV, and BHV-1 were higher and more persistent in the group A1 compared to the group A2, but the difference between means was not significant. PI-seronegative BVDV was significantly associated with the intake of CR from 60 to 81 days of age. Vaccination increased the number of BVDV seropositive calves up to 102 days of age in the CR A2. Lactotherapy did not change the trend of antibody levels against BVDV and other viruses. Overall, lactotherapy with intramuscular MC did not affect immunocompetence against viruses, but in calves that ingest MC it was better than the one provided with CR.